Conteúdos diferencias ao "advogado 4.0" do mercado digital globalizado dos dias de hoje.
O advogado de 10 anos atrás simplesmente não sobreviveria no meio profissional (liberal, corporativo ou institucional) o qual precisa sobreviver nos dias de hoje...
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E tudo isso "graças" a tecnologia!
Sim...
Isso não é ruim como pode aparentar inicialmente, senão vejamos.
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Para tanto, consideremos, sob a proposta de um breve exercício hipotético, no linear de quase uma 'ficção literária', considerando a dinâmica digital contumaz que a maioria de nós vivemos nos dias de hoje.
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O ano é 2009. Trata-se de uma segunda feira do início de outubro. Mais um dia normal de um jovem advogado que, já a alguns anos formado e com sua habilitação profissional (a qual tem por meio de um 'futurístico' cartão plástico, o qual tem sua foto impressa digitalmente (Uaw!...) chega (precisa) cedo a sua sala, cujo aluguel vem conseguindo pagar com muito custo, visto que se encontra sob uma crise econômica que achava que seria breve, mas que, em verdade, fica na 'certeza' de que logo irá acabar e que, tal como já vem acostumado a alguns anos, voltar a viver de seus cartões de crédito (ledo engano para os longos anos que ão de vir...).
Na oportunidade, são 08h. A sala é aberta pela sua estagiária, que, na oportunidade, exerce função de secretária, atendente, faxineira... Até faz o café da recepção, sendo prendada e bem formada, pois sabe "consultar seus processos pelo site do Tribunal de Justiça" e consegue fazer a conferência, imprimir respectivas folhas e separar um tempo, a partir das 14h até as 18h, para ir ao cartório "tirar cópias e mais cópias de xerox", de vários e vários "autos processuais", de causas as quais é necessário que a mesa seja dedicada o bastante a ficar horas e horas em filas intermináveis, seja no balcão de cada cartório de cada processo, seja no guichê do protocolo geral ou do distribuidor, seja do de primeira instância e seja do de segunda instância.
E claro: isso apenas do fórum regional mais próximo, pois é 'evidente' não ser possível acompanhar outros processos em outros forúns regionais, quiçá no foro central da comarca que atua, ao menos que todo o dia esteja agendado apenas para esses fins, sem prejuízo dos encargos e honorários que o cliente teria que pagar para que o advogado ou um de seus estagiários, o fizessem (transporte, almoço, janta, diária, estadia e, claro: cópias e mais cópias de xerox do processo que pretenda ver no balcão - isso porque carga muitas das vezes em estava disponível, visto que o prazo processual "era em comum para as partes" e, nessas circunstâncias, não se pode fazer carga para apenas uma das partes interessadas...
Quanto ao advogado titular do escritório, o mesmo tinha 'POBX' e 'ramal próprio' em um 'lindo aparelho telefônico' que tinha tantos botões iluminosos que, ao final, não passavam de funções de alarme para algum horário a ser programado de sua escolha- geralmente usado para alertar a todos (com aquele lindo som de 8 bits que todos sabiam que se trata de hora de um atendimento já previamente agendado, no caderninho da estagiária multi tarefa, a qual havia deixado anotado naquele papelzinho amarelo auto adesivo (um máximo...) colado (por conta própria...) na tela de seu incrível "notebook Positivo de 1Gb RAN, Windowns XP, que rodava até Microsoft Office Word 2003 (seria daquele CD comprado no camelô, frente a Estação de Metrô Carioca, no Centro do Rio de Janeiro? ...).
O atendimento é feito e o cliente, persuadido, aceita pagar pela nova causa a ser demanda em juízo!
Show... O advogado chama sua estagiária multi uso pelo ramal, a qual, necessariamente de frente para ele, toma nota taquigráfica para agendar prazo para minutar rascunho do relatório e das razões de direito do caso, que precisaria pesquisar no livro de Silvio Rodriguês ou José Afonso da Silva, buscando, pela internet, a impressão de um precedente do TJERJ a favor...
E que, na oportunidade, era necessário providenciar os "modelos físicos" da "procuração", "declaração de pobreza" e "contrato de honorários", os quais, após serem preenchidos junto ao cliente com suas BICs ou Compacts, todos os envolvidos assinavam com o próprio punho (vezes até precisando que tais assinaturas tivessem suas firmas reconhecidas no cartório de notas da esquina mais próxima do escritório - mais uma missão para nossa brava e heróica estagiária faz tudo...).
Ao preparar a "peça exordial", depois de 5 dias intercalados de rascunhos passados a limpo no teclado do Word, necessário se certificar de que a impressora estivesse com o cartucho carregado (ao menos de tinta preto e branco) para imprimir 3 vias e, na oportunidade, implementar aquele festival de assinaturas em cada uma das vias...
Mas tudo isso antes das 14h, para que a estagiária tivesse tempo de distribuir a petição ainda no expediente de hoje...
Por fim, depois da cópia do protocolo retornado a prateleira de entrada da mesa, a estagiária era sempre lembrada de arquivar o física do PI na respectiva pasta física do cliente, no gaveteiro da cartela de clientes ativos.
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Agora o ano é 2019, no caso hoje é 08/10/2019. Só agora acabei de falar com 8 clientes, atualizar 6 processos com cópias integrais do mesmo, além do arquivamento de todas essas movimentações, cujos processos eram de SP, Brasília, BA e MG, sendo que 3 clientes estavam em outros Estados e um esta em viagem de férias na Europa, além de ter feito todos os pagamentos do mês, com o fechamento do orçamento (pessoal e do escritório, nos próximos 3 meses), além de ter realizado minha inscrição na segunda pós graduação desse ano e já tendo publicado dois artigos (esse sendo o terceiro...) e tendo produzido e compartilhado dos vídeos aula na data de hoje - sendo que ainda irei acabar de ver minha segunda aula do segundo módulo de um MBA internacional...
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Isso tudo sozinho, dentro do quarto de minha casa!
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E olhe que nem tive vídeo conferência, audiência telepresencial ou webinar agendado na data de hoje, na certeza de que ainda conseguirei terminar a tempo de correr e malhar, antes de ficar a vontade em meu outro quarto, onde durmo.
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Estamos diante da diferença de um "advogado tradicional" e o "Advogado 4.0".
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Esse conceito ("Advogado 4.0") é em sinonímia a integração sinergética que o profissional jurídico precisa ter com os recursos de TI e demais consectários decorrentes da denominada "4ª revolução industrial", a qual, cada vez mais será livre e com cada vez mais poder de agenda para operar uma quantidade maior de serviços com a maior eficiência-efetividade possível, dentro do menor espaço de tempo possível e espacialmente quase que de forma espontânea!
Isso é possível, vez que cada vez mais se encontra presente em seu dia a dia recuros como "Cloud"("Nuvem"); App ("aplicativos"); baseados em "smart contracts" ("Contratos Inteligentes"), "IoT" (Internet das coisas"), com sincronização ("data science") dinamizadas em "Big Data", "Data Driven", "Machine Learn" e "BIAs", sem prejuízo de outros recursos instrumentais, como "conexão 5G" wifi móvel", "smartphones", SSDs, Certificações Digitais em tolkens digitais e... Tudo em contas cujo cadastro e uso são, regra, GRATUITOS, como o GSuite etc.
Disso, temos o desdobramento das atuais práticas da "advocacia 4.0" no seguintes ramos:
- Analytics e Jurimetria – Plataformas de análise e compilação de dados e jurimetria;
- Automação e Gestão de Documentos – Softwares de automação de documentos jurídicos e gestão do ciclo de vida de contratos e processos;
- Compliance – Empresas que oferecem o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e e políticas estabelecidas para as atividades da instituição;
- Conteúdo Jurídico, Educação e Consultoria EAD – Portais de informação, legislação, notícias e demais empresas de consultoria com serviços desde segurança de informação a assessoria tributária;
- Extração e monitoramento de dados públicos – Monitoramento e gestão de informações públicas como publicações, andamentos processuais, legislação e documentos cartorários;
- Gestão – Escritórios e Departamentos Jurídicos – Soluções de gestão de informações para escritórios e departamentos jurídicos;
- IA – Setor Público – Soluções de Inteligência Artificial para tribunais e poder público;
- Redes de Profissionais – Redes de conexão entre profissionais do direito, que permitem a pessoas e empresas encontrarem advogados em todo o Brasil;
- Regtech – Soluções tecnológicas para resolver problemas gerados pelas exigências de regulamentação;
- Resolução de conflitos online – Empresas dedicadas à resolução online de conflitos por formas alternativas ao processo judicial como mediação, arbitragem e negociação de acordos;
- Taxtech – Plataformas que oferecem tecnologias e soluções para todos os seus desafios tributários;
- Civic Tech – Tecnologia para melhorar o relacionamento entre pessoas e instituições, dando mais voz para participar das decisões ou melhorar a prestação de serviços;
- Real Estate Tech – Aplicação da tecnologia da informação através de plataformas voltadas ao mercado imobiliário e cartorário;
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O FUTURO REALMENTE é AGORA!
Não é diferente (e nem o será) no nosso dia a dia como advogados ou com qualquer outra profissão que exerçamos.
Estejamos preparados!
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