EXISTE UM LIBERAL SOCIAL? Já faz algum tempo que o mundo está dividido entre nós x eles, comunistas e fascistas, mocinhos e bandidos. Será que esta divisão é inevitável? As eleições nos EUA mostraram um país dividido, ainda que um lado tenha lavado de goleada. A melhor explicação que encontrei para o resultado foi de David Brooks: “Trump foi a resposta errada para uma pergunta certa”. Até aqui já perdi uns 30 % dos possíveis leitores, pois desagradei ambos os extremos. Se você faz parte dos 70%, leiam, me ajude a argumentar. Não podemos deixar o mundo ser comandado por extremistas de nenhum lado. SEM TETO POLÍTICO Brooks, que é democrata, atribui a vitória de Trump ao radicalismo identitário dos democratas. Ele se posiciona com “Whig”, movimento político inglês do século XVII, que pregava moderação, reformas graduais, liberdade individual e equilíbrio entre os poderes. Ele não vê nos dois partidos americanos nada disto. Empresto as palavras dele para me incluir na categoria de sem-teto político no Brasil. MINHAS DECEPÇÕES POLÍTICAS Nos últimos 50 anos, passei de comunista para admirador de alguns aspectos do regime militar. Acreditei em planos heterodoxos para acabar com a inflação, acreditei em salvadores da pátria. Fui para Brasília para discutir com os deputados e senadores catarinenses a proposta utópica da Constituição. Um deles me disse: “Você está perdendo tempo aqui. Vamos lá em casa assar uma carne”. Nos últimos 20 anos, assisti à corrupção tomar conta da gestão pública, o populismo crescer como praga e dividir o país. O BRASIL QUE SONHO Passei mais da metade da minha vida adulta como caixeiro viajante em mais de 70 países. Morei na Irlanda e na Alemanha. Não troco nenhum dos 70 pelo Brasil. As aves que lá gorjeiam não gorjeiam como aqui, adaptando os versos de Gonçalves Dias na Canção do Exílio. Só temos que nos livrar dos abutres que comem nossa riqueza. Como fazer as perguntas certas e encontrar as pessoas certas para respondê-las? Fonte: “What Just Happened in America, with David Brooks” - Conversing Podcast. #ismarbecker #ideologia #política #economia #motivação #oportunidades
Pior que me vejo mais ambidestro, mas não valorizo corrupção, pelo contrário. Os de direita ou de esquerda são corrompidos pelos respectivos lados? (Não considerar essa parte, ela não agrega). Pensei em fazer um comentário no post de outra conexão, é o texto que segue: "Acho bacana demais quem se dedica e consegue uma vida melhor com o seu esforço e conheço muita gente que saiu da pobreza e conseguiram cargos de gestão ou se tornaram empreendedores com algum conforto, mas minha principal questão é como resolver o problema dos assalariados ou do salário mínimo? Uma das coisas que me incomoda com o salário mínimo não é o valor em si, mas o poder de compra, porque acredito que um único salário deveria ser capaz de prover um pouco de dignidade para uma família de 4 pessoas por um mês. Como resolver esse problema? A desvalorização da nossa própria moeda não é benéfica para quem vive apenas dela mas pode ser benéfica para investidores. Ou será que realmente é importante que um salário não seja capaz de promover dignidade?
... 5° série em pleno Linkedin é de chorar em aramaico ... enquanto o Brasil e o Mundo fica se infantilizando com direita, esquerda, liberal, neoliberal e anarcocapitalismo ... a China vai dando um show de disciplina, coletividade, crescimento, vanguarda, tecnologia, inovação, patentes, planejamento, paz, apoio ao desenvovimento mundial ... enfim o Brasil é imaturo em ser um país desenvolvido na sua plenitude de riqueza ... a sanha de capitalizarsse a qualquer ou todo custo se muta sem teste de DNA ...
Esse conceito envolve os " magnos" do processo e com eles, o efeito cascata derivado. Vivemos bem abaixo da linha da coerência desde a primeira república , por isso nos arrastamos há tanto tempo. A China, por séculos, mesmo indo de " Mao a Pio" , sempre foi hermética, mas no momento em que se deu conta da necessidade de crescer dentro da modernidade econômica e intelectual, e sobretudo em face da sua imensa população vivendo ainda nos tempos mongóis chegou ao status atual. O crescimento foi sobrevivência, e estão "comprando o mundo" , enquanto seu antigo ídolo a Russia, vive ainda nos tempos de Pedro o Grande, com lampejos de "Ivã o terrível". E nós, para onde vamos assim como estamos? Parece que os EUA acabaram de despertar e reconhecer que a industria chinesa produz bem mais do que navios de junco.
Não sou de esquerda, muito menos de direita, não sou conservador, muito menos liberal. Mas não sou ignorante das condições dos mais vulneráveis que lotam as ruas de São Paulo, nem em relação às condições das queimadas, das enchentes. Das condições dos serviços de saúde pública, das filas ou falta de remédios onde os custos dos planos de saúde são proibitivos para a maioria, sem falar da educação. Assim o certo é olhar os problemas e os projetos. Mas nem a imprensa brasileira quer debater esses assuntos.
Gostei Ismar! Não sei se Existe um Liberal Social mas acredito que um Social Liberal fará mais sentido. O Mundo mudou, faltam Estadistas competentes e visionários, faltam Direcções-Gerais experientes para lhes dar apoio e ao contrário temos inexperiência e clientelismo político a reinar por quanto é sítio! E quem sofre? O Social, com crescendo de dificuldades e de Pobreza! “Combater as desigualdades para o Bem Comum deve ser um propósito para as empresas e um desafio obrigatório para os seus lideres. Exige dignidade, virtude e exploração de novos caminhos, construção de pontes e mudança de espaços através de novos modelos de negócio, como o desafio do Investimento Ético.” UNIAPAC Há que saber apostar no Bem Comum, como resposta às enormes desigualdades, num contexto Social, seja Liberal ou não, desde que sigamos sempre no que Winston Churchill nos ensinou: " a democracia é o pior dos regimes, à excepção de todos os outros ".
A polarização expõe a contradição inerente da existência humana, e tem sido explorada em paroxismo na atual dinâmica efêmera das relações em sociedade. Essa contradição é evidente no protagonismo de movimentos como o ESG, frequentemente impulsionados por interesses capitalistas, e no impacto simbólico de figuras como Greta Thunberg, cuja luta ambiental só encontra tração quando alinhada a dinâmicas de mercado. O erro mais grave, a meu ver, é acreditar que existe algo idealizado que possa ser plenamente real. A busca por um “ideal real” é uma armadilha metafísica que gera desespero, pois confronta as pessoas com a incapacidade de conciliar suas aspirações com as limitações da realidade concreta. Esse paradoxo, entre o que desejamos alcançar e o que realmente podemos implementar, não apenas estrutura debates políticos, mas também define a essência da condição humana. Por isso, acredito que o caminho para um progresso sustentável exige menos romantismo e mais pragmatismo, sem ceder ao cinismo. Precisamos aceitar que mudanças significativas sempre ocorrerão dentro do contexto de sistemas imperfeitos, e o desafio está em torná-los menos excludentes e mais responsivos às contradições que inevitavelmente carregam.
Ismar Becker A melhor maneira de nos livrarmos do radicalismo é ROTULARMOS ELE SEMPRE QUE APARECER, nos manifestarmos contrários a estas práticas, nos expressar sempre que ele for assunto. Se muitas pessoas assim o fizerem, sempre, logo essas práticas vão se tomar o STATUS de PRÁTICAS CONDENÁVEIS, DE ATITUDES ASQUEROSAS. Logo mais e mais pessoas vão acordar para a realidade e um dia OS LÚCIDOS poderão ser a MAIORIA. Mas para que obtenhamos sucesso, as paixões devem ser deixadas de lado. Na verdade, esse negócio de direita e esquerda, atualmente, é apenas uma forma de DIVIDIR AS MASSAS, de DOMINA-LAS FACILMENTE. Quebrar a força do povo em partes é uma tática de tornar mais fácil a sua dominação pelas classes DOMINANTES, tornar o trabalho deles mais leve. Nós somos uma nação rica, mas ao mesmo tempo a condição da maioria é de pessoas pobres. Precisamos nos unir para melhorar o nível da administração pública, para que com o tempo mais e mais pessoas possam alcançar um nível de vida melhor. CONTINUA
EXISTE UM LIBERAL SOCIAL? A resposta é: com certeza! O liberalismo social não é uma simples defesa do mercado sem restrições ou do Estado sem qualquer tipo de intervenção. Ao contrário, é uma visão pragmática de que o crescimento econômico gerado pelo mercado livre é a chave para a criação de riqueza e para a melhoria das condições de vida das pessoas, mas que esse crescimento precisa ser acompanhado de políticas sociais que garantam que seus benefícios sejam amplamente distribuídos. O liberalismo social acredita que a liberdade econômica, quando equilibrada com justiça social, pode proporcionar uma sociedade mais próspera, mais justa e mais igualitária. Assim, o desafio do liberalismo social é encontrar a combinação certa entre a liberdade do mercado e o papel ativo do Estado na promoção de um bem-estar social universal, criando uma sociedade onde todos tenham as mesmas oportunidades de prosperar, independentemente de sua origem ou condição social.
CEO | Diretor Executivo | Managing Director | Board Member.
1 mIsmar Becker a sabedoria vem com o tempo e um dos principais saberes aprendidos é que radicalismos não levam a lugar algum, sejam eles de esquerda, direita ou centro. O problema que há décadas vivemos é educacional: formamos ordas de influenciáveis, com pouca capacidade de julgamento e análise critica. Os Abutres granjeiam em todos os locais, enquanto as aves gorjeiam apoios insensatos. Diferente de você, iniciei sendo pró revolução de 64, admiti que a esquerda tem seus pontos de consistência e me arrependi de ter defendido ferrenhamente o centro. Levo “chumbo e tapas” de todas as facções por não aderir cegamente a nenhuma o que, para mim, não faz a menor diferença, apenas aguça meu humor e gera ótimas risadas. O grau de imbecilidade, falta de conhecimento efetivo e tentativa de reescrever a história, mas principalmente o “nós contra eles”, é sinonimo de sustentação de Abutres, sejam eles de qual cor o forem.