Autocompaixão: o poder de cuidar de si mesmo!

Autocompaixão: o poder de cuidar de si mesmo!

Pare e reflita sobre a seguinte situação: quando um amigo próximo te procura para contar de alguma situação difícil, frustação ou erro cometido, como, normalmente, você o trata?

👉 Que palavras usa?

👉 Como é o seu acolhimento?

👉 Que tom de voz você utiliza?

Imagino que para a maioria das pessoas a resposta seja em um sentido acolhedor e amoroso!

Agora, pensando quando é você que passa pela mesma situação, é essa mesma versão acolhedora que te faz companhia? 🤔

Imagino ser mais provável aparecer uma voz autocrítica, mais insensível e severa com os próprios erros, trazendo sentimentos de fracasso e pensamentos ruminantes sobre o que há de errado consigo mesmo.

➡️ Segundo Kristin Neff, autocompaixão é a capacidade de tratar-se com a mesma bondade e gentileza que tratamos o próximo diante do sofrimento.

Tarefa difícil quando, culturalmente, estamos sempre preocupados com o nosso desempenho e intolerantes com os nossos (inevitáveis) erros. É como se a nossa motivação para o sucesso só fosse alcançada se formos duros e severos com nós mesmos, deixando pouco espaço para a amorosidade e o auto cuidado.

Mas não é isso que a neurociência tem trazido enquanto atualizações. A autocompaixão está sendo associada como uma grande aliada na promoção e prevenção em saúde mental, promovendo a atividade saudável do nosso Sistema Nervoso Autônomo, diminuindo os níveis de estresse e fortalecendo nosso senso de segurança. ✅

Comece a fazer esse exercício: sempre que estiver se sentindo mal ou inadequado por algum acontecimento, observe no que você diz para você mesmo, a sua postura consigo mesmo e os pensamentos presentes.

Tente substituí-los pelos três elementos da autocompaixão:

🌷 Autobondade: interromper o autojulgamento e oferecer empatia e gentileza diante da dor;

🌷 Humanidade compartilhada: compreender que todos compartilham de sentimentos de inadequação e decepção consigo mesmo;

🌷 Atenção plena: estar consciente dos sentimentos presentes, permitindo sentir a dor, e não evita-la.

Depois, contem para a gente como foi fazer esse exercício.

Que a gente possa se oferecer a nossa melhor versão!

Com carinho, Juliana Coelho Antunes .

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