Artigo: O futuro do Varejo tradicional
Final do ano e inúmeras previsões pipocam nas telas da TV e dos computadores, apontando aquilo que deve acontecer no ano seguinte.
Algumas dessas previsões não se sustentam, pois são baseadas em interesses próprios de quem tem muito a ganhar com a sua adoção. Outras são previsões que levam em conta determinados comportamentos, em especial do consumidor, sempre ávido por novidades e que, influenciado pela mídia, acaba adotando-as, mesmo que muitas vezes não tenham utilidade pratica no seu dia a dia.
Vimos ao longo dos últimos anos, alguns "micos" tão fantásticos que é difícil acreditar que marcas tão poderosas conseguiram errar tão feio. Só vou citar uma:
Google Glass - O famoso óculos que o Google lançou EM 2013 e que iria revolucionar o mundo. Nada aconteceu e dois anos depois, foi cancelada sua produção e ninguém nunca mais falou dele.
Mas quero chamar a atenção para uma expressão, que nos últimos anos, tem sido bastante comentada, mas que pouca gente entendeu sua complexidade e poder de mudar a vida das empresas.
BIG DATA. Sim, BIG Data, que, quando foi citado pela primeira vez, assustou empresários e profissionais de TI, mas que na verdade, mais do que uma expressão, deveria ser olhado pelos empresários como BIG OPORTUNIDADE.
E porque falo em BIG Oportunidade?
Por que um dos maiores desafios das empresas é obter e saber lidar com as informações dos seus consumidores. E, cada vez mais, os consumidores fornecem dados úteis e fundamentais para uma estratégia empresarial eficiente e que reverta em MAIS negócios e MAIOR lucratividade.
Quem está sabendo explorar o BIG data, são os gigantes da internet, principalmente Google e Facebook, que armazenam diariamente milhões de informações dos seu usuários.
Essas informações estão sendo coletadas a partir dos interesses e navegação desses usuários quando se envolvem com as suas marcas preferidas ou quando pesquisam por elas.
Quando alguém curte uma página, quem se apodera das informações completas desse usuário?
A empresa ganha um número e o Facebook fica com as informações, que depois vai vender no formato mídia, para que essa empresa possa falar com esse fã.
Interessante isso, não? Você paga para "falar" com quem já é seu fã.
Quando alguém vai no Google e faz uma pesquisa, o site da sua empresa pode receber uma visita, mas quem terá todas as informações desse usuário é o Google e não você.
Você percebe que quem está no centro desse processo e controlando tudo são Google e Facebook?
Chegou o momento da sua empresa se colocar no centro desse processo de coleta de informações, que de tão gigante, ganhou o termo BIG Data.
Sua empresa deve, pode e precisa ser Protagonista e não um simples coadjuvante.
Mas (sempre tem um mas...) você deve estar pensando "como uma empresa como a minha pode coletar esses dados e não depender única e exclusivamente dos gigantes Google e Facebook?"
Há 10/20 anos, esse assunto seria encarado como uma utopia, pois só grandes corporações teriam capacidade de fazer isso, mas hoje não.
Pequenas empresas, que consigam entender como esse processo funciona e contando com as ferramentas adequadas, mas principalmente com muuuuita Inteligência Digital, conseguem transformar esse termo assustador (BIG DATA), em algo que reverta em MAIOR entendimento do perfil do seu cliente e, baseado nas suas preferências, consiga AMPLIAR as oportunidades de se relacionar com ele, gerando MAIS negócios. Resumindo: L-U-C-R-O!
Responda:
1º) você consegue, a partir do Facebook saber o dia do aniversário do seu fã e automatizar o envio de um cartão cumprimentado-o pela data?
2º) você consegue saber, de forma automatizada, se seu consumidor casou, se separou, ganhou filho, viajou, trocou de emprego, de cidade, gosta de vinho, água, café, churrasco ou sushi?
Provavelmente não.
3º) sua empresa teve um aumento no número de pessoas visitando sua loja? Investindo menos do que há um, dois ou cinco anos?
E o que sobra então pra sua empresa?
Continuar investindo em publicidade como há 20 anos?
Continuar tendo os mesmos processos de prospecção e venda como há 20 anos?
Abrindo as portas e esperando o consumidor entrar? Igual há 20 anos?
Sabendo que o consumidor mudou?
Que ele passa o dia conectado?
E que essa conexão deixa rastros que precisam ser coletados e transformados em informação útil, se sua empresa quiser não só sobreviver mas crescer num mercado altamente competitivo como é hoje?
Você deve estar pensando que esse papo todo é para quem tem um site de e-commerce ou é uma operação 100% digital, não?
Claro que não. Esse "papo" todo é pra você, empresário do varejo raciocinar, que tem uma loja, um restaurante, um shopping Center, um hotel, uma barbearia, e que precisa levar público para seu estabelecimento comercial.
Eu falo isso, porque a maioria dos empresários não quer ouvir a verdade, pois ele tenta se sustentar no sucesso que sua empresa fez nos últimos 20/30/40 anos, mas o que ele precisa enxergar é o que será do seu negócio, nos próximos 20 anos. É preciso pensar no futuro.
Seu consumidor mudou, sr. Empresário.
As formas e ferramentas de comunicação mudaram muito na última década, sr empresário.
Porque você acredita que seu modelo de negócio não precisa evoluir?
O que você fez no passado merece Parabéns e um quadro na parede, para relembrar.
O que você será no futuro depende de uma mudança na sua forma de pensar hoje. E agir!
Para concluir, faço uma outra pergunta: você já baixou seu histórico do Facebook?
Se o fez, com certeza entendeu tudo o que eu quis explicar com esse artigo.
Se não o fez, você não tem a mínima noção do que significa BIG Data e o poder que deveria estar nas suas mãos, mas que por desconhecimento ou negligência está na mão de outros.
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Fundadora
8 aOlá Paulo, bacana o texto. Acho que tem muita gente usando, como a Nike e o próprio Pão de Açúcar, para fidelizar clientes. O assunto não tem fim e é realmente uma big oportunidade para setores como educação, logística, mas claro, marketing, saúde e outros, só pra citar alguns. Se você curte tecnologia, dá uma olhada no tópico Internet das Coisas, uma grande revolução...que já está em andamento. Abraços