Diário de uma analista de processos 30/06

Diário de uma analista de processos 30/06

Continuação 07 de março

Enquanto analisava, recorri aos meus bons e velhos amigos: os principais livros da minha coleção. Depois de eu ter feito muitas pesquisas, consegui
estruturar os meus pensamentos e clarificar o que eu devo fazer. Afinal, compreendo que uma nova operação propõe novas estruturas e comportamentos,
refletindo a melhor maneira do processo realizar seu trabalho, em meio ao grupo de empresas, considerar somente a perspectiva de uma das empresas,
fornece uma visão local que acaba tendo um enfoque do DNA daquela empresa em especifico e deixando de dar atenção aos demais contextos, sendo que é necessária ter uma visão global das culturas para condução da transformação organizacional do grupo. Ao realizar implantação de uma nova operação para uma
única empresa pode apontar que os novos processos atendem ao contexto organizacional daquela empresa, mesmo sendo necessária, por exemplo, uma
readequação cultural, na infraestrutura e capacidades. Mas, quando essa mesma implantação é feita para outra empresa pode mostrar, por exemplo, que
a nova operação não é adequada para a cultura da empresa, estilo de liderança e requisitos regulatórios. Considerando que a nova operação foi
definida e sistematizada à partir da reutilização de soluções e melhores práticas de mercado, concluo que o que funcionará para uma empresa do
grupo pode não funcionar para outra. Sendo assim, eu preciso realizar um levantamento para verificar a adequabilidade da transformação dos
processos para cada uma das empresas.
Enquanto chegava nesse raciocínio, lembrei-me de alguns fatos ocorridos, mas veio à tona quando tempos atrás, eu li a respeito de que a cultura
organizacional é composta de três elementos: as regras conhecidas, as regras ocultas e os comportamentos. Confesso que somente agora assimilei de
fato essa declaração, pois até então era apenas mais uma teoria que carregava comigo. Acredito que passou a ser possível eu percebê-la na prática,
por causa das experiências que eu tenho vivenciado (não são poucas!) dentro do Grupo Toledo. Por exemplo, a reunião de hoje com a empresa Beta
somado às experiências que anteriormente eu havia tido, passei a perceber que realmente são esses os elementos que compõem a cultura
organizacional. Olhando o elemento "comportamentos", no meu ponto de vista é algo muito especifico de cada pessoa, em geral as pessoas reagem
diferentemente ao mesmo. Já as regras conhecidas nos diz sobre os costumes de como se deve fazer as coisas na empresa. E, as regras ocultas são
regras aceitas pelas pessoas sem nenhum questionamento, sendo incorporadas ao comportamento das pessoas sem o conhecimento da própria pessoa,
contudo essas mesmas pessoas podem influenciar nessas regras ocultas e gerar transformação com o passar do tempo. É nesse âmbito que quero
adentrar, começarei a desvendar a cultura organizacional das empresas do Grupo Toledo.

(...continua)

Gabrielle Alves Rocha, © Copyright

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Gabrielle Rocha

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos