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Por Redação ge — Barcelona, Espanha


NA PONTA DOS DEDOS: Rafael Lopes e Luciano Burti falam das regras de 2026 e da Espanha

NA PONTA DOS DEDOS: Rafael Lopes e Luciano Burti falam das regras de 2026 e da Espanha

Uma semana de intervalo sucedeu a última corrida da F1 2024, no Canadá, vencida por Max Verstappen. E a partir deste fim de semana a categoria iniciará uma maratona com a primeira rodada tripla do ano, começando com o GP da Espanha; depois, o GP da Áustria e por fim o GP da Inglaterra. As três corridas têm algo em comum: todas possuem o tricampeão da RBR como atual vencedor.

Largada do GP da Espanha em 2023 — Foto: Reuters


As rodadas triplas surgiram na F1 a partir de 2021, quando o calendário começou a crescer; em 2024, a categoria enfim rompeu a barreira das 22 etapas e pretende realizar 24 corridas, o que tornará a maratona de provas seguidas cada vez mais comum.

A atual temporada terá outras duas trincas de corridas: a segunda, de 20 de outubro a 3 de novembro: começando com o GP dos Estados Unidos, passando pelo GP do México e terminando com o GP de São Paulo. Depois, de 23 de novembro a 8 de dezembro, o campeonato se encerra com os GPs de Las Vegas, Catar e Abu Dhabi.

O GP da Espanha marca de forma definitiva o começo da "temporada europeia" da F1; embora a categoria tenha feito suas primeiras visitas ao Velho Continente com as etapas da Emilia-Romagna e Mônaco no mês de maio, a sequência foi interrompida pela segunda prova na América do Norte, o GP do Canadá.

Circuito de Barcelona/Catalunha, palco do GP da Espanha da F1 — Foto: Vince Mignott/MB Media/Getty Images

A corrida deste fim de semana será a penúltima no Circuito de Barcelona-Catalunha: a partir de 2026 a etapa espanhola será sediada em um circuito de rua na capital Madri - embora a F1 garanta que a pista catalã não necessariamente terá que deixar a categoria.

O Circuito da Catalunha terá, neste domingo, sua segunda prova após mudanças importantes na pista: o traçado diminuiu sua extensão total em quase 20 km e perdeu uma chicane que ficava entre as antigas curvas 13 e 16. Um ano antes a curva 10 havia sido alargada, no objetivo de melhorar as disputas na etapa.

Retrospecto a favor de Verstappen

Como 2023 foi um ano de profunda dominância do holandês da RBR, com 19 triunfos em 22 corridas, é difícil citar uma prova da temporada passada na qual o piloto não tenha vencido. Mas o histórico geral de Verstappen em Barcelona, Spielberg e Silverstone não deixa de ser positivo.

Foi na Espanha que, há oito anos, em 2016, o holandês venceu sua primeira corrida da carreira. Com apenas 18 anos, tornou-se o vencedor mais jovem da F1 após largar em quarto lugar, aproveitar o abandono de Lewis Hamilton e Nico Rosberg na largada e superar o então colega Daniel Ricciardo.

Verstappen comemora primeira vitória na F1 pela RBR no GP da Espanha de 2016 — Foto: Urbanandsport/NurPhoto via Getty Images

No ano seguinte, Max abandonou após bater com Kimi Raikkonen no início da corrida. Mas depois, foi só sucesso: chegou no top 3 em todas as provas na pista catalã e voltou a vencer em 2022, capitalizando a quebra do motor do rival Charles Leclerc. A conquista o permitiu recuperar a liderança do campeonato de pilotos; ele repetiu o resultado em 2023, chegando a sete pódios em nove visitas.

No Circuito de Spielberg - de propriedade da RBR e que sucede o GP da Espanha, o histórico é igualmente positivo. A primeira vez de Verstappen na pista rendeu-lhe um oitavo lugar com a STR, em 2015; depois de se tornar com a sétima colocação na Malásia o mais jovem a pontuar na F1, com 17 anos.

No ano seguinte, o primeiro de Max correndo com a RBR, veio o primeiro pódio, um segundo lugar. Em 2017, assim como na Espanha, mais um abandono: este por uma batida com Fernando Alonso e Daniil Kvyat; seu quinto em nove provas na temporada.

Max Verstappen comemora a vitória no pódio do GP da Áustria de 2023, no Red Bull Ring, em Spielberg — Foto: Clive Rose/Getty Images

Em 2018 veio a primeira vitória do holandês na casa de sua equipe, resultado que repetiu em 2019. Uma quebra o tirou da disputa em 2020 mas ele voltaria a vencer em 2021, em plena disputa com Lewis Hamilton pelo título, e em 2023.

Este triunfo sucedeu o segundo lugar conquistado um ano antes, quando disputava a liderança da F1 com Leclerc. Max é o piloto com mais pódios em Spielberg: seis em nove aparições. Também é o que mais venceu, em quatro ocasiões.

Na Inglaterra, porém, o histórico de Verstappen tem altos e baixos: estreou com um abandono em 2015 e, no ano seguinte, chegou ao segundo lugar na vitória de Hamilton. Em 2017, ele ficou com a quarta colocação, sucedido por um abandono em 2018 e um P5 na edição 2019 da prova.

Carro de Max Verstappen após batida com Lewis Hamilton no GP da Inglaterra — Foto: Reprodução/F1

Em 2020, Max chegou ao seu segundo pódio em Silverstone. Mas a pole position que conquistou no ano seguinte foi uma chance perdida, graças à polêmica batida causada por Hamilton que tirou o holandês da disputa e abriu caminho para a vitória do heptacampeão, apesar dele ter sido punido em 10s.

A corrida em 2022 não foi tão boa para o piloto da RBR, apenas sétimo após um toque com Leclerc na vitória inédita de Carlos Sainz. Na edição 2023 chegou, enfim, seu primeiro triunfo na pista britânica - que tem Hamilton como maior vencedor com oito conquistas.

Max Verstappen comemora a vitória no GP da Inglaterra, no pódio do circuito de Silverstone — Foto: Ryan Pierse/Getty Images

Mas se o retrospecto de Max na trinca de corridas a seguir na F1 2024 é positivo, a RBR ainda não conseguiu repetir a invencibilidade que marcou o último ano para a equipe e o piloto: ambos foram desbancados pela Ferrari e McLaren em três corridas deste ano, vencidas por Carlos Sainz (GP da Austrália), Lando Norris (GP de Miami) e Charles Leclerc (GP de Mônaco).

Infos e horários do GP da Espanha de F1 2024 — Foto: Infoesporte

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