Diferentes Abordagens em Gestão de Produtos - "Build and they will come" vs. "Give them what they want"
Lançar um novo produto é um desafio monumental. No mundo volátil de empresas de software, consultorias, startups e inovações, as estatísticas muitas vezes não são favoráveis. Cada lançamento é uma jornada repleta de incertezas, onde muitos fatores, desde a aceitação do usuário, concorrência, até a própria execução do conceito, podem influenciar o sucesso ou fracasso do projeto.
Não pense que esse dilema está presente apenas no universo das startups. Grandes empresas também enfrentam essa questão crucial. Em corporações estabelecidas, equipes internas de desenvolvimento de produtos e inovação estão constantemente equilibrando a pressão de manter a relevância no mercado com a necessidade de inovação disruptiva. A segurança de seguir as demandas conhecidas dos consumidores pode entrar em conflito com o ímpeto de explorar territórios inovadores e arriscados, que têm o potencial de revolucionar o mercado.
Hoje, vamos mergulhar em um debate central no mundo do "product management" (gerenciamento de produtos). São duas filosofias que muitas vezes guiam a criação de produtos: "Build and they will come" e "Build what the people want".
1. "Build and they will come" (Construa e eles virão):
O que significa? Essa abordagem sugere que, ao criar algo inovador, único e de grande valor, os clientes virão naturalmente em busca do seu produto, mesmo que inicialmente eles não saibam que precisam dele.
Exemplo: A Apple e o iPhone. Antes do seu lançamento, poucos imaginavam a necessidade de um smartphone com as características e funcionalidades que o iPhone trouxe. No entanto, a Apple viu uma oportunidade, criou o produto, e os clientes vieram em massa.
Argumentos a favor:
Contras:
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2. "Give them what they want" (Construa o que as pessoas querem):
O que significa? Essa filosofia sugere que se deve ouvir atentamente os clientes e potenciais usuários para desenvolver produtos que atendam às suas necessidades e desejos expressos.
Exemplo: No livro "The Lean Startup", Eric Ries discute a ideia de um MVP (Produto Mínimo Viável) que permite às empresas lançar rapidamente um produto básico para testar hipóteses sobre as necessidades dos clientes. Isso reduz o risco de construir algo que ninguém quer.
Argumentos a favor:
Contras:
Reflexão Final:
E você, leitor? Prefere construir algo com base naquilo que enxerga como oportunidade e que ninguém ainda pensou? Ou prefere escutar e entender profundamente o que as pessoas querem, para então entregar o melhor produto possível? Cada abordagem tem seus méritos, e a chave pode estar em equilibrar ambas as filosofias.
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