Vida pessoal versus vida profissional
Eis um mistério da sociedade, pensando bem, o corpo tem inúmeras partes com funções específicas, mas, complementares.
Temos o DNA que é constituído de inúmeras fileiras complementares, no casamento geralmente a dinâmica sempre flui de forma complementar, você percebendo ou não e assim é a grade de ensino na faculdade também, seguimos uma tendência biológica e social de equilíbrio e complementariedade, isso é rico e abundante. A verdade é que temos uma infinidade de exemplos do nosso cotidiano, mas, nem tudo tem sintonia, aqui no Brasil existe o fenômeno água e o óleo aos profissionais, talvez seja um fardo da origem da palavra trabalho que vem de um instrumento de tortura, mas, o fato é que quando se trata de lado pessoal no trabalho é intocável e é ambivalente, pois em casa, o fardo se fortalece:
- Não quero saber de trabalho a partir do momento que piso fora da empresa, chega de chatice, quero festa e segunda me resolvo com a ressaca junto as melhorias que devem ser pensadas para a empresa!
Ou o gestor solta uma ácida olhada quando você parece sorrir menos no trabalho, te fazendo até ficar preocupada com uma possível demissão, será se não é exagero da sua cabeça? Por vias e fatos, nunca deixe o pessoal te influenciar de forma negativa no trabalho, se for positiva, pode até ter alguns parabéns, um abraço aqui e acolá mas, lembre-se de exercer sua função, não que isso seja minha opinião formada, essa é a realidade de um país com o fenômeno água e óleo aos profissionais, é ele é muito mais forte do possamos imaginar.
A gente trabalha, enfrenta vários desafios e geralmente sempre juntos entre a vida pessoal e de trabalho, de fato, não sei quem foi o maluco que resolveu separar o trabalho da vida pessoal afinal ambas estão interligadas e são complementares, é graças ao trabalho que você pode viajar com a família, é graças as contas pagas que você tem um teto para morar, amigos para convidar, sair, jantar, pagar cursos entre outras coisas, se você esbanja mais do que ganha, aí é algo que precisa ser investigado mas, tudo que lhe dá conforto é fruto do seu trabalho. Nesse processo quem dá a sensação de tortura é você mesmo ou as políticas de gestão da sua empresa.
No fim das contas não existe disputa, é tudo uma vida só, existe complementariedade, pois o importante não é ver o que ninguém nunca viu, mas sim, pensar o que ninguém nunca pensou sobre algo que todo mundo vê, já disse Schopenhauer sobre isso. Essa disputa é muito mais mental, e você como coadjuvante da sua própria vida ou equipe pode mudar isso, trabalhar isso e entender que não existe separação, se você tem discernimento de que sua produtividade é seu produto no trabalho, o pessoal pode reduzir a frequência de sorrisos no trabalho, mas, seja transparente com os outros e o principal, consigo mesmo, o seu trabalho lhe deve dar confortos, nada de avc, brigas, etc.
Conforto, essa é uma chave de pensamento que desfaz uma falsa disputa que nunca nem existiu mas, socialmente ainda convivemos com a ideia de alguém que disse que hora de brincar é de brincar e hora de trabalhar é de trabalhar, não são opostos, mas, talvez seja por isso que as pessoas ainda não conseguem ver que ser palhaço também é um emprego e que esse não é o emprego mais feliz do mundo.