Quer mudar de emprego? Cuidado, você pode estar agindo (muito) errado.

Quer mudar de emprego? Cuidado, você pode estar agindo (muito) errado.

Recentemente fiz uma série de quatro vídeos sobre autogestão de carreira com a intenção de auxiliar as pessoas a identificarem as coisas que realmente gostam de fazer, mostrar que qualquer grande paixão pessoal pode se tornar uma profissão bem remunerada e que o trabalho precisa nos proporcionar muito mais que a remuneração mensal, pois é essencial que ele nos propicie também sensações de prazer, orgulho e realização.

Pelos comentários, perguntas e desabafos que recebi, constatei que existe um enorme descrédito quanto à possibilidade de se tomar as rédeas da carreira e, o que é pior, existe um enorme descrédito também quanto ao próprio trabalho e isso gera angústia, frustração e muita infelicidade que resulta em diversas patologias as quais a medicina, que ainda não aprendeu a lidar com isso, convencionou creditar genericamente ao estresse.

Mas o que devemos fazer para sair dessa situação e, de fato, direcionar nossa carreira e a vida para o lado que acreditamos ser o ideal?

Primeiramente é preciso saber do que não gostamos e o que queremos mudar na condição atual. Identificando isso, é preciso saber qual a nossa responsabilidade pessoal nessa situação. É preciso muito senso crítico para reconhecer o nosso próprio papel e, quem sabe, perceber que somos parte daquele problema indesejado.

Por não terem um senso crítico apurado e não investirem no autoconhecimento muitas pessoas mudam de emprego e até de profissão fazendo um enorme esforço para mudar de ambiente físico, mas não percebem que, não mudando alguns comportamentos pessoais, levam para onde vão todas as suas mágoas angustias e insatisfações.

Contudo, se a conclusão for que o seu comportamento e sua vibração pessoal estão ok e o trabalho ou a empresa atual não correspondem às suas expectativas de progressão de carreira, é preciso partir para o segundo passo respondendo a seguinte pergunta: O que eu quero em termos de ambiente, estrutura física, relacionamentos, benefícios, etc. no novo trabalho? Respondida essa pergunta, é hora de identificar as empresas que atendam os requisitos definidos. Como? Pesquisa, não tem outro jeito. Jornais, revistas especializadas, funcionários conhecidos e até no sindicato do setor escolhido.

É preciso também um terceiro passo que é destacar os motivos pelos quais as empresas escolhidas deveriam contratar você, ou seja, quais são os seus diferenciais que seriam apreciados por aquela empresa e, atenção, empresas diferentes pedem currículos diferentes com ênfases e destaques pertinentes a cada uma delas.

O quarto e último passo é – usando a teoria dos seis graus de separação – identificar pessoas do seu relacionamento que poderiam lhe ajudar numa abordagem mais assertiva a cada uma das empresas desejadas, entregando o seu currículo em mãos, de uma forma mais qualificada e, quem sabe, com uma recomendação.

Sem dúvida, esse passo a passo contribui muito para a efetividade da busca de um novo rumo profissional, tanto para aqueles que, mesmo estando colocados almejam mudança, quanto para os que estão desempregados.

O que certamente não dá certo é a distribuição de currículos sem nenhum critério,na esperança que, ao arrumar um novo emprego, seja ele qual for, todos os problemas desaparecerão como num passe de mágica.

Luiz Eduardo Neves Loureiro

Sergio Korytowski

Diretor Geral na Agro Systems Limitada

9 a

Realmente um interessante abordagem, o de se verificar se o problema não é conosco. Muitas vezes pequenos ingredientes podem ser vitais para mudar o gosto de um prato!

Dra Regina Célia G.

-Especialista:Saúde Pública . Especialista: ESF (Estratégia saúde da famílias) -Pedagoga-Unesp-Botucatu SP. (Profae+Fiocruz) E.Obstetra -Gestão em políticas Públicas. -Ergonomia Conselheiro:Saúde/Educação.

9 a

Dizem que baú aberto , expôe tesouro!!!

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