Você está preparado para o Metaverso?
Um dos assuntos mais comentados do momento é a chegada do “mundo virtual” nas nossas vidas. Em 1992, o livro Snow Cash, de Neal Stephenson, popularizou a ideia do mundo virtual. No mundo real, Hiro Protagonist é entregador de pizzas na Cosa Nostra, organização mafiosa do Tio Enzo. No Metaverso, ele é um príncipe samurai. Um novo vírus vem derrubando hackers por todo o mundo e Hiro parte em uma jornada perigosa para encontrar e destruir o sombrio vilão. Foi nessa época, que o conceito de Metaverso surgiu pela primeira vez. O termo se referia ao mundo virtual habitado por Avatares que representavam as pessoas reais. A partir daí diversas publicações (e ações) em direção a um mundo virtual invadiram o mundo, como o filme Matrix, de 1999, e o lançamento do site Second Life, que, na ocasião, em 2003. A interação com outros mundos virtuais ainda era inexistente e o Metaverso chega agora para atender essa demanda.
Mas, afinal, o que é o Metaverso?
O Metaverso é o ambiente virtual imersivo e hiper-realista onde as pessoas convivem com seus Avatares em uma sociedade que conversa entre si e com o mundo real. Isso está muito além de um espaço digital tridimensional e imersivo, pois está incluso nesse contexto um mundo virtual de diversos mundos virtuais conectados.
Essa realidade virtual te permite, por exemplo, com um óculos especial, te desligar do mundo real e te transportar para um mundo completamente virtual e interativo.
No campo da educação se poderá assistir por exemplo uma aula de anatomia no curso de medicina com um professor de fora do país, com um corpo projetado em realidade aumentada estando na sua própria casa.
Imagine que você tenha um amigo na Europa e ele o convidou para um show de uma banda de rock em um estádio na Alemanha. Ao invés de ir fisicamente lá, o seu holograma pode estar ao lado do seu colega e pela realidade aumentada você assistirá esse show da sua casa olhando para seu amigo ao seu lado na forma de um Avatar projetado.
A realidade mista integrada ao Metaverso pode modificar coisas do seu trabvalho por exemplo. Ao invés de se usar as ferramentas como Zoom ou Google meeting a qual se vê na tela, se pode ter uma reunião virtual que aparentemente simula uma reunião presencial sem qualquer deslocamento de ninguém.
As compras no ambiente físico também se modificam. Recentemente o grupo Walmart apresentou na CES (Consumer Eletronics Show) 2022 em Las Vegas, a maior feira de tecnologia do mundo, um protótipo de como vai fucionar sua loja no Metaverso. O hipermercado estará na sua frente dentro da sua casa e suas compras ocorrerão em ambiente 3D de realidade aumentada.
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E naturalmente frequentando o mundo virtual com seu Avatar você precisará de acessórios como roupas, sapatos, objetos, etc. E ai entram as novas oportunidades de negócios.
Muitas empresas já estão por dentro dessa nova oportunidade de mercado. A Nike já lançou sua coleção de calçados para Avatares, assim como a Adidas lançou algumas peças de roupas e a Mercedes, a Tesla e a Rolls-Royce já exibem carros para este mundo virtual. Gucci, Polo Ralphlauren e Christian Dior, entre outras marcas, já vem desenvolvendo moda para Avatares. Imagine seu Avatar em show ou uma festa fazendo diferença pela roupa que ele está usando. Com a evolução do Metaverso, temos um novo patamar da Internet.
Ficam assim duas questões chaves para refletirmos
1) Como as organizações podem se preparar previamente para os próximos passos que estão por vir nos próximos anos?
2) A tecnologia está longe de ser totalmente aproveitada em suas possibilidades pelas organizações e existe muito espaço de desenvolvimento ainda. O Metaverso é a evolução da internet e isso é a prova de que ainda temos muito para avançar.
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Consultor I Founder da CL Consultoria Comercial I Conselheiro Consultivo certificado pelo Celint
2 aCaro professor Prof. MSc. Carlos Titton, tenho refletido sobre essas tendências, novas ferramenta surgindo todos os dias, a evolução exponencial da tecnologia, IA, e-commerce, etc. Como Consultor, atendo empresas pelo Brasil, com faturamento anual respeitado e, tenho encontrado situações onde não é familiar para esse perfil de empresas ouvir sobre ; Inteligência de Vendas, ferramentas basicas como CRM, relatórios para acompanhamento diário de performance das vendas, rentabilidade de cada pedido, rentabilidade por CNPJ ( clientes ), passando para uma visão mais estratégica como Bussiness Plan, S&OP, etc, onde na jornada dos meus trabalhos junto as empresas que assisto, vamos aos poucos introduzido as ferramentas basicas para a gestão do dia a dia. Penso que teremos um longo caminho para que as pequenas e médias empresas nacionais ( com raras exceções e startups) ainda sob uma gestão familiar, evoluam para esse mundo tecnologico onde poucas empresas multinacionais com faturamentos milionários estão.