Desenvolvendo meu filho

Até a década de 60, os #pais decidiam tudo para os #filhos. De lá pra cá, muita coisa mudou com os #movimentos #sociais e #políticos a favor da #liberdade nas relações, a palavra “#não” se tornou quase um palavrão. Essa #geração que cresceu praticamente sem negativas, hoje se tornou #pai ou #mãe, e diariamente escuto esses pais em meu #consultório buscando #orientação. “Impor limites? Como?”

Cada autor tem uma explicação teórica, um olhar diferente para as fases do #desenvolvimento, e com muitos olhares, vêm muitos #saberes. Mas os pais são os únicos capazes de observar todos os aspectos do desenvolvimetno de seus filhos, esperando que ele esteja crescendo, se alimentando, falando, aprendendo, amadurecendo - seja #neurologicamente, #cognitivamente, #socialmente, #emocionalmente, #intelectualmente - e sobretudo, sendo feliz.

O desenvolvimento cognitivo diz respeito à mudanças nos processos de #pensamento, cujas características são #universais, por exemplo, toda criança começa a andar mais ou menos com um ano de idade, em qualquer lugar do mundo… Mas o desenvolvimento da cognição, da #inteligência, do #afetivo-emocional estão intimamente ligadas ao #social. A interação com esta criança não é e nem pode ser #passiva. O desenvolvimento acontece a partir da observação dos mais velhos, da repetição e correção dos comportamentos por #feedback dos adultos, seja em ambientes #formais (aprendizagem #sistemática) ou informais (#aprendizagem #assistemática, que ocorre em grupos de pares ou com a família).

A criança avalia as estratégias aprendidas e as utiliza para aprender novas #habilidades, mas só chega ao seu ponto #máximo se for ajudada por um adulto, por isso a #qualidade do tempo que se dedica à criança é muito mais importante que a #quantidade de tempo, ou seja, a orientação para os pais deve ser para que passem aos filhos a seguinte mensagem: “Filho, você pode crescer, melhorar, aprender, e nós o ajudaremos a fazer isso”.