Vida profissional e recolocação.
Sábado a tarde e eu resolvi escrever um pouquinho sobre minha carreira.
Acredito que todo bom profissional já passou por momentos como o que eu estou passando. E não estou sendo prepotente, quando digo que é uma semelhança entre os bons profissionais, pois somente esses se preocupam com a sua vida profissional para viver esse momento. Do que estou falando?
Estou falando de quando você passa por lugares e lideranças que não são o modelo construtivo e se vê um pouco perdida no processo, do quanto ainda quer oferecer à sua vida profissional. Aquela que você escolheu, acreditou, estudou, batalhou e sabe que não chegou bem onde queria e se pergunta se talvez outro caminho não seria mais interessante. E você realmente tem outros caminhos tão interessantes que não consegue decidir qual quer, ao mesmo tempo que sente falta de exercer aquilo que ama.
(Esse texto é para quem ama sua profissão, desculpe se não ficou claro antes.)
Um momento que parece que o mercado esta, confuso e você apesar de estar a par de muitas mudanças, sempre se depara com uma novidade, pois a velocidade é grande para todos os lados e ângulos. Um ser humano não consegue dar conta de tudo! Não se engane se alguém diz que consegue, ou suspeite pelo menos!
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A minha carreira não parou, por mais que eu tenha desacelerado um pouco, mas o mercado de trabalho cruel como sempre, não quer aceitar que pessoas precisam descansar. Já pensaram que talvez seja por isso que criamos máquinas que não precisam descansar? Precisam sim!
O computador precisa ser desligado e reiniciado, assim como a impressora que para se não descansa, o motor precisa esfriar, e até o Chatgpt da pane quando em uso excessivo. E aí fica a minha pergunta incansável vivendo de novo a busca por recolocação: Porque os processos seletivos continuam cansativos, injustos e desmotivadores?
Como tudo na vida, sempre temos exceções, mas não deveriam ser exceções, deveriam ser essenciais. Afinal de contas, já sabemos que preconceito não é legal, nem racismo, homofobia, intolerâncias, discriminação, desigualdade, desrespeito e o que mais possa se enquadrar nessa lista que se aplica a muitas experiências de um processo de retorno ao mercado de trabalho e ao mundo corporativo que conhecemos.
Esse é só um artigo da minha experiência como uma mulher, profissional, preta, lésbica, candomblecista e cheia de mais outras características, só que essas citadas, eu nunca posso me esquecer!