Como o mundo dos negócios está analisando o alto impacto da falta de sono na produtividade e na saúde metal dos colaboradores.

Desculpa pela má notícia, mas se você ainda acredita que acordar as quatro horas da manhã para responder e-mail é sinal de produtividade ou quer mostrar ao se chefe que você trabalha até a meia noite para mostrar o quanto é comprometido com suas tarefas, lamento informar, você não está demonstrando engajamento, você está negligenciando a sua própria saúde.

 Quando falamos sobre produtividade, não falamos apenas sobre o desempenho dentro das organizações, mas como a sequência do sono irregular pode prejudicar o processo cognitivo, aprendizagem, capacidade de tomar decisões e fazer escolhas lógicas.

 A existência de um gene raro que possibilita que uma pessoa seja produtiva com apenas quatro ou cinco horas de sono por noite, está presente e ativo em apenas 1 a cada mil pessoas. Ou seja, você não pode virar uma pessoa que dorme pouco e produz mais, ou você tem o gene ou não tem.

 A empresa que paga seus funcionários para dormirem mais.

Você acha muito lúdico empresas que se preocupam com quantidade de horas dormidas e qualidade do sono dos seus colaboradores? Nem tanto, atualmente já existem empresas com programas de incentivo voltadas a qualidade do sono.

A seguradora americana Aetna, recompensa os empregados que dormem pelo menos sete horas por noite devido à preocupação da empresa americana com o impacto da falta de sono no desempenho dos funcionários.

Kay Mooney, vice-presidente de benefícios a funcionários da Aetna, diz que o programa de sono é "um dos muitos hábitos saudáveis que queremos que nossa equipe tenha." Eles também recebem pagamentos extras por fazer exercícios.

 Enquanto isso, um estudo europeu de 2015 da Rand Corporation diz que "funcionários que dormem menos de sete a oito horas por noite experimentam uma perda de produtividade significativamente maior comparada aos empregados que dormem mais de oito horas por noite em média."

Vamos reforçar que tudo isso, são apenas programas de incentivos que ajudam os colaboradores no caminho de uma vida mais saudável. Não falamos apenas de “dormir” e receber, trata-se sobre mostrar que a curto prazo, empresas que não se preocupam com a saúde mental dos seus colaboradores ficaram obsoletas.

 É importante saber que o sono ajuda a transferir informações que foram recém-adquiridas para locais de armazenamento de longo prazo no cérebro. Isso nos permite acordar com novas soluções para problemas, estimula o processo criativo, ser mais colaborativo e ter mais empatia com o próximo.

 O problema para muitas empresas é como realizar esses programas de incentivo e como mapear os resultados positivos. Existem várias maneiras de realizar programas sobre vida saudável e saúde mental. Uma delas é ter células organizacionais específicas para essas tratativas.

 Ajude a sua empresa a pensar sobre a mudança que você deseja ver dentro da sua organização.

 Karin Bratfish - Neurociência e comportamento