2017 chega, ora EUA!
Algumas evidências da indústria comprovam que a saúde está passando por um período de renovação. O uso crescente de clínicas no varejo, MACRA, gamificação e esforços da saúde pública com a tecnologia são exemplos de novos esforços do mercado, mas a finalidade maior desses assuntos é uma: redução de custos.
Para isso, a veia digital tem sido a maior força e um novo relatório da PwC afirmou que enquanto esses esforços são feitos, os preços de saúde continuam aumentando e com eles, a exigência de valor também.
O Instituto de Investigação em Saúde da PwC (HRI) projeta que a tendência dos custos médicos – a porcentagem de aumento projetado no custo para o tratamento de pacientes de um ano para o outro – vai ficar a mesma vista em 2016: um crescimento de 6,5% da tarifa para 2017.
O relatório mostra que há efeitos de leva e traz entre a utilização dos serviços de saúde e das redes de prestadores com o foco em valor que poderiam mudar a taxa de crescimento de custos médicos nos exercícios futuros, superando a inflação universal.
“Como resultado para 2017, teremos um equilíbrio apertado para o mercado”, afirma o estudo. “As organizações de saúde devem, simultaneamente, aumentar o acesso a serviços amigáveis ao consumidor, enquanto diminuem o custo unitário.”
Além disso, foram revelados pontos fortes que irão influenciar o consumo e os custos da saúde para o próximo ano:
- Infladores: Cuidados convenientes e Saúde Comportamental
A conveniência do cuidado com a saúde aumentou o engajamento do paciente. Cerca de 88% dos participantes do estudo revelaram que procuram seus tratamentos em clínicas de varejo, aquelas encontradas em supermercados e farmácias americanas. Outro estudo realizado em março desse ano, de Assuntos de Saúde assinalou que 58% das visitas à clínica de varejo para condições de baixa acuidade representam definitivamente a nova utilização.
Apesar de conveniente, esse tipo de cuidado, por ser de fácil acesso, pode aumentar a inflação da atividade, como foi observado um aumento de US $ 14 por pessoa por ano em despesas de saúde.
Já a saúde comportamental recebeu avanço na demanda porque passou a ganhar importância no cuidado do paciente como um todo e até passa por um impulso regulatório com a saúde empresarial. “Entre 2005 e 2013, a proporção de gastos com saúde pelo empregador relacionadas com a saúde mental passou de 5,2% para 6,2%”, de acordo com HRI. “O acesso expandido irá inflar o crescimento da despesa de saúde do próximo ano. No entanto, pode ajudar a gerenciar custos no longo prazo, como a saúde comportamental está ligada a muitas outras questões de saúde.”
2. Deflatores: Redes de alto desempenho e gerentes de benefícios em farmacêuticas
Vamos observar a ascensão de franquias de alto desempenho por planos de alto custo e isso devido à diminuição do poder aquisitivo da população como um todo. Hoje, cerca de 9% dos empregadores norte-americanos contratam essas redes de alto desempenho, quase o dobro ao de 3% há dois anos.
O relatório conclui que 43% por cento dos empregadores estão pensando em implementar redes de alto desempenho em 2016, acima dos 37% do ano anterior.
Outro indicador é o benefício das redes de farmácia, “Com o aumento do apetite por parte dos empregadores para estreitar seus formulários para uma opção de tratamento, o varejo farmacêutico está usando concorrência entre os produtos para negociar de forma mais agressiva os custos dos mediamentos”, alerta o relatório. “Refletindo a procura de valor, o futuro foca no pagamento por resultados e curas e não a taxa-de-serviço, em torno de custos dos remédios.”