Como cheguei aos meus 22 anos
22 anos e algumas certezas
Bem, há 22 anos atrás nascia Alex Riffel em uma pequena cidade do interior de Santa Catarina, onde tive o privilégio de passar minha infância e juventude até sair da mesma para cursar ensino técnico superior na cidade de Campo Erê e, posteriormente, ir à Itajaí, onde resido atualmente e estou terminando a graduação em Bacharelado em Comércio Exterior. Hoje estou residindo por dois meses na cidade de Rosário – Argentina, onde tenho a possibilidade de fazer um Intercâmbio Social e poder auxiliar a impactar positivamente a vida de dezenas de pessoas.
Tendo chegado a minha idade atual e já tendo vivido muitas coisas, chego ao meu quarto ano no mercado de trabalho com algumas conclusões que podem ser um tanto quanto óbvias, porém muito realistas ao meu modo de ver.
Vida Profissional
Estamos vivendo em uma sociedade onde cada pessoa para se destacar deve dar seu máximo e melhor. A diferença entre os jovens que chegam as empresas são mínimas. Hoje em dia é muito comum um jovem chegar ao seu primeiro emprego tendo fluência em duas a três línguas. Os jovens que não tem toda esta bagagem acabam ficando um passo atrás na busca das melhores oportunidades.
Temos um desejo nato de crescimento rápido.
Somos rápidos, impacientes e instantâneos. Talvez este foi um dos feedbacks que mais tenha recebido em minha jornada de trabalho até hoje. Muitos jovens chegam a uma organização e em pouco menos de dois a três anos já querem estar sentados na cadeira do CEO. É algo que estou apreendendo a gerir e controlar.
Apreendemos muito com nossos erros
Aos 18 anos tive a possibilidade de ingressar em uma grande empresa à nível mundial, no qual muitas pessoas estariam em seu ápice, buscando fazer carreira e crescer. Porém devido a erros de organização, foco e, sobretudo, por falta de maturidade, pedi para sair da empresa após um ano de trabalho. Foi algo que marcou muito minhas futuras escolhas.
Felicidade boa é felicidade compartilhada
Algo que considero realmente incrível é poder compartilhar meus bons momentos com diversas pessoas, pois para ser uma felicidade verdadeira acredito que deve haver mais pessoas envolvidas e todas estarem tão ligadas quanto eu ao que nos faz bem.
Trabalho Social é algo único
Sempre tive isso muito certo para mim. Hoje me sinto realizado estando em outro país para realizar um trabalho voluntário, que agrega não somente conhecimento cultural, bem como experiência de vida. Descobri que impactar positivamente outras pessoas é melhor do que eu esperava.
Pressão é fundamental
Algo que é normal para mim hoje é trabalhar sob pressão. É algo que cativa e motiva, quanto maior a quantidade de pressão, seja com timeline, expectativa de terceiros, entrega de trabalhos, mais estou envolvido e engajado em realizar todas as atividades.
Personalidade e Honestidade
Duas coisas que considero muito em todas minhas escolhas me acompanham desde muito jovem. Sempre devemos ser únicos e honestos, primeiramente com nós mesmos e também com o próximo, para assim sempre podermos andar de cabeça erguida e enfrentar todas as dificuldades em nosso caminho.
Dificuldades em delegar atividades difíceis
Fazendo parte de uma ONG Mundial ao qual temos diversas responsabilidades a nível local, existe algo que ainda preciso melhorar muito, que é a delegação de atividades complexas. Tenho por habito, sempre quando estou à frente de uma equipe, buscar trazer as atividades mais difíceis para mim, deixando assim as mais brandas para o restante da equipe. Talvez isso possa ser melhorado à longo prazo dando mais liberdade e risco a meus colegas.
Estas são algumas conclusões que chego aos meus 22 anos, espero poder realizar algo semelhante aos meus 23, 24 e assim por diante, para verificar o crescimento ano a ano.
Import Analyst at SAS Noblelift
9 aMuito bom o seu texto Alex Riffel :) Gostei e me identifiquei com alguns pontos.