Vivemos em tempos de ROI para TI
Áreas de negócio juntamente com TI vem aumentando a busca pela capitalização em cima de seus ativos digitais. Como reza o ditado, "não existe almoço grátis", e investidores tem aumentado a cobrança sobre a concretização das promessas de Retorno sobre os Investimentos (ROI) que foram feitas como parte dos argumentos para o investimento em TI até então.
Neste contexto, ganharam espaço recentemente conceitos como "Big Data", "Mobility", "Cloud", "IoT" e outros e que, na verdade, nada mais são do que reflexos do amadurecimento (e da tentativa de dar um propósito) ao uso de tecnologias como sistemas de BI (Business Intelligence), modernização de infra-estrutura (incluindo virtualização), evolução das redes de comunicação e sensores inteligentes.
Responder e produzir de forma mais rápida, fácil e eficiente, alavancando essas tecnologias tornou-se a palavra de ordem. Trata-se da inexorável (e talvez eterna) jornada para a transformação digital que seguirá impactando a maneira como as empresas operam e respondem ao mercado.
Dentre esses conceitos citados, acredito que IoT tem sido o mais discutido (pelo menos, a partir do segundo semestre de 2015). Isto porque, este conceito que permite impactar profundamente cadeias de suprimento e valor vem passando de um estágio de "Plano" para "Execução", dada a queda no preço dos sensores, avanço das plataformas abertas e surgimento de novos players no mercado.
Uma pesquisa global realizada pela IDC em 2015 mostra que 48% das grandes organizações mundiais já implementaram algum projeto de IoT no ano passado, e a tendências segue de crescimento.
Por outro lado, preocupação com Segurança desponta principal desafio (percebido e prático) para a implementação de IoT, seguido pelas questões de budget (necessidade de investimentos em ativos e manutenção) e incertezas sobre qual impacto essa proliferação de sensores com IP terão sobre a rede de comunicação (incluindo custos) da empresa.
Lendo pesquisas e conversando com CIOs, posso afirmar que há um consenso sobre IoT: De nada valerá esse investimento, se a empresa não for capaz de estabelecer um escopo (objetivo e retorno claro) e, mais ainda, ter a capacidade de coletar, armazenar, analizar e dar uma destinação de negócios rentável para a enchurrada de dados que estes sensores produzirão para as organizações.
Coloco abaixo o vídeo da IDC, apresentado pelo SVP de Pesquisas Enterprise da IDC, com quem tive o prazer de ter muitas reuniões e trabalhar junto.
Até a próxima!