Brasil: 57ª posição em uma lista com 61 países, segundo Relatório Global de Competitividade
Acaba de ser divulgado pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento de Gestão (IMD, na sigla em inglês) em parceria com a Fundação Dom Cabral o ranking mundial de competitividade. Neste ano, o Brasil perdeu a posição 56ª, em uma lista com 61 países. Agora estamos na frente apenas, com “todo respeito de potências”, como a Croácia, Ucrânia, Mongólia e Venezuela.
É o sexto ano seguido que isso acontece, em treze anos de governos do Partido dos Trabalhadores e não é mera coincidência. A piora na pontuação do Brasil, deveu-se as conhecidas categorias como: economia, emprego, finanças públicas e política fiscal. Além é claro das não menos comentadas e eternas, “produtividade e eficiência” que nos deixou em penúltimo lugar no ranking, com perda de espaço nos índices de investimentos.
Falar da perda de credibilidade da economia e inflação é desnecessário para quem analisa o Brasil. Para isso, basta colher o depoimento de quem há muito realiza o estudo.
“A situação econômica brasileira continua gerando entraves e alto grau de pessimismo entre os agentes econômicos. Para avançarmos em termos de competitividade é necessário olharmos com atenção para as gestões privadas e públicas", disse em nota o responsável pela coleta e análise dos dados do ranking no Brasil, Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral.
Vale ainda acrescentar a visão de quem embora distante acompanha o Brasil com lupa e tem os outros países como referência, que é o diretor do Centro de Competitividade Mundial do IMD, que afirma "o principal fator para o declínio do Brasil é o seu desempenho econômico. O fraco crescimento do PIB, aumento do desemprego em combinação com aumento dos riscos para os investidores têm grande impacto na economia", diz Arturo Bris.
Outros países
Entre os países da América Latina, o melhor colocado é o Chile, no 36º lugar. É o único país da região que não está entre os 20 países menos competitivos. Já a Argentina é destaque de avanço anual, pulando quatro posições em relação ao ano passado. Colômbia e o Peru mantiveram suas posições em 54ª e 51ª, respectivamente, e a Venezuela permaneceu na última colocação, como o país menos competitivo do mundo.
Já no topo da lista, os Estados Unidos perderam a liderança e caíram para a 3ª posição, ultrapassados por Hong Kong e Suíça.
Pergunta final
Embora "Indústria 4.0" tenha sido o grande tema no Fórum de Davos, Suiça, em janeiro deste 2016, nem governo (na verdade só o ex-ministro Joaquim Vieira Ferreira Levy) tão pouco, empresários e executivos brasileiros estiveram presentes para acompanhar o que realmente anda acontecendo de mais atual pelo mundo. neste assunto. e só agora algumas publicações andam reproduzindo o que foi discutido em algumas sessões.
Sendo assim, fica a pergunta: será que a geração de empresários e executivos que estão no poder das empresas permitirá que esta nova geração formada por profissionais capacitados nas melhores escolas, que já tiveram aulas de Inteligência Competitiva, faça algo melhor em suas empresas?
Para se ver como essa realidade está tão gritante, na novela das 21 horas da Rede Globo, a autora Edmara Barbosa, de "Velho Chico", já incorporou em sua trama essa situação “Uma família de latifundiários que lida com suas terras e com o rio da maneira tradicional, e outra que se opõe a esse modo de lidar com a terra e com a água, que busca, contra a vontade do coronel, encontrar o equilíbrio entre o homem, a natureza e a forma de produção".
Especialista em Marketing Promocional
8 aQue triste!!