Afroempreendedorismo
Debret. “Negras cozinheiras, vendedoras de angu”

Afroempreendedorismo

É um conceito novo com raízes seculares. Se empreender é uma fazer novo, surpreendente e inovador, para nós negro se tornou a alternativa de resistência, já que nos foi negada a reparação devida pelo crime cometido contra nós de trabalho, de geração de renda ou seja de liberdade econômica. A história do empreendedorismo brasileiro, nasce da necessidade de sobrevivência, liberdade e reação à escravidão e à violência. Se voltarmos ao período pós abolição e, se tem algo que fez com que a população negra sobrevivesse ao racismo estruturado e, muitas vezes, institucionalizado, foi o ato de empreender.

Reflexão: Somos o sonhos de nossos ancestrais?

 Acredito que sim. Mas nosso lugar na história foi negado, por isso precisamos reivindica-lo, pois nós merecemos que nossos jovens se orgulhem de seu passado e que vislumbrem oportunidades que nossos velhos não tiveram.

 

Alguns dados sobre afroempreendedorismo

 

Segundo o levantamento, publicado em 2021, 61,9% do empreendedores pretos e pardos possuem ensino superior, e 15,8% apresentam renda familiar superior a seis salários mínimos. A pesquisa também revelou que, dentre os empreendedores, 35,8% pertencem a faixa etária entre 25 e 34 anos e que 61,5% destas pessoas são mulheres.

 

A população negra movimenta mais de R$1,7 trilhão de reais, segundo dados de pesquisa do Instituto Locomotiva. Nesse sentido, há oportunidades não apenas para empreendedores pretos ou pardos, como para negócios que solucionem dores específicas deste segmento. “Grande parte dos negócios nasce não só por oportunidade mas também por necessidade. Ao verem que suas demandas não são atendidas pelo mercado, elas criam as próprias alternativas”

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