Publicação de Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo

[Resposta da enquete] Sim, eu já entrevistei o presidente Lula. Muitas pessoas que votaram achavam que essa era a mentira, mas é verdade! Eu era repórter de um jornal regional na época. Eu também já vi sangue em uma cena de crime. Mais de uma vez, inclusive. Na editoria de Cidades, a gente vê de tudo. Desde o nascimento de filhotes no zoológico até manifestações, crimes e o julgamento de um ex-policial acusado de cometer uma chacina (que me olhou nos olhos o tempo todo enquanto eu acompanhava o caso 🧐). Eu também já dirigi veículos pesados. Para quem entende e vai curtir: manobrei um ônibus articulado, um micro para aplicação rural e um Apache Vip com três eixos, tudo para uma reportagem. Acreditem, isso é muito legal. Então a frase sobre isso era verdade. Entre as 4 afirmações da enquete, a mentira é que eu já conduzi um trem. Isso requer seis meses de treinamento intenso que jamais caberiam na minha agenda dos últimos dois anos, então me contentei com o simulador de condução mesmo e uma buzinadinha quando adentrei a cabine. Afinal, nem sempre o jornalista consegue vivenciar todas as experiências. Por isso, esse profissional precisa aprender a ouvir atentamente as histórias e sentir as emoções em cada palavra antes de se tornar um narrador de fatos. O jornalismo me proporciona diversas experiências divertidas e engrandecedoras todos os dias. Vivências, conversas, descobertas e o convívio com uma diversidade infinita de pessoas. Aos poucos, vou compartilhando mais bastidores. Vou aproveitar esse compilado de histórias por aqui para abrir meu perfil do LinkedIn rapidamente no celular quando alguém vier me perguntar se jornalista é somente quem segura o microfone na TV ou fala atrás de uma bancada ao lado do William Bonner. Muitos nem imaginam tudo o que um jornalista pode fazer (inclusive, estou descobrindo isso diariamente até hoje).

A importância da contribuição , com precisão cirúrgica, da construção e manutenção de relacionamento profissional com fontes “extra oficiais” no exercício , com sucesso, de investigação no jornalismo diário. O furo jornalístico da equipe do JH de hoje, 4 de abril de 2024, ao vivo, sobre a prisão de presos pela PF , em curso há 51 dias, que mobilizou cerca de 600 homens entre agentes de inteligência e de campo, mostra o fator surpresa de relevância indiscutível que pode ser a manutenção de fontes no exercício do repórter. Ao vivo, a todo momento, repórteres entravam com informações de peso, conseguidas por fontes próprias, não apenas oficiais, mas naquela altura do acontecimento dos fatos em tempo real, a utilização também das fontes ainda em caráter “extra oficial”. O fato se transformou na notícia do dia, que dirá da semana ou do mês, já prevendo a repercussão e desdobramentos que essa notícia traz para veículos de imprensa explorarem em seus jornais e programas especiais. Praticamente todos os repórteres que entraram ao vivo, de vários estados do país tinham um lado da informação e foram tecendo uma colcha de retalhos com fatos contundentes, advindas de informações repassadas por fontes que não podiam ser citadas, dada a complexidade do trabalho e o teor da notícia, que acabava de acontecer e ainda estava em curso. A colaboração dessas fontes, que repórteres mantém com tanto cuidado, apreço e de forma profissional, implica no tom de ineditismo das informações passadas ao público a cada entrada ao vivo. Pois bem, conclui-se que a fonte, um relacionamento estabelecido baseado em confiança, faz parte do trabalho do jornalista como extensão de seus equipamentos tecnológicos necessários ao excelente cumprimento de sua missão de reportar fatos com veracidade, qualidade, serviço público e se puder, graças às fontes, com rapidez e ineditismo impressionantes, que conquistam e fazem subir indicadores de público e de audiência. #jornalismo #noticia #reporteres #audiencia #veiculosdeimprensa #fatos #veracidade #Brasilemundo #ineditismo

Bom senso e segurança na internet. Confira mais esta reflexão do advogado e comentarista político Roberto Mohamed, desta vez no programa Papeando com Carlão @papeandocomcarlao.

Na última sexta-feira (07/06/2024), nosso sócio Clóvis Alberto Bertolini concedeu entrevista exclusiva para a Jovem Pan News Paraná. Como especialista, Clóvis analisou o Projeto de Lei nº 4372/2016, que está tramitando sob regime de urgência na Câmara dos Deputados. Durante a entrevista, Clóvis destacou que há dois pontos específicos no pedido de tramitação sob regime de urgência, que são: 1) Proibição de celebração de acordo de colaboração premiada com pessoas presas; e,  2) Impugnação por terceiros envolvidos no acordo de colaboração premiada, homologado pela justiça. Além disso, Clóvis manifestou que o Projeto de Lei precisa ser melhor discutido, uma vez que o acordo de colaboração premiada é um instrumento de auxílio às investigações, e não de compensação para aquele que está relatando. Por fim, Clóvis expressou que a decretação automática de nulidade do acordo celebrado com presos não é razoável. Assista à íntegra do vídeo no seguinte link: https://lnkd.in/dDP_JDSK Direitos autorais reservados ao vídeo à Jovem Pan News Paraná. #bertoliniadvogados #entrevista #jovempan #jovempannews #congressonacional

Responsabilidade: essa é, para mim, a palavra que pode resumir minha conduta diante da profissão que abracei. Sendo jornalista e estando como editora-chefe do Tá na Hora Rio, sempre busco ter muito cuidado quando divulgo notícias delicadas e que podem atingir de forma direta os telespectadores. Principalmente em assuntos de polícia, que chocam e tem grande repercussão, acredito que essa atenção deve ser redobrada. Hoje tivemos a impactante notícia de um adolescente que matou de forma brutal os próprios pais, na zona oeste do Rio de Janeiro. Um crime que aconteceu pouco depois de outro muito parecido em São Paulo. Uma situação como essa não tem como ficar só na "notícia pela notícia" para mim. Uma situação como essa tem que ser aprofundada! E por isso que hoje, mais uma vez, fiz questão de, com a ajuda da minha equipe, trazer para a discussão um especialista, um psiquiatra. Demos a triste notícia, mas também esclarecemos, fomos além dos fatos, alertamos, e fizemos "serviço" no caso policial. #jornalismo #polícia #debate #alerta #matéria #notícia #crime #responsabilidade

Breve historinha sobre jornalismo e peças de investigação: O STF tira o sigilo do áudio de uma reunião entre Jair Bolsonaro, duas advogadas e integrantes do alto escalão de seu governo. A reunião ocorreu em 2020. Bolsonaro quer ajudar seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, a se livrar de investigações judiciais, mas repete que qualquer ação teria que seguir trâmites legais. Isso é o que está na transcrição do áudio, apresentada pela Polícia Federal. Como se diz, fica o dito pelo não dito. Só que a gravação revela algumas sutilezas, percebidas por mim e pelo Caio Sartori na reportagem abaixo. A transcrição registra uma das advogadas dizendo: "Ninguém me contou. Eu li a denúncia". Falta contexto. Começa nosso trabalho: a tal reunião aconteceu cinco meses antes de a tal denúncia contra Flávio ser apresentada. Como, então, a advogada leu? "Tem promotores que têm respeito pela família do senhor. E eu conheço essas pessoas", continua a advogada. Hmmmm A transcrição da PF, além de descontextualizada, tem erros - que logo percebemos ao escutar todo o áudio, com 1 hora e 8 minutos. Frases truncadas textualmente, mas que ganham sentido ao serem ouvidas na voz original. Nomes escritos incorretamente ("Gussem", que chefiava o Ministério Público, vira "Mussi", ministro do STJ), o que prejudica a compreensão à primeira vista. Apressado come cru. E não percebe o filé servido pela advogada à Polícia Federal: o quão longe iam as estratégias, nada republicanas, para "acabar com a festinha" de quem tentava investigar o senador Flávio. https://lnkd.in/dU4md_N7

EDITORIAL Afastar Luís Delgado da Trust in News: a melhor medida para moralizar um plano de acção para a comunicação social https://lnkd.in/dF47iTPn O plano do Processo Especial de Revitalização (PER) da Trust in News é a mais descarada tentativa de Luís Delgado manter-se à frente do grupo de media dona da Visão (e de mais uma dezena e meia de títulos) para continuar a fazer o que melhor sabe: dar mais calotes. Só ao Estado já dei mais de 15 milhões em seis anos. O chumbo do PER e a passagem da empresa para processo de insolvência (que não significa encerramento da actividade mas a retirada imediata de Luís Delgado da gerência) é um passo para a moralização do sector dos media. Aprovar o plano é um sinal para haver maior regabofe e mão estendida ao Estado. ….. O jornalismo independente depende dos leitores APOIOS REGULARES https://lnkd.in/dZaGN6wc APOIOS PONTUAIS IBAN: PT50 0018 0003 5564 8737 0201 1 MBWAY: 961696930 ou 935600604 FUNDO JURÍDICO: https://lnkd.in/dhNCiM7G BTC (BITCOIN): bc1q63l9vjurzsdng28fz6cpk85fp6mqtd65pumwua

Em fevereiro, a imprensa repercutiu uma notícia vinda de um aquário na Carolina do Norte (EUA) de uma arraia que estava supostamente grávida sem contato com um.macho, por partenogênese (geração assexuada), o que seria inéditoA notícia espalhou pelo mundo! Aqui no Brasil, muitos sites repercutiram, desde a grande imprensa até veículos de nicho. Faz uma.pesquisa no Google com os termos: arraia gravida sem macho 😉Mas hoje (31/5), uma matéria na revista Assembly, local da Carolina do Norte, mostra na verdade que houve fraude na informação. Está em inglês, mas vale o esforço da.leitura, pois a matéria é excelente: https://lnkd.in/d_2XuAUn fica a reflexão: jornalismo é só replicar conteúdo sem analisar, sem debater, sem trazer pontos importantes à reflexao?

A segunda parte da minha participação no Programa do Francisco Barbosa (27/11), na Rádio Tupi. Nesta etapa da conversa, aprofundamos a discussão sobre as implicações jurídicas do cenário atual, especialmente no que tange à aplicação das penas e à interpretação das leis diante dos eventos recentes. Abordamos a importância de uma análise criteriosa e fundamentada dos fatos, considerando o impacto das fake news e dos ataques à democracia em nosso sistema jurídico. Discutimos também como a jurisprudência pode evoluir para lidar com esses novos desafios, garantindo que a justiça seja feita de maneira eficaz e justa. Gostaria de ouvir suas opiniões e reflexões sobre esses temas. Curte, salva, compartilha e comenta aqui, participe dessa discussão tão relevante para o nosso tempo. #FlavioPita #AdvogadoCriminalista #PitaAdvocacia #GolpeDeEstado

💰 Contextualizando: Entenda como foi a tramitação do projeto de lei que suspendeu a dívida do RS e de municípios com a União. ➡️ Emendas para anistiar as dívidas foram apresentadas, mas as sugestões foram rejeitadas, inclusive com votos de parlamentares gaúchos. 🕵️ Postagem do deputado federal Maurício Marcon acusa parlamentares do Rio Grande do Sul de votarem “contra o seu próprio povo” por terem se posicionado contra a anistia de dívidas do Estado e municípios gaúchos com a União. A publicação gerou dúvidas nas redes sociais. ✍️ O Congresso aprovou e o governo já sancionou a lei que suspende por três anos a dívida do Rio Grande do Sul e de municípios do estado com a União. A matéria foi aprovada com 404 votos favoráveis e apenas dois contrários. Todos os deputados gaúchos votaram a favor da proposta. 📑 Durante a tramitação, foram apresentadas emendas ao projeto de lei na tentativa de anistiar os entes em relação às dívidas, mas as sugestões foram rejeitadas. De fato, os deputados gaúchos citados no post votaram contra a proposta, seguindo orientação do governo. ➡️ Integrante da bancada do governo, a federação PT-PCdoB-PV justificou o “não” em fala do deputado Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro. Segundo ele, a emenda não acrescentaria valor no caixa do Rio Grande do Sul nos próximos anos além do previsto no texto original do PL. 👩🏽💻 Com Estadão Verifica e O Popular 🔎 Mais detalhes no site ⤵️ https://lnkd.in/dgWXfSsJ 📲 Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp: https://lnkd.in/dKR4Mh2v.