Você está pensando sua empresa de forma estratégica?
Você pratica a Gestão Estratégica na sua empresa?
As micros e pequenas empresas são de total importância ao cenário econômico do país, pois além de contribuírem com quase 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB), são fontes geradoras de empregos. Porém, não se atentam a necessidade de adotar uma gestão estratégica, pensando de forma estratégica sua atuação no mercado, o que as torna não profissional, apesar de sua importância para o Brasil.
Apenas políticas de incentivo às micro e pequenas empresas não são suficientes para sobrevivência das micro e pequenas empresas brasileiras, é necessário que seus gestores se capacitem e desenvolvam qualificações e competências que vão muito além do saber técnico sobre seu produto e serviço.
É importante também definir qual é a cultura organizacional da empresa, para que se possa trilhar uma estratégia que acompanhe seus preceitos. O que deve ser evitado é trabalhar apenas de forma reativa, como um apagador de incêndios, ou criar uma estratégia apenas para dizer que a empresa tem uma.
A forma de trabalho, ameaça à sobrevivência das Pequenas e Médias Empresas (PME), portanto é urgente a implementação de novos estilos de culturas organizacionais, o que contará com investimentos em sistemas integrados de informação estratégica e operacional. A estratégia já é algo essencial à sobrevivência e crescimento das pequenas e médias empresas.
A estratégia deve ser desenhada para alavancar os resultados da empresa, deve ter um plano de ação e deve também ter gestão, ser acompanhada a fim de verificar se o que se intencionou em fazer, está sendo feito e está trazendo o resultado esperado.
Houve uma época em que comportamento gerencial era voltado para as atividades técnicas de funcionamento da empresa, como marketing, produção e finanças, porém a empresa é um sistema único e suas funcionalidades devem ser vistas de forma macro e com ligações aos ambientes externos, é necessário fazer integração entre ambientes internos e exigências competitivas de todo seu setor.
Empresários, executivos e colaboradores buscam constantemente qual é a nova “mágica” que fará com que as empresas cresçam e mantenham-se em alta. Procuram um guru de negócios que os apresente a nova tendência sobre gestão empresarial, que deverá ser implementada para melhorar o desempenho de suas empresas. Querem saber como aplicar em suas empresas o modelo de negócio das grandes empresas.
Mas ao ser apresentado aos administradores os modelos de negócio, forma de trabalho das grandes empresas e uma nova mentalidade de negócios, pode-se até ter algum entusiasmo, que declina em pouco tempo, por motivos diversos, principalmente pelo imediatismo nos resultados.
O brasileiro sonha em ser empresário, mas por vezes transforma esse sonho em pesadelo, pois investe suas reservas em um negócio, mas não faz a estruturação do mesmo, não define um capital de giro para os primeiros meses de trabalho, podendo assim suprir as despesas iniciais do negócio, outro erro comum é não estruturar uma estratégia quando seu negócio já está em funcionamento, é preciso estudar o mercado, buscar informações internas e externas de formas de melhorias do produto, atendimento e competitividade.
Diariamente o gestor tem que tomar dezenas de decisões e para cada uma delas é preciso traçar uma estratégia específica, detalhada e consistente. Devido a sensibilidade das PMEs às variações de mercado, trabalhar de forma estratégica é uma questão de sobrevivência para uma pequena empresa.
Mas afinal o que é uma micro ou pequena empresa?
Não existe um conceito universal da definição que delimite o conceito de PME devido às diferenças existentes entre os países, suas economias e sua população de empresas.
No Brasil, existem diversos critérios adotados por diferentes órgãos.
De acordo com a Lei do Simples Nacional – Lei Complementar (LC) 123, de 14 de dezembro de 2006, atualizada pela LC 155, de 27 de outubro de 2016 –, são consideradas MEs aquelas que auferiram receita bruta inferior ou igual a R$ 480 mil, e são consideradas EPPs as que obtiveram receita de venda no mercado interno superior a R$ 480 mil e inferior ou igual a R$ 4,8 milhões.
A gestão estratégica é uma ferramenta importante no controle e desenvolvimento das organizações, pois é com ela que gestores determinam as ações que a empresa deve adotar para alcançar seus objetivos. Mais do que um plano formal, o planejamento estratégico, é um rico processo de discussão de oportunidades e de análise da realidade da empresa.
Um planejamento estratégico alinhado à realidade em que a empresa está inserida, é importante para trazer clareza para que seus gestores possam tomar as decisões que possam gerar maior lucratividade e competitividade, diminuindo assim a taxa de mortalidade das empresas.
Infelizmente, planejar não é perfil do empresário brasileiro, haja vista o histórico que temos em relação ao mau aproveitamento dos recursos de um país enorme em extensão territorial, com belezas imensuráveis e como já dizia Pero Vaz de Caminha “em se plantando, tudo dá”.
A gestão estratégica envolve o pensar, o desenhar (definir plano de ação), o agir, o acompanhar e caso necessário definir um novo caminho a seguir.
Você está pensando sua empresa de forma estratégica?