Aprendendo com a Geração Z

Estudo recente realizado pela CNDL/SPC Brasil e Banco Next, aborda aspectos das práticas financeiras da Geração Z. Observando comportamentos dos meus três filhos adultos, Bernardo, João e Victória, observo que eles estão na mesma vibe em relação ao tema. Alguns pontos simples: aposentadoria é algo distante na escala de suas prioridades (e se pesquisarem sobre previdência pública ficarão também descrentes); vivem sem banco, são nativos digitais na essência (me perguntam o que eu fui fazer no banco); sonham com a casa própria ou um ap quando puderem ter uma "sobra" e aí, carro vira segundo plano e viagem torna-se sonho de consumo permanente (não entendem bem esse negócio de comprar um carro e pagar aluguel para morar); é uma geração mais aberta às novidades e disposta a experimentar serviços e produtos novos. Compram menos por impulso e observam melhor o nível de responsabilidade ética das empresas (a pandemia alimentou esse processo comportamental); o "time" para constituir família foi alongado, querem primeiro segurança e independência financeira mútua ( dizem que aos "30 e poucos" vão começar a pensar ...) E quando relembro-os que na minha época a gente fazia muito com a "cara e a coragem" eles riem bastante da "tal" coragem. Fazendo parte da rotina de três "zs" eu aprendo muito, me reciclo e vejo que a questão financeira não é o único fim. Valores, independente das letras (x, y, z...) não devem ser dissociados da conduta humana, mas revisitados e amplificados face a um novo contexto econômico-social. Bem-vinda GZ!

Eu sou o Antonio Leonardo, economista, gerente corporativo da TV Integração e essa é minha contribuição para você, hoje. Até a próxima.

Ótima leitura e reflexão. Condiz muito com a realidade observada

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