BOLSONARO, O insignificante
BOLSONARO, o insignificante
Bolsonaro foi um deputado insignificante, durante décadas. Todavia, sempre foi porta voz de um discurso político trôpego, uma miscelânia de frases curtas, inorgânicas, ideologia inorgânica, que reunidas, ao longo do tempo, mostram o antagonismo renitente, insolente, abjeto, obsceno ao regime 1988. O regime 1988 é o SISTEMA. Portanto, Bolsonaro é antissistema.
Com a evolução do regime 1988, houve uma acumulação de forças, atores, agentes, personalidades políticas e econômicas antissistema. Não faz muito tempo, o presidente Lira da Câmara falava em destruição da Constituição 1988, e prometia a instalação de uma atividade política para fabricar uma nova Constituição. O centrão é a força política antissistema 1988.
Bolsonaro tem o apoio de cerca de 20 milhões de pessoas para o que der e vier. São as massas antissistema 1988. Elas apareceram nas jornadas de massas 2013, como uma piada de mau gosto, como motivo de riso, e escárnio.
Bolsonaro sempre foi motivo de riso, abertamente. Na presidência, ele procura criar um ambiente de violência verbal antissistema, que mobiliza o “gado” bolsonarista. Ele prometeu um decreto que inauguraria a ditadura bolsonarista. Ele prometeu para o 7 de Setembro o decreto presidencial do fim do regime 1988. E não cumpriu!
Bolsonaro foi abandonado pelo Exército, Aeronáutica e Marinha e pela Polícia Militar, pelos governadores bolsonaristas, que não assimilam bem sua <campanha eleitoral insurrecional>.
Bolsonaro acena para as suas massas com a insurreição antissistema. Ele promete um poder político, que seja um poder anti1988. Com a promessa não cumprida, Bolsonaro vai retornando à posição de insignificância que foi a tônica de sua vida política.
Adeus, Bolsonaro!