Criando equipes produtivas
O que a empresa em que você atua significa pra você? Uma simples provedora de salário ou uma compensadora que contribui para o seu crescimento profissional? Pare um pouco e pense sobre isso.
Empresas que exercem um modelo de gestão dos anos 80 vê as pessoas como meros números e também é vista por elas apenas como uma provedora de salário, ou seja, não há propósito. Se você é parte de uma organização onde existem cargos isolados, horário fixo, uma infinidade de normas, subordinação e dependência de uma chefia, alienação à própria gestão e onde as pessoas são meras executoras de tarefas e não participam das tomadas de decisão, você está numa dessas organizações.
Na outra ponta, num modelo de gestão moderno, as empresas entram com compensações porque enxergam seus colaboradores como parceiros. Pessoas são agrupadas em equipes, têm metas discutidas, negociadas e compartilhadas, comprometem-se com a missão e a visão da empresa e trocam dependência entre si. Elas são vistas pela empresa como inteligência e talento.
Em um modelo de gestão de pessoas horizontal, não existe um organograma, mas dois eixos de produção: as áreas funcionais (tradicionais) e os comitês (projetos que envolvem pessoas de muitas áreas). Dessa forma, as equipes das áreas funcionais estão cada vez mais “emprestadas” a grupos de trabalho específicos. Ou seja, estão trabalhando cada vez mais em equipes multidisciplinares, oferecendo várias visões a um mesmo objetivo – o que só tende a enriquecer os produtos e serviços da empresa. Este é um modelo que coopera para a formação de equipes altamente produtivas.
Há várias visões para a gestão de pessoas em uma organização. Essa variedade se propõe a enriquecer sua bagagem para você tomar a melhor decisão na hora de gerenciar sua própria equipe, ou empresa. Peter Drucker já dizia que “uma determinada estrutura organizacional será adequada a determinadas tarefas, sob certas condições e em determinada época”. Ou seja, existem alguns princípios fundamentais para a administração de uma empresa, mas certas decisões devem ser tomadas a partir de suas variáveis. Trata-se de uma padaria ou uma indústria química? Uma rede de lojas ou uma floricultura? Colocar tudo no mesmo balaio é um erro.
Pessoas diferentes devem ser administradas de maneira diferente. Para o teórico, os conceitos de “empregado” e “subordinado” perderam terreno para os de “trabalhador do conhecimento” e “associado”. Hoje, não se administram recursos, lideram-se pessoas.
Abrç.
Fábio Anjos