220 volts: como trabalhar em uma startup?
Oi, esse artigo é um pouco diferente dos outros. Vou contar minha experiência em quase quatro meses dentro de uma startup, a gonew.co. Afinal, como é trabalhar ligada à máxima potência? Te dou um spoiler: desafio diário.
Em abril saí de uma instituição do terceiro setor, que como a maioria das empresas te desafiam em diferentes períodos. Você tem um ciclo entre rotina e novos projetos, normalmente bem traçados. Há alinhamento e preparação.
Eu larguei toda segurança e previsibilidade, e embarquei em um voo, que me levou para outra percepção de trabalho. Se eu pudesse definir startup em três palavras eu diria pertencimento, resiliência e desafio.
Primeiro, você entra em um negócio de cabeça e tem que acreditar - e muito - naquilo. Segundo, a zona de conforto é deixada para trás e ter que lidar com o novo é a sua nova rotina. Se prepare para erros e se erga todos os dias. Por último, os desafios te levam para a construção de um profissional multitarefas, bem hands on mesmo. Diferentemente de uma grande empresa, na startup não tem quem faz o que, e sim o que todos fazem.
O que motiva? Bom, o público. Entender seu cliente é o primeiro passo para o crescimento. Saber história, objetivo e metas de cada um é o que torna o trabalho único e cirúrgico. O que gera encantamento? O que faz as pessoas brilharem os olhos? Escute feedbacks, absorva e aprimore, dia após dia. O sucesso é reflexo de uma escuta atenta ao que se produz. Ignorar é matar seu negócio.
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Nesses meses construí ao lado dos meus colegas um marketing de comunidade, (quem sabe não gere um ebook? rsrs) baseado em pertencimento, troca e alegria. Isso quer dizer que as pessoas gostam de pertencer a grupos e tratá-las individualmente e coletivamente, com conexão e proximidade é o que faz a diferença. Elas passam a ter orgulho em pertencer ao que você constrói porque simplesmente a troca é orgânica.
Além do público, há outro fator extremamente essencial: o time. Quem está de fora enxerga as startups como foguetes, mas nem imaginam que para decolar, a base precisa estar bem unida e sincronizada. A comunicação constante, principalmente em home office, é um tempero necessário como o sal. Se não tem, a comida fica sem graça, sem sentido. Um time precisa, mesmo longe, ter o mesmo objetivo, a mesma meta. E por falar em meta, tão necessário quanto, é a proatividade e criatividade para a montagem da engrenagem deste foguete. As ideias malucas fazem a diferença. Saber filtrar e usá-las com moderação é uma boa pedida.
Em resumo, todos deveriam ter a experiência em vivenciar a rotina de uma startup, de sentir na pele essa energia e potência. É cansativo, te leva ao limite, mas é muito gratificante saber que você está mudando e fazendo parte de algo, a todo momento. Te testa como pessoa e te eleva como profissional.
Ah, ficou curioso como escrevi esse artigo trabalhando a 220 volts? Enquanto almoçava; antes de dormir. Se entregar é isso: refletir a todo momento.
E aí, você já fundou ou fez parte de uma startup? Me conte, vou adorar saber.
Pedagoga/Psicopedagoga
3 aAs dores e as delícias da vida de startupeira. Isso aí, Giulia Landriscina A “brincadeira” está apenas começando 👊👊
Digital | AI | Digital Transformation | Chief Digital Officer | Innovation | Digital Sales | Digital Products | Startups
3 a220v e pouco . O certo e 220.000v e alta volatilidade. E com propósito , fica melhor ainda .
Growth | Speed & Some Control for +1M companies | Gonew.co
3 aGiulia Landriscina! experiência única fazer parte do time Gonew.co! Pessoas apaixonadas por pessoas! Gratidão por apreendermos juntos nesta jornada!
Empreendedora, Palestrante e Conselheira nas áreas de Tecnologia, Inovação, Negócios e Impacto Social ✨ 50 To Follow Inovação 2023 ✨ 5th Top Tech Disruptive Women Brazil 2022 ✨ Scale Up Endeavor 2021
3 aExcelente artigo, Giulia! :)
Produto | Projetos | Operação | Experience
3 aMto bom Giulia!!! Vamos juntos, se ajudando!! rs 🚀 🚀 🚀