Abrace a incerteza: o que falta para um projeto tech alcançar os verdadeiros resultados?

Abrace a incerteza: o que falta para um projeto tech alcançar os verdadeiros resultados?

Matheus Danemberg

Você sabe o que faz muitos projetos de desenvolvimento de software ainda darem errado hoje em dia? Eu consigo imaginar alguns pontos e gostaria de trocar essa ideia aqui com vocês. No total, são 5 tópicos que eu acredito serem os principais motivos de não conseguirmos ter o resultado esperado.

Focar só em esforço e produção

Dentro do ciclo de produção do software, existem algumas etapas que devem ser seguidas. Você prioriza o que será feito, olha a dor que quer atacar e pensa o que deve executar para resolver esse problema. É por aí que se inicia. Programar ele, de fato, é uma das últimas etapas do ciclo. Para finalizar, é necessário pegar o resultado que foi gerado desse esforço e entregar para o usuário final, certo?

Mas, se você prestar bem atenção, o que realmente foi entregue ao usuário é apenas o que foi produzido, ou seja, o output. Ainda existem três coisas que precisam ser realizadas por ele para se pensar em uma conclusão, que são: 1) encontrar 2) aprender 3) usar. Só neste último momento que vamos começar a gerar o resultado esperado, ou seja, o outcome.

É por isso que produzir features não é o resultado que devemos buscar, mas o meio para chegar lá. Ele é alcançado somente quando o usuário aprende a usar o software e agrega valor àquilo quando começa a usá-lo. Antes disso, você está apenas produzindo coisas.

Pense comigo: se você entregar dez features e ninguém chegar a usar nenhuma delas, você teve algum resultado? Não! A tecnologia não é para ser só produzida, ela também precisa ser utilizada. Portanto, só quando alguém realmente usa o seu produto é que você vai enxergar o impacto e o valor que ele gera. O verdadeiro ciclo, portanto, deveria ser esse: você prioriza, coloca esforço para fazer, entrega para o usuário, ele vai atrás, entende como funciona, usa, gera resultado e repete.

Infelizmente, o que se vê no dia a dia é o oposto. As pessoas priorizam muito mais o esforço e valorizam o output, mas se esquecem do outcome e do impacto gerado pelo produto. Por isso, o grande objetivo de um time de software não deve ser só produzir features, mas, além disso, gerar valor para o usuário. Se você focar muito no esforço, não vai conseguir chegar na fase de entregar algo que realmente seja valioso e útil para o usuário.

Longo ciclo para percepção de valor

O próximo ponto que, para mim, está diretamente ligado ao primeiro, são os longos ciclos para a percepção do valor. Desenvolver, testar e produzir são etapas que podem ser feitas em até uma semana. Mas, para que o usuário entenda, acesse e use o produto leva um período maior do que esse.

Portanto, existe uma certa janela de tempo para ser possível enxergar os benefícios do que foi produzido. Porém, esse é um erro muito comum que eu percebo entre os líderes. Alguns deixam esse ciclo inicial, de gerar um output, maior do que ele deveria ser. É fácil produzir funcionalidades e código, mas não é tão simples assim fazer com que isso vire um resultado.

Para tanto, vai depender se o seu produto está bem alinhado com o que seu usuário espera e aguardar o tempo que for preciso para que ele consiga encontrar, entender e utilizar o software. Só aí que você vai começar a gerar algum tipo de resultado.

Criar muitas funcionalidades invés de gerar valor

Evoluindo nessa mesma linha de diferenças entre output, outcome e impact, o terceiro ponto é uma dor muito grande em relação às lideranças do desenvolvimento. Invés de gerenciar um time que gera valor, essa equipe passa a ficar mais focada apenas em criar features.

Se a gente pensar em atacar um problema a partir de quais funcionalidades temos que ter para resolvê-lo, ou seja, sem olhar para o usuário e para as necessidades dele, você não estará atacando o problema real. Se você se pergunta, por exemplo, o que seria legal de fazer, ou o que você acha que deve fazer, você acaba desenvolvendo apenas uma série de funcionalidades. O valor e os benefícios acabam não sendo o seu foco principal.

Uma outra abordagem que a gente pode ter na hora de desenvolver um produto é se perguntar qual é o mínimo de funcionalidades necessárias para gerar um valor. Ainda assim, você está partindo das funções e deixando o valor de lado. Basicamente, é pensar como o primeiro ponto levantado aqui: foco em esforço e produção. Eu entendo, afinal, é confortável pensar dessa forma. É onde temos mais controle.

Porém, se você quer fazer algo com mais sentido e impacto, pense: "Qual é a versão do meu produto que eu posso construir e que vai entregar o máximo de valor possível?". Assim, você estará trazendo a funcionalidade, mas também vai precisar que os benefícios e os valores sejam considerados antes mesmo de iniciar a produção.

Portanto, essa é uma visão mais equilibrada para o desenvolvimento do seu produto. Inicialmente, ele não vai ter tantas features, benefícios e nem muito valor, mas será uma versão harmoniosa que conseguirá capturar o verdadeiro valor que for necessário dos usuários.

Em outras palavras, isso é o MVP (Minimum Viable Product). Você só saberá se gerou o valor se perceber os benefícios dele. Você consegue isso analisando o impacto que gerou, e perceberá que não precisava ter tantas funcionalidades já prontas. É necessário apenas validar se a proposta de valor pensada inicialmente é realmente útil para o usuário.

Então, a melhor versão em um processo de desenvolvimento de software é pensar nesse equilíbrio entre: geração de valor, benefícios percebidos pelo usuário e funcionalidades.

Desalinhamento entre Stakeholders

O quarto ponto, que pode fazer muita coisa dar errado, é o desalinhamento entre os stakeholders. Ter as prioridades e o formato de trabalho definidos e não alinhar esses pontos é um erro grave. Infelizmente, ainda vejo isso acontecendo bastante. Mesmo que não intencional, isso pode gerar um sério problema.

O processo de desenvolvimento de software acaba se desconectando entre os envolvidos e isso pode ficar confuso. Muitas vezes, no planejamento anual, já foram discutidas todas as estimativas daquele ano, como: O que vai ser produzido? Como será a caminhada? Então, o processo é acompanhado por um comitê ou um conselho para entender se o trabalho está on track nos planos do ano.

Mas, geralmente, essa parte fica num nível mais estratégico e não passa para a realidade do desenvolvimento. No final, o que rola mesmo é uma grande cobrança, pois, quando os stakeholders estão desconectados com o que está acontecendo no processo, essa cobrança acaba sendo incoerente. Isso porque o que é cobrado nesse momento é o output e como tá o desenvolvimento, quantas features já foram avançadas, etc.

Essa desconexão do que está acontecendo no dia a dia com quem está avaliando o andamento gera uma dor que faz o projeto não dar certo. As pessoas envolvidas, portanto, deixam de acreditar nele. Se eu chego no trimestre e vou medir o desempenho desse time de software pela quantidade de features que ele entregou, eu vou estar medindo só o output. Sem olhar para os resultados ou o impacto do sistema, a avaliação está levando em consideração critérios falhos.

Medo da incerteza

Por último, o quinto problema é o que eu considero o principal de todos eles: o medo da incerteza.

Um software bem produzido, que realmente vai entregar o valor adequado para o usuário, é incerto no curto prazo. Para construir a percepção da certeza, a gente precisa que ele seja iniciado para ser desenvolvido com o tempo. Não podemos, no dia zero, ter certeza do que ele vai ser nos próximos 6 meses. Caso contrário, vamos estar inserindo as features que a gente acredita que deva estar no software, não o que o usuário realmente precisa.

O que o ágil traz como alternativa é ter dois caminhos no processo acontecendo ao mesmo tempo. O de descoberta e o de desenvolvimento. Nós temos que estar continuamente descobrindo o que faz sentido para o usuário, e trazer isso para a priorização de desenvolvimento.

O medo da incerteza faz com que a gente tente gerar uma previsibilidade, criar uma falsa sensação de segurança, e até se comprometer com prazos. No entanto, é isso que gera projetos de softwares mal sucedidos. Se a gente não abraçar essa incerteza, a gente vai estar construindo um software que descobre pouco e que entrega para o usuário o que a gente acha que é o certo e não o que ele vê valor e quer usar.

Para mudar essa realidade e começar a implementar o verdadeiro valor no desenvolvimento de um produto, é preciso ter uma forte base cultural e estrutural. Se a cultura não estiver alinhada para desenvolver softwares que façam sentido, não tem estrutura que gere o resultado certo.

Por isso, a cultura certa precisa ser um ambiente que tenha segurança, confiança, que dê autonomia para o time, que todos os stakeholders abracem a incerteza e gostem de aprender com esse processo. Não ter isso como base dificulta tudo. A gente pode entregar muito valor com uma estratégia coerente, com base cultural e com o incentivo certo do time.

Matheus Danemberg , fundador e CEO da nav9


Cinco principais características do consumidor do amanhã

Gustavo Boyde

O mercado gira em torno dos consumidores. Independentemente de qualquer outra coisa, o cliente é o acionista mais importante de qualquer negócio. Ele é quem direciona seu dinheiro a uma marca ou outra. Quem decide por uma jornada de compra ou outras. É o foco do engajamento e de todos os esforços dos times de marketing, comercial, comunicação e até de tecnologia das empresas. Entender quem é o consumidor hoje e como ele será no futuro é, portanto, uma das principais preocupações das empresas na atualidade.

Antigamente as organizações não dedicavam tanta atenção a isso. Bastava "ter um bom produto" ou considerar que "o cliente está sempre certo". A verdade é que, hoje, a maioria das empresas tem bons produtos. O cliente não necessariamente quer estar certo, quer ser bem atendido, ter seus problemas resolvidos e usufruir de algo pelo que anseia. A dita "jornada do cliente" também conta no processo de aquisição. A experiência vivida faz parte do que é adquirido.

A mudança no comportamento se deve a muitos fatores, entre eles as mudanças do mercado, as novas tecnologias disponíveis para interação e a consciência adquirida pelo consumidor. É preciso observar isso e se preparar para o amanhã. Por isso, pensamos em elencar cinco características que compõem o consumidor do futuro. O consumidor está ciente de sua importância e isso é bom para ele e para as empresas, porém algumas adequações ainda demandam certo esforço das organizações e esperamos que esses pontos possam ajudar as empresas a aproveitarem o melhor das estratégias voltadas ao consumidor do amanhã.

O consumidor do futuro é:

  1. Flexível: todos desejam mais e mais liberdade, mais flexibilidade. A internet é responsável por uma nova noção espacial. Podemos trabalhar de qualquer lugar, ter lazer em qualquer lugar e consumir em qualquer lugar. Isso faz com quem as empresas estejam prontas a nos atender em qualquer lugar, o que evidencia a necessidade da omnicanalidade nos atendimentos ao cliente, assim como a possibilidade de atendimento em cada vez mais plataformas, como as redes sociais e aplicativos de mensageria;
  2. Consciente: as decisões de consumo são cada vez mais baseadas na consciência do indivíduo, que já não busca separar sua persona consumidora da sua persona social. Na verdade, há uma demanda por unidade. A sustentabilidade, a diversidade, a consciência de classe e sociedade são cada vez mais levados em conta na hora de consumir. Isso é importante para o consumidor e precisa der importante para a marca que quer dialogar com ele;
  3. Personalizado: o cliente do futuro demanda personalização. Serviços e produtos têm que ser exatamente o que essa pessoa precisa e deseja. Aquilo que atende a uma gama grande de indivíduos já não é o bastante. Hoje em dia personalizamos tudo, da paleta de cores dos itens em nossos lares à tela de nossos smartphones. O mesmo vale para o consumo e as experiências de consumo, que vão além do produto ou serviço. Os consumidores já não aceitam nada que não seja pensado exclusivamente para eles, e para conquistar isso é preciso contar com ferramentas poderosas como CDPs (plataformas de dados dos clientes) e CEPS (plataformas de engajamento dos clientes), pois elas permitem que se saiba mais e mais sobre os clientes a fim de personalizar cada experiência. Os dados são de extrema importância aqui, e somente por meio de dados bem detalhados é que é possível se utilizar de ferramentas que personalizam em grande escala, como as recentes inteligências artificiais generativas;
  4. Instantâneo: o cliente do futuro não tem tempo para perder. O conceito de "espera" vai desaparecer. Empresas têm que estar prontas para atender seus clientes 24×7, de verdade, com interações personalizadas e efetivas;
  5. Aprimorado: o consumidor se modifica sempre e é modificado por melhores e mais complexas experiências e tecnologias. É preciso considerar que a realidade desse consumidor se expandiu cada vez mais, e por meio disso ele se torna mais exigente, mais mutável e demanda que o atendimento e relacionamento sejam igualmente adaptáveis a ele. A IA generativa terá importante papel aqui.

Como pode perceber, algumas dessas características já estão presentes no nosso cotidiano, e tendem a se intensificar. É por isso que esse é o momento exato para começar a buscar como estar pronto para atender a essas cinco dimensões do cliente do amanhã.

Gustavo Boyde , diretor de marketing da Twilio e Marcela Klein , gerente de produtos sênior da Twilio .


O equilíbrio entre a IA e a Proteção de Dados

Cláudio Dodt

Você provavelmente já percebeu que a Inteligência Artificial (IA) está essencialmente em toda parte, desde recomendações personalizadas em aplicativos de streaming até assistentes virtuais em smartphones. Sem dúvida, é inegável que a IA está transformando nosso mundo. Mas com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades, especialmente quando falamos de segurança e proteção de dados pessoais.

No Brasil, essa discussão ganha contornos ainda mais relevantes diante de notícias recentes, como a implementação de sistemas de IA em bancos para detecção de fraudes, e a controvérsia global em torno do uso de reconhecimento facial em espaços públicos. Esses desenvolvimentos ilustram a dualidade da IA: uma força poderosa para o bem, que também apresenta desafios significativos para a privacidade e a segurança dos nossos dados.

Desenvolvimentos recentes no Brasil

No Brasil, o Projeto de Lei nº 2338/2023 é um reflexo claro dessa tendência. Ele não apenas estabelece diretrizes para o uso ético da IA, mas também responde às demandas globais por maior responsabilidade no tratamento de dados. Além disso, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) tem se mostrado uma protagonista bastante ativa, esforçando-se para moldar um ambiente regulatório que possa acompanhar o ritmo acelerado da inovação tecnológica.

O órgão lançou diretrizes detalhadas e recomendações práticas para empresas e organizações, abordando desde a segurança de dados em infraestruturas baseadas em IA até a gestão de consentimento do usuário.

Estes desenvolvimentos no Brasil são um reflexo do crescente reconhecimento mundial sobre a importância de equilibrar os avanços tecnológicos com a proteção de dados pessoais. Neste cenário dinâmico, o país está se posicionando como um player ativo e consciente, buscando alinhar suas políticas e práticas com padrões globais de proteção de dados e ética em IA.

Histórico da regulamentação da IA

A jornada do Brasil na regulamentação da Inteligência Artificial começou com a introdução do pioneiro Projeto de Lei nº 21/2020. Este projeto representou uma resposta inicial e proativa às questões emergentes relacionadas à IA estabelecendo um arcabouço legal para seu desenvolvimento e uso.

O impacto desse projeto foi imediato e multifacetado. Por exemplo, empresas de tecnologia brasileiras começaram a incorporar considerações éticas em seus algoritmos de IA, enquanto universidades e instituições de pesquisa intensificaram a discussão sobre o impacto social e econômico sobre a mesma. Além disso, o projeto impulsionou um diálogo mais amplo entre o setor público, privado e a sociedade civil, sobre como a IA pode ser usada para promover o bem-estar social, ao mesmo tempo em que se protegem os direitos individuais.

Incidentes de Segurança da Informação

O ano de 2023 tem se destacado pelos inúmeros incidentes significativos de segurança da informação no Brasil, muitos dos quais tornam evidente a necessidade crítica de proteção de dados na era da IA, como no caso ocorrido no Colégio Santo Agostinho, localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Alunos do colégio utilizaram ferramentas de inteligência artificial para criar montagens de fotos íntimas de colegas do sexo feminino, sem o consentimento delas.

Este abuso da tecnologia de IA levantou questões sérias sobre a ética e a responsabilidade no seu uso, bem como sobre a segurança de dados pessoais sensíveis. A Polícia Civil foi acionada e o caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Este caso serve como um lembrete contundente da necessidade de políticas robustas de segurança de dados e ética no uso de tecnologias de IA, especialmente em aplicações que lidam com dados pessoais.

Projeto de Lei para regulamentar IA no Brasil

O Brasil está avançando significativamente na regulamentação da Inteligência Artificial (IA), especialmente na interseção com a proteção de dados pessoais. A ANPD publicou uma análise preliminar do Projeto de Lei nº 2338/2023, que se concentra nas diretrizes para o uso da IA. Este projeto é um passo importante, já que lida com questões de sobreposição e conflitos com a LGPD, particularmente em ambientes de IA de alto risco.

Comparativamente, na União Europeia, a criação de uma lei abrangente para regular o desenvolvimento e aplicações comerciais da IA está avançado com a proposta do AI Act, que visa garantir que os sistemas de IA, especialmente aqueles de alto risco, estejam em conformidade com as normas de segurança e direitos fundamentais.

Nos EUA, apesar de vários estados e municípios perseguirem formas variadas de regulamentação da IA, não houve uma pressão tão dramática por uma legislação nacional abrangente sobre o tema. A abordagem dos EUA para a regulamentação futura da IA considerará a inovação significativa na área que ocorre no país, operando dentro dos limites de frameworks existentes, como o AI Risk Management Framework do National Institute of Standards and Technology. A comparação com as iniciativas na União Europeia e nos EUA ilustra a diversidade de abordagens na regulamentação da IA e proteção de dados.

Tendências e desafios para 2024 e além

À medida que nos aproximamos de 2024, o Brasil, juntamente com o mundo, está mergulhado em um panorama dinâmico, onde temas como a IA, segurança da informação e a proteção de dados pessoais estão intimamente entrelaçadas.

Mesmo que de maneira um tanto quanto mais lenta que os avanços da IA, leis e regulamentações também têm evoluído, e estão ganhando impulso cada vez mais forte, com um foco crescente na proteção dos dados pessoais cobertos por leis modernas de privacidade.

A IA tem o potencial de impulsionar inovações em essencialmente todos os setores, promover o bem-estar social e melhorar a eficiência em processos e serviços. No entanto, esses benefícios só podem ser realizados se a tecnologia for usada com uma consideração cuidadosa pela ética, pela privacidade e pelos direitos dos indivíduos.

O Brasil, seguindo os passos de outras nações, está se posicionando como um líder atento no diálogo global sobre a IA e a proteção de dados. A colaboração entre governos, setor privado, academia e sociedade civil será crucial para moldar um futuro em que a tecnologia e a privacidade coexistam harmoniosamente.

Em nossa jornada neste cenário em constante evolução, é vital que mantenhamos um compromisso contínuo com a vigilância, a adaptabilidade e a inovação responsável. Ao fazer isso, podemos assegurar que a IA seja uma força para o progresso e a proteção, e não um vetor de riscos incontroláveis. A jornada é complexa, mas as recompensas de um equilíbrio bem-sucedido entre a inovação tecnológica e a proteção de dados são inestimáveis para a sociedade como um todo.

Cláudio Dodt , Sócio e Líder de Prática na DARYUS .

Daniel Quirino

Gerente de Serviços e Projetos | COBIT | ITAM | BSA | OKR | Governança de I&T | Conformidade de riscos e controles

1 a

Muito interessante o paralelo entre outputs e outcomes e acredito que isso se estenda a outros tipos de produtos e serviços de tecnologia que não envolvem desenvolvimento de software propriamente dito. Perdemos muito tempo buscando realizar entregas e pouco tempo tentando entender de fato os problemas e suas raizes. Podemos assim cair no falso entendimento de que muitas entregas, se possível feitas no suprassumo da metodologia, são a forma mais rápida de gerar valor, quando na maiorias das vezes o simples é mais e o valor pode ser gerado sem precisar se preocupar com metade das features que planejamos

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