Conselheiro de Novas Alianças e Novo dinheiro nas empresas
Não é novidade afirmar que: Sustentar uma empresa exige habilidade para criar produtos e serviços e mantê-los em crescimento. Quando as empresas param de crescer, elas perdem relevância, mercado e chegam ao final do seu ciclo de desenvolvimento.
A afirmação acima é facilmente comprovada por vários estudos econômicos disponíveis na internet, garantir a expansão em setores dos negócios está cada dia mais desafiador. No século passado as empresas conseguiam se sustentar e manter a sua relevância acima de 60 anos, hoje em dia este tempo médio caiu para 8 anos.
Uma margem bem reduzida (em média 5%) das empresas conseguem sustentar uma taxa de crescimento consistente enquanto se mantem como líderes. As demais empresas (que não conseguiram sustentar a taxa de crescimento) perderam mercado pois não conseguiram se manter em expansão, Conclusão: As empresas devem encontrar novas formas de crescer e se manter (seja no mercado que atua ou não) caso contrário será irrelevante e neste caso o caminho será o encerramento das atividades.
Para piorar a situação é sabido que o crescimento econômico é uma função complexa e não linear, as mudanças implementadas não são proporcionais aos resultados conseguidos.
Isto significa dizer que se as empresas continuarem fazendo sempre as mesmas coisas, os resultados serão inferiores se comparadas com o passado, isso porque não existiu inovação nos seus produtos e serviços, a empresa se manteve nas práticas tradicionais de gestão o que muitas vezes potencializa a sua estagnação.
Fica claro que neste novo cenário os Conselheiros Consultivos precisam ter uma postura diferente que as praticadas do passado, se exige e se espera mais!
Os Conselheiros Consultivos precisam buscar oportunidades fora da Empresa, precisam buscar novas alianças, resumindo: Precisam ter capacidade de ajustar suas ações com base neste novo cenário acima descrito, ter capacidade de desenhar oportunidades para novas formas de crescimento, a partir de novas perguntas e não apenas da tentativa de encontrar novas respostas.
Os Novos conselheiros precisam atuar fora das “4 linhas do jogo”, com visão de “Fora para Dentro” , uma vez identificado o DNA da Empresa , propor alternativas para atuar em outros mercados ou produtos ( sem alteração do seu DNA ) , estamos falando de Novos Ativos , Nova Alianças , Novas Tribos .
Ponto de atenção ao Conselheiros Consultivos: Lidar com a complexidade do crescimento em muitos casos representa ir contra práticas de gestão enraizadas como, por exemplo, ouvir o cliente; aperfeiçoar produtos, ou uma administração financeira robusta.
Uma Estratégia poderosa para decifrar essas circunstâncias é examinar as questões fundamentais que as organizações foram criadas para responder na tentativa de gerar novas respostas às perguntas existentes.
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Não é raro em algumas situações perdemos a noção de qual era o problema original que essas perguntas respondiam e qual a sua relevância para o novo cenário Imaginado.
É de conhecimento público que o mercado de trabalho mudou, o nível de exigência por profissionais talentosos é crescente dentro das instituições, A palavre de ordem do dia é se reinventar pois a única certeza que temos é que as mudanças estão acontecendo de forma mais rápida nunca registrada.
Hoje em dia as empresas para terem sucesso precisam ter dentro do seu time mais do que pessoas ESPECIALISTAS, GENERALISTAS, com os novos desafios deste novo cenário surgiu um novo profissional o NEXIALISTA, este profissional possui perfil plural que pode se encaixar em diferentes grupos de trabalho, que sabe lidar com a diversidade nos variados aspectos e consegue contribuir e agregar em times distintos. Além disso, reúne conhecimentos múltiplos, foco voltado para a solução de problemas, adicionando tecnologia e pessoas na entrega dos resultados.
A palavra nexialista apareceu, pela primeira vez, no livro de Alfred E. Van Vogt, intitulado “Voyage of the Space Beagle”, em 1950. De acordo com o dicionário informal, o nexialismo foi moldado por Walter Longo como sendo a capacidade de dar sentidos e nexo a assuntos diferentes. Logo, nexialista é a palavra que designa alguém que consegue interligar as mais diversas áreas do conhecimento. Desta forma este profissional tem grande habilidade de se conectar com pessoas de níveis hierárquicos variados e ao mesmo tempo, engajá-las com facilidade. Por não dominar todos os temas – o que é praticamente impossível –, sabe a quem acionar para dar o direcionamento adequado à demanda. Não é o especialista nem o generalista. Pode-se afirmar que o nexialista está no meio dos dois, mas com alto poder de persuasão e conexão.
As Empresas vivem hoje no mundo “Vuca (complexo, incerto, volátil e ambíguo) , desta forma precisam de pessoas nexialistas no seu Conselho Consultivo ,este perfil se contrapõe aos especialistas, enquanto estes se limitam a opinar sobre um tema específico com profundidade, os nexialistas são quase generalistas: nem sempre conhecem todas as respostas ou têm profundidade em todos os assuntos, mas apresentam a habilidade de encontrar o nexo nas informações. Alem disso precisa ter bem desenvolvido seus soft skill (competência e habilidade) para conseguir articular relações, envolvendo temas distintos, relacionando conteúdos e encontrando soluções, por meio da combinação de diferentes abordagens, com ou sem a tecnologia envolvida, mas colocando à disposição o melhor de cada indivíduo.
O Conselheiro Consultivo nexialista, precisa reunir competências pessoais, sociais, comerciais, técnicas, gerenciais e de liderança (embora não ocupe, necessariamente, essa posição) para promover a transformação interna da empresa através da criação de oportunidades. Uma característica de destaque é ser questionador, estar sempre atento ao que pode ser modificado e colocar para o corpo diretivo sempre que possível, contribuindo desta forma para a inovação e perpetuidade do negócio.
Após todas as considerações acima é inevitável perguntar: Afinal existe um Conselheiro Consultivo com todas estas características ou estamos idealizando um “super-herói”? No meu entender as empresas hoje em dia estão mais atualizadas e exigem pessoas analíticas e capazes de solucionar problemas complexos. Possuir em seu quadro Conselheiros Consultivos nexialistas possibilitam criar conexões interessantes com outros mercados, revisão de processos, lançamentos de novos produtos e serviços elevando a empresa rumo a excelência.
Fico claro que este tipo de profissional é difícil de encontrar e reter, eles são muito disputados pelas empresas., atrair esses talentos requer uma mudança de “mindset” com foco na modernização das práticas de gestão de pessoas.
Resumindo: Atualmente os processos e informações estão se transformado com grande velocidade. Acompanhar todas as evoluções é um papel árduo para todos, porém essencial para se manter relevante. Mas o que é o futuro, senão o que fazemos hoje? Precisamos “planejar para sermos pegos de surpresa” Independentemente em qual posição atuamos na empresa, precisamos construir credibilidade e consequentemente destaque neste novo cenário corporativo. Desta forma, o Conselheiro Consultivo deve possuir competências como atitude, curiosidade, ousadia e principalmente mente aberta para conhecer e propor novos caminhos, quanto mais conhecimento generalizado se adquire mais plural nos tornamos e com mais facilidades temos condições de propor soluções criativas para solução dos problemas, com inteligência emocional mesmo diante de situações difíceis e complicadas.