Comunicação em tempos de Coronavírus

O coronavírus tomou conta dos noticiários - e de nossos medos - por motivos já conhecidos. E um dos problemas principais é que sabemos pouco (para ter força de reação à altura) sobre ele. Entre estatísticas de crescimento e expansão temos sido bombardeados por informações de especialistas e, também, de leigos. Este é um daqueles momentos em que precisamos ter a maior confiança possível na comunicação. 

Uma situação dessa gravidade exige, obviamente , posturas informativas precisas e responsáveis da mídia de massa. E isso tem sido feito, no geral. Os órgãos de saúde também tem sido muito assertivos. O Ministério da Saúde tem tratado o tema com uma estratégia de comunicação que valoriza a transparência. De forma técnica, tem gerado tranquilidade para a população. Isso é essencial. Qualquer falta de informação ou conflito de versão oficial pode gerar intranquilidade e desencadear perigosos movimentos de desinformação como já vimos acontecer com outras situações que envolvem a população de maneira global. 

Mas isso não é fácil. Vejam que entre 22/01 a 04/02, o MS recebeu cerca de 23 mil mensagens e 85% eram com notícias falsas sobre o coronavírus (você pode acompanhar essa estatística em saude.gov.br/fakenews

E vejam abaixo o que mais se divulga de forma fake... 

• Vitaminas, chás e remédios caseiros que curam a doença. 
• Teorias da conspiração de que o vírus foi criado em laboratório 
• Vídeos e fotos de pessoas caindo nas ruas da China

Então é bom ficarmos atentos às boas fontes e ao conteúdo que a gente tá compartilhando e divulgando. Uma situação tão grave não pode ficar pior com pessoas validando notícias equivocadas e retransmitindo orientações não oficiais. Aproveito para compartilhar com vocês este folheto excelente, preparado pelo Hospital Sírio Libanês, nosso cliente. É muito bom. Excelente para distribuir no WhatsApp para suas famílias e amigos. Vamos nos manter atentos, repito às boas fontes e seguir as orientações de proteção. Está aqui nesse link: