O trabalho de cuidado: invisibilizado, mas vital! Desde muito cedo eu trabalho. Cresci vendo mulheres em ação, seja em casa ou nas empresas, e eu mesma comecei a trabalhar bem jovem. Hoje—e nem sempre foi assim—enxergo com ainda mais clareza o papel fundamental que as mulheres desempenham em todos os espaços. Foi através do trabalho que aprendi a conquistar e ocupar meu lugar, um espaço que me acompanhou por tantos lugares e momentos da minha trajetória. As mulheres estão sempre trabalhando, desde o momento em que acordam, muitas vezes até perdendo o sono por conta de suas responsabilidades. E, mesmo assim, o trabalho de cuidado, tão essencial, é frequentemente invisibilizado e desvalorizado. Precisamos falar sobre a reprodução social do trabalho e como isso impacta nossas vidas, refletido nas estatísticas: 📊 Apenas 52% das mulheres negras e 54% das mulheres brancas ocupam vagas no mercado de trabalho no Brasil. Enquanto isso, os homens preenchem cerca de 75% das vagas. E esses números só mostram uma parte da realidade. Além de estarem sub-representadas no mercado de trabalho remunerado, as mulheres dedicam, em média, 10 horas a mais por semana às tarefas domésticas não remuneradas. Um trabalho invisível, mas vital. E se as diferenças de acesso ao mercado de trabalho são grandes, a desigualdade é ainda mais profunda quando olhamos para os cargos de liderança—apenas 38% dessas posições são ocupadas por mulheres. Sim, já houve avanços ao longo dos anos, mas ainda temos muito a conquistar. É por isso que na Be.Labs estamos focadas em abrir novos caminhos para as mulheres empreendedoras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Queremos que essas mulheres não apenas tenham mais oportunidades de remuneração e liderança, mas que também alcancem sua independência financeira, transformando essas estatísticas. #DesigualdadeDeGênero #MulheresNoMercadoDeTrabalho #EmpoderamentoFeminino #BeLabs #EfeitoFuracão
Publicação de Marcela Fujiy
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Bom diaaaaaa #redein!!! Tudo bem com vocês??? Hoje vim fazer uma reflexão, sobre os diferenciais de nós Mulheres no Mercado de Trabalho. Apesar dos diversos desafios que já conhecemos, a presença das mulheres no mercado de trabalho evolui cada vez mais, e com certeza não é à toa. Não mesmo!!! Nós temos diversas competências e habilidades, contribuindo de forma significativa para o cresimento das organizações e economia do país. Vamos observar alguns diferenciais que, particularmente vejo como importantes: RESILIÊNCIA. Uma de nossas característica marcantes não só no trabalho, mas na vida como um todo. Somos mestres em sobreviver às adversidades, lidamos com desafios, sempre encontrando novas soluções e trabalhamos bem sob pressão. COMPROMETIMENTO. Um ponto forte das verdadeiras profissionais. Prezamos por fazer um trabalho bem feito, com cuidado, atenção, responsabilidade e capricho. Somos comprometidas com horários e prazos. MULTITAREFAS. Que capacidade incrível de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Não é mesmo? É uma habilidade feminina. As nossas jornadas duplas, triplas, quádruplas (e afins rs) estão aí para confirmar. Tivemos talvez por uma questão de sobrevivência mesmo desenvolver essa característica. Por isso, no mercado, realizamos várias atividades diferentes, com qualidade, responsabilidade e sem perca de foco. FLEXIBILIDADE. Outra de tantas das nossas característica profissionais. Nos adaptamos com mais facilidade às mudanças, preferimos assim muitas vezes que nossa jornada de trabalho seja também flexíveis. CRIATIVIDADE Somos criativas e preparadas para criar novos caminhos e soluções. O que hoje e cada vez mais é uma forte e derradeira demanda do mercado de trabalho atual. Você profissional E.S.P.E.T.A.C.U.L.A.R já havia parado para pensar sobre isso??? Mulher!!! Valorize-se...é gratuito!!!! #mulhernomercadodetrabalho #profissional #flexibilidade #criatividade #resiliencia #comprometimento #multitarefas
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É realmente desafiador ver tantas mulheres qualificadas e talentosas como nós enfrentando dificuldades para se reintegrarem ao mercado de trabalho. Muitas de nós, com pós-graduação e experiência, nos deparamos com um mercado engessado, incapaz de absorver nossa mão de obra. Vivemos em uma cidade grande, mas com mentalidades ainda pequenas, especialmente entre os gestores. Como mulheres, como gestoras, como empreendedoras, sentimos uma responsabilidade imensa em ajudar outras mulheres a se reinserirem no mercado de trabalho. Precisamos quebrar essas barreiras e criar oportunidades para todas. É crucial que as empresas adotem modelos de trabalho mais flexíveis, permitindo que as mulheres conciliem suas responsabilidades familiares com suas carreiras. Infelizmente, vemos muitas mulheres desistindo de retornar ao trabalho devido à falta de suporte e flexibilidade oferecidos pelas empresas. Como podemos mudar essa realidade? Como podemos criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todas as mulheres? É hora de agir e fazer a diferença. 💼💪 #MulheresNoTrabalho #Flexibilidade #IgualdadeDeOportunidades
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⚡️ A afirmação de que para ter uma carreira brilhante, as mulheres precisam de "esposas em casa" é uma provocação que ressalta o quanto o sistema ainda é injusto e desequilibrado… Tradicionalmente, homens com carreiras de sucesso tinham o apoio de esposas que cuidavam do lar e da família, liberando-os para se concentrar no trabalho. Essa estrutura perpetua a desigualdade e limita a visão de como as carreiras brilhantes podem ser alcançadas. Para mudar esse cenário, precisamos abordar as raízes do problema: o trabalho doméstico e de cuidado não remunerado, que ainda recai desproporcionalmente sobre as mulheres, mesmo quando elas também têm carreiras fora de casa. A falta de sistemas de apoio, como licença parental justa, creches acessíveis e flexibilidade no trabalho, torna mais difícil para as mulheres competir em pé de igualdade. ☝🏾 A solução para permitir que as mulheres tenham carreiras brilhantes não é "ter uma esposa em casa", mas sim redefinir como equilibramos trabalho e vida familiar para todos. 1️⃣ Isso requer uma mudança cultural que valorize e distribua equitativamente as responsabilidades domésticas e de cuidado. 2️⃣ Empresas precisam implementar políticas inclusivas, como horários flexíveis e apoio à maternidade e paternidade, para permitir que todos, independentemente do gênero, possam prosperar em suas carreiras sem sacrificar a vida pessoal. 👊🏾 É hora de ação… Precisamos reimaginar como as famílias e os locais de trabalho funcionam para criar um sistema onde as mulheres possam ter carreiras brilhantes sem a necessidade de sacrificar seus sonhos ou sobrecarregar-se com expectativas irreais. Isso começa com todos nós—empresas, governos e indivíduos—comprometendo-se a promover equidade e eliminar barreiras para o sucesso das mulheres no trabalho e em casa. Conexão 7 Academia de Desenvolvimento Humano ✨ Mulher… desperte a Mulher Brilhante que existe dentro de você! 👸🏾🍀 #mercadodetrabalho #recursoshumanos❤️ #desenvolvimentopessoal #comportamentos #mundocorporativo #diversidade #inclusao #igualdadedegenero #empoderamentofeminino #consultoriarh
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Sabiam que, em nove anos, a presença das mulheres no mercado mundial de trabalho será em média de 40%? Isso significa mais 100 milhões de mulheres participando diretamente da economia global, segundo a Global Mega Trends. Além disso, até 2025, a diferença de gênero no trabalho será reduzida em pelo menos 25%. Esses dados são animadores, mas ainda temos um longo caminho pela frente. Um dos poucos estudos que tratam sobre o preconceito de idade por gênero é de 2019, realizado pela Riveter Listening Tour. Ele revelou que 58% das mulheres consideram que seus atributos físicos influenciam no ambiente de trabalho. Para aquelas acima dos 40 anos, as oportunidades na carreira são progressivamente reduzidas e 21% se sentiram discriminadas ou foram demitidas por causa da idade. Isso mostra que, apesar dos avanços, o preconceito de idade ainda é uma barreira significativa para nós. A verdade é que a mulher se torna socialmente mais velha muito cedo, bem antes do homem. Vivemos em uma sociedade que valoriza a juventude eterna, afetando especialmente nós, mulheres. E não podemos esquecer que, até 2040, metade da força de trabalho no Brasil terá mais de 50 anos, segundo o IPEA. Isso significa que a diversidade geracional será um ativo valioso para as empresas. Mas, não podemos esperar pelo futuro. Nosso tempo é agora. Precisamos impulsionar nossas metas, ambições e aspirações profissionais. Para isso, é fundamental revisar e ressignificar questões ligadas à idade e à autoimagem. Isso não é fácil e não acontece da noite para o dia. Nossa determinação é crucial, mas também precisamos de apoio, visibilidade e reconhecimento. Vamos compartilhar nossas histórias, inspirar umas às outras e mostrar ao mundo o valor da nossa experiência e sabedoria. E você, como tem enfrentado esses desafios? #Etarismo #LiderançaFeminina #DiversidadeDeGênero #50+ #MercadoDeTrabalho
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♀ Desafios de Recolocação para Mulheres e Mães! Hoje, quero abordar um tema que merece reflexão de todos nós: a dificuldade de mulheres acima de 35 anos, especialmente aquelas que são mães, em conseguir uma recolocação no mercado de trabalho. Essas mulheres trazem consigo uma rica bagagem de experiência, resiliência e habilidades desenvolvidas tanto no âmbito profissional quanto pessoal. No entanto, a realidade é que muitas enfrentam barreiras significativas ao buscar novas oportunidades de emprego. 🤔 Por que isso acontece? Entre os motivos estão o preconceito em relação à idade, a percepção errônea de que não são capazes de se adaptar a novas tecnologias ou culturas empresariais, e a falta de compreensão sobre os desafios adicionais que enfrentam como principais cuidadoras de suas famílias. Como poderíamos mudar essa realidade? - Flexibilidade e Inclusão: Empresas podem oferecer horários flexíveis ou oportunidades de trabalho remoto. - Valorização da Experiência: Reconhecer a vasta experiência e as habilidades transferíveis dessas mulheres. - Apoio e Mentoria: Criar programas de apoio específicos para facilitar a transição e adaptação no novo ambiente de trabalho. - Cultura Acolhedora: Promover um ambiente de trabalho inclusivo que valorize a diversidade de perspectivas e experiências. Gostaria de ouvir de vocês, rede In: Quais iniciativas suas empresas têm implementado para apoiar a inclusão de mulheres acima de 35 anos e mães? Seria possível na prática ou é mais uma ideia utópica? Quais desafios vocês têm observado e como têm sido superados? #RecolocaçãoProfissional #Diversidade #Inclusão #MulheresNoTrabalho #Mães #EmpoderamentoFeminino #Empreender #RH
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Com quase 20 anos no mercado corporativo, tive o prazer de fazer inúmeras colegas de trabalho. E é interessante acompanhar o desenvolvimento pessoal e profissional de cada uma delas. Algumas casaram, tiveram filhos. Outras, mantiveram-se solteiras, sem filhos. Outras divorciaram-se, e com filhos. Divergências no aspecto pessoal, no que se refere ao profissional, as histórias são extremamente parecidas: o crescimento profissional para as mulheres é mais difícil. Sim, podemos tudo! Mas é raro que as mesmas oportunidades oferecidas aos homens, também sejam oferecidas a nós, mulheres. A mulher casada e com filho(s), precisa ter a sorte (sim, é sorte!) de contar com uma rede de apoio que suporte a sobrecarga (física e mental) de trabalho dentro e fora de casa. Considerando os altos valores praticados por escola e cuidadores, a conta nem sempre fecha, e não é raro, as mães que optem por abandonar suas profissões para cuidar exclusivamente da casa e dos filhos. O questionamento nesse caso é: por que essa deve ser uma escolha exclusivamente das mulheres em prol dos cuidados com a família? Não é comum pais "donos de casa". Talvez a desigualdade salarial, seja uma resposta. Já, as mulheres que tiveram êxito e priorizaram suas carreiras, atingindo seus objetivos profissionais, comumente são questionadas por suas escolhas. Uma verdade: a mulher é cobrada o tempo todo! Seja por performance na carreira, seja pelos cuidados com a família. Outras questões (assédio, discriminação, estereótipos...) são muitos os vetores que somam contra as mulheres no mercado de trabalho. Tenham sororidade, sejam empáticos. Com certeza, essa colega de trabalho do seu lado carrega uma história e uma luta que é só dela. Feliz dia 08 de março! #ambientedetrabalho #mulheresnomercado #diainternacionaldamulher #8M
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Se antes eram atribuídos a elas somente os trabalhos domésticos ou de cuidados, como enfermeiras, costureiras, professoras ou cozinheiras, hoje as coisas são bem diferentes. As mulheres estão presentes em praticamente todos os setores do mercado. Muitas já assumem cargos de liderança. Elas estão na política, na engenharia, na ciência e na tecnologia. São protagonistas do próprio negócio, empreendedoras, juízas e doutoras. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a economia brasileira poderia aumentar até 382 bilhões de reais se incluísse mais mulheres no mercado. Acredite se quiser. O futuro é feminino! Apesar dos direitos já conquistados pela mulher no mercado de trabalho, ainda há muitos desafios pela frente. De acordo com dados do IBGE, 65% da mão de obra geral do mercado ainda é masculina, em comparação com 45% feminina. Ainda segundo a mesma pesquisa, as trabalhadoras brasileiras podem receber até 20% a menos que os homens. Mesmo quando têm ensino superior e exercem a mesma função. Outro grande desafio ainda enfrentado por muitas mulheres é a jornada dupla de trabalho. Como os serviços domésticos ainda são atribuídos quase exclusivamente à elas, as mulheres precisam dividir o seu tempo entre o trabalho de dentro e fora de casa. E não é pouca coisa! São elas as responsáveis por limpar, cozinhar, fazer compras, administrar as contas e cuidar dos filhos. E ainda cumprir as jornadas externas do mercado de trabalho. O resultado são mulheres mega sobrecarregadas e sem tempo para si próprias. A boa notícia é que as coisas estão mudando! Com o objetivo de colocar em prática a tão falada equidade de gênero, muitas empresas estão se adaptando à realidade da mulher no mercado de trabalho, flexibilizando os horários e formas de atuação. Como é o exemplo do home office, que tem surgido como uma alternativa para as mulheres que precisam cuidar sozinhas da casa e dos filhos. As redes de apoio entre mães e mulheres também estão crescendo e se mostram valiosíssimas nesse processo de estabilidade e inserção das profissionais no mercado. 🙌🏻 Assessorlux Assessoria Estratégica: entre em contato e eleve sua empresa a outro patamar. #equidadeeinclusao #paixaoemtransformar #diversidade #inclusao #diversidadecominclusao #mentoria #liderancainclusiva #assessorlux
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Neste Dia Internacional das Mulheres, o site RH Pra Você traz um artigo de nossa CMO, Ann Sung Ruckstuhl, sobre mulheres, e principalmente mães, e o mercado de trabalho. #DiaInternacionalDasMulheres #mulheres #maes
Três práticas para apoiar mulheres no mercado de trabalho - RH Pra Você
rhpravoce.com.br
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A Inserção da Mulher Acima de 40 Anos no Mercado de Trabalho Recentemente, em uma conversa com uma amiga que está buscando recolocação profissional, um tema importante surgiu: os desafios enfrentados pelas mulheres acima de 40 anos no mercado de trabalho. Essa pauta me gerou desconforto. Achei por bem compartilhar aqui no LinkedIn, pois acredito que é fundamental trazer à tona essa discussão. A mulher quarenta mais enfrenta um cenário desafiador, onde preconceitos dificultam uma recolocaçao no mundo corporativo. Muitas vezes, a experiência e a bagagem adquiridas ao longo da vida são subestimadas. Há preconceito em relaçao a capacidade contributiva versus a remuneraçao aplicavel a uma profissional de grande bagagem, levando à exclusão injusta de profissionais talentosas e capacitadas. É essencial questionar: quem já sentiu na pele esse preconceito? Seria essa situação mais latente para as mulheres do que entre os homens? O mercado de trabalho é mais acolhedor com homens grisalhos do que mulheres grisalhas? Quais são as suas experiências vivenciadas na busca por oportunidades? E, mais importante, que medidas as empresas estão adotando para combater essa realidade? A diversidade não é apenas um conceito; é uma estratégia que traz inúmeras vantagens, incluindo a inovação e a riqueza de perspectivas que mulheres com experiência podem oferecer. Uma reflexão crucial que devemos considerar é: por que os currículos e os formulários de cadastramento para vagas ainda incluem datas de graduação? Essa informação é irrelevante e pode perpetuar o preconceito etário. Remover essas datas pode ser um passo significativo para garantir que todas as candidatas tenham a oportunidade de mostrar sua trajetoria desvinculando da idade, focando nas competências e habilidades que elas realmente trazem. Vamos refletir sobre essas questões e discutir como podemos, juntos, construir um mercado de trabalho mais justo e acolhedor. #Diversidade #Inclusão #MulheresNoMercadoDeTrabalho #ExperiênciaValiosa #PreconceitoEtário #TransformaçãoCorporativa
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Hoje, tivemos a alegria de sermos surpreendidos (sim, em 2024 ainda há espaço para esse tipo de surpresa) por um “CEO” (e eu uso aspas porque, sinceramente, ele não merece o título) despejando uma série de pérolas machistas e misóginas sobre mulheres em cargos de liderança. Então, caro Tallis, prepare-se para uma verdadeira aula de realidade: - No Brasil, de acordo com o IBGE, 92% das mulheres que trabalham fora também se dedicam às tarefas domésticas, enquanto apenas 78% dos homens fazem o mesmo. Mulheres acumulam cerca de 20 horas semanais de trabalho doméstico e cuidados com a família além das jornadas formais. E, sim, isso inclui o cuidado com a sua casa também. - Segundo a PNAD Contínua do IBGE de 2021, 24,4% das mulheres de 25 a 34 anos possuem diploma de ensino superior, comparado a 18,5% dos homens na mesma faixa etária. E ainda assim, as mulheres ocupam apenas 37% dos cargos de liderança no Brasil. Ou seja, mulheres mais instruídas, mas menos representadas em cargos de gestão. Alguma dúvida de que algo está errado aqui? Ah, e se você está interessado em números, o IBGE de 2023 aponta que a diferença salarial entre homens e mulheres gira em torno de 20% a 25%. Em resumo, as mulheres recebem 75% a 80% do salário dos homens para o mesmo trabalho. Mais instrução e menos pagamento? Boa lógica, não? - De acordo com a Forbes, mulheres só se inscrevem para vagas se atenderem a 100% dos requisitos, enquanto os homens se atrevem a se candidatar mesmo quando atendem apenas 60%. Isso significa que muitos homens desqualificados conseguem posições no mercado de trabalho (não vamos mencionar nomes). - Pesquisas globais, como as da McKinsey & Company e LeanIn.org, revelam que mulheres levam, em média, 30% mais tempo para alcançar cargos de alta liderança em comparação com os homens. Isso se deve a fatores como lacunas de progressão na carreira e preconceitos inconscientes. Em resumo, mulheres trabalham 1/3 a mais do que homens para chegar ao mesmo lugar. - E se uma mulher optar por priorizar a família (depois de si mesma, que deveria ser o correto), estudos mostram que pode enfrentar um atraso médio de 2 a 5 anos em sua carreira após a maternidade. Porque, claro, escolher a própria felicidade é um luxo que não podemos nos dar. Espero que esses números (já que você adora falar sobre cursos) te ajudem a ver o mundo de uma forma um pouco mais... real. :)
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