Descredibilizar as vítimas de assédio sexual como estratégia
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Esta edição é inspirada no combate ao assédio sexual que, apesar de acontecer com quase metade das mulheres brasileiras (47,12%) e estar cada vez mais presente no debate público, ainda há muito o que fazer dentro das empresas.
Na nossa pesquisa #TrabalhoSemAssédio, realizada em 2020 pela Think Eva em parceria com o Linkedin, 95,3% das entrevistadas afirmam saber o que é assédio sexual no ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo, existe uma distorção entre a identificação e a reação. Em 15% dos casos, elas sentem-se confusas e em dúvida; 10% acham que a culpa pela violência é delas; E apenas 5% das mulheres recorrem ao RH da empresa onde trabalham.
Entre as principais barreiras para a denúncia, constatamos que 78% das mulheres acreditam que nada será feito, 64% sente descaso - que as pessoas diminuem o que aconteceu e 64% sente medo de ser exposta. São muitos os exemplos que reforçam esses sentimentos, como os casos mais recentes envolvendo o ex-diretor da Globo Marcius Melhem no qual a estratégia principal é descredibilizar as vítimas.
Nossa newsletter deste mês é uma chamada para a ação de todos os setores da sociedade que operam para manter o silenciamento das mulheres em relação ao assédio. E também uma forma de apoio a todas as mulheres que denunciam, que não denunciam e que defendem as vítimas. #NaoSeCalaUmaAdvogada
Boa leitura!
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“Na série Sex Education, a personagem Aimee é assediada por um homem em um ônibus no caminho para a escola. Os episódios seguintes mostram os efeitos do trauma na personagem, que passa a visualizar o rosto do homem em todos os lugares e desenvolve um medo paralisante de voltar à escola de ônibus. O apoio de suas colegas torna-a capaz de superar o trauma e compreender que o assédio sexual não era sua culpa. A partir disso, ela se encoraja a denunciar o assediador. Essa é uma narrativa comum às vítimas de assédio, que passam por períodos de negação, auto culpabilização, vergonha e medo, necessitando do apoio de outras pessoas - em geral, outras mulheres - que as encorajam a denunciarem os assédios sofridos. Apoio, acolhimento, não julgamento e amizade entre mulheres é a tônica desse episódio.”
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1 aEssa série é extremamente difícil de assistir e ao mesmo tempo tão necessária. Realmente, inacreditável o que aconteceu (e ainda acontece!)
Sócia - Petri & Machado da Rosa Advocacia | Líder do Desk Antidiscriminatório | Certified Expert in Compliance - ESENI/ARC | CPESG - LEC/FGV | Professora Universitária | Escritora e palestrante
1 aObrigada pelo convite!!
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1 aExcelente conteúdos como sempre. Continuem por favorzinho!!