Varejo promete retomada em 2017
O setor varejista respira um pouco mais aliviado neste final de ano depois de enfrentar um período duro, mas ainda deve ter que esperar até meados de 2017 para ver uma recuperação mais consistente nos negócios. Em meio à instabilidade do cenário político e econômico de 2016, o setor enfrentou desafios que vão desde o aumento do custo de operação e da inadimplência até a queda propriamente dita nas vendas, resultado, em grande parte, da diminuição do crédito e do desemprego.
O ano de 2016 foi o reflexo de uma política de governo que não funcionou e eclodiu de forma muito dura no mercado nacional, potencializada pela fragilidade que passam as economias de grande parte dos países no mundo. A queda nas vendas impactou os negócios a partir de março e se acentuou ao longo do ano.
Após um período de alavancagem e expansão registrado entre 2014 e 2015, fazer o ajuste e cortar na própria estrutura foi o grande desafio do setor. Para aqueles que estavam com endividamento bancário, pagar as contas no final do mês foi um verdadeiro exercício de criatividade e sobrevivência. Mas os esforços serão compensados: quem reduziu custos, buscou renegociar suas dívidas e se capitalizar certamente está mais apto a voltar a crescer nos próximos meses.
Em tempos difíceis, a superação e busca por alternativas de resultado entraram em campo, o que em geral as grandes cadeias varejistas souberam fazer. É fato que as empresas que dependem muito de importação sofreram ainda com o impacto do câmbio, mas por outro lado àquelas que trabalham em grande parte com produtos nacionais tiveram uma vantagem competitiva para ganhar espaço.
O que esperar para os próximos meses? É possível perceber uma melhora significativa a partir da mudança no cenário político do país pós-impeachment, com a retomada crescente da confiança do consumidor, segundo confirmam os indicadores recentes. Com este fortalecimento da confiança, espera-se um cenário de recuperação do crescimento em 2017, mas que ainda se dará de forma tímida e gradual. Se for contínuo, como esperamos, este leve aquecimento trará resultados a partir do segundo semestre do ano que vem.
Analisando de forma segmentada, podemos observar setores que provavelmente devem se destacar em desempenho, recuperando assim um pouco das perdas registradas ao longo do ano. Entre os segmentos, podemos citar o de telefonia celular, por exemplo. Certamente este ainda será um dos setores que deve registrar mais vendas no final do ano, podendo até aumentar em relação ao mesmo período do ano passado. Outro é o de alimentação, geralmente um setor pouco afetado. Já o vestuário é uma incógnita, seu desempenho depende de uma série de fatores, incluindo os sazonais, o mesmo valendo para os calçados.
Em linhas gerais podemos dizer que a recuperação do varejo vai depender da combinação de três fatores: a retomada das contratações no mercado de trabalho, uma sinalização clara do Banco Central na redução da taxa de juros e de quando e como haverá uma maior flexibilização da concessão do crédito ao consumidor.
Felizmente o Banco Central já tem sinalizado que pode seguir por este caminho nos próximos meses e o crédito, aos poucos, vai sendo reativado. Já a retomada das contratações depende deste reaquecimento dos negócios.
Em geral, as perspectivas para o próximo ano são otimistas. O importante é termos em mente agora que aqueles que enfrentaram este período de ajustes e desafios com determinação e medidas apropriadas, podem esperar bons ventos para 2017.
TÉCNICO TÊXTIL - GERAL - NON WOVEN
7 aO ano de 2016 foi perdido mas deixou uma aprendizagem forte aos empresários brasileiros. Com certeza 2017 será o ano do reerguimento ajuizado da economia brasileira conforme descrição do experiente dr. Vander Giordano.
Chief Technology Officer at Clever Advertising Group
8 aRene Calisto vamos torcer