Identificar e desenvolver as habilidades - Desafios do RH | Parte 1
Recente pesquisa global realizada pela IBM Business Consulting Services com mais de 300 executivos de Recursos Humanos (RH), dentre os quais 16% latino-americanos, revelou que mais de 60% dos profissionais de RH nos mercados maduros têm dificuldades para identificar e desenvolver as habilidades e os talentos dos empregados, fundamentais para manter a competitividade.
A falta de uma visão atualizada das habilidades dos empregados significa que, quando a geração atual se aposentar, muitas empresas descobrirão, tarde demais, que a experiência e o talento de toda uma geração foram embora, e que elas não contam com os recursos necessários para preencher esta lacuna.
Como as empresas não sabem quais habilidades estão sendo perdidas, será difícil se planejar para as necessidades futuras.
Por ser um mercado mais maduro, 19% da força de trabalho que atualmente ocupa cargos executivos, administrativos e gerenciais nos Estados Unidos se afastará do trabalho antes de 2028.
Esse movimento deve servir de alerta para os países de nossa região. Está claro que, caso as empresas não tenham uma descrição de seus talentos e não identifiquem onde serão necessárias novas habilidades, sua flexibilidade será menor.
Para continuar à frente de seus concorrentes, as empresas precisam ser mais focadas em seu papel e responder mais rapidamente às demandas do mercado.
Por estarem em um mercado mais dinâmico, as empresas na América Latina têm investido mais no desenvolvimento de seu capital humano, se comparadas às organizações presentes em outras regiões, ao mesmo tempo em que se recuperam das crises e problemas econômicos enfrentados nos últimos anos.
O foco a prestação mais eficiente de serviços de RH posicionará as empresas latino-americanas no topo do mercado global.
A pesquisa Global de Capital Humano reforça os resultados da Pesquisa Global de CEO´s, que indicou que mais da metade dos altos executivos consultados afirmavam que seu pessoal carecia das habilidades para entrar em novos mercados e aproveitar oportunidades de crescimento emergentes.
Menos da metade dos executivos de RH afirmou que sua empresa está adequadamente equipada para responder às prioridades de crescimento estabelecidas pelo CEO.
Há uma lacuna entre a cultura organizacional atual e futura que deve ser reduzida para que os objetivos estratégicos da empresa possam ser atingidos.
O estudo revela, ainda, que a falta de uma visão atualizada das habilidades dos empregados compromete a competitividade das empresas, que carecem da flexibilidade necessária tanto para aplicar rapidamente as habilidades atuais às oportunidades do mercado, quanto para medir a necessidade de contratar profissionais capacitados disponíveis no mercado. Esta conclusão está fundamentada nos seguintes resultados:
As empresas em mercados maduros estão mais expostas ao envelhecimento da força de trabalho, comprometendo sua competitividade em relação aos mercados emergentes.
Os mercados maduros da América do Norte, Europa e Japão construíram suas forças de trabalho com base na geração atual e estão mais expostos ao envelhecimento da força de trabalho.
Os executivos de RH das empresas em mercados maduros notam menor flexibilidade de seu Staff.
Por outro lado, os executivos de RH de organizações em mercados emergentes, em geral na Ásia Pacífico (com exceção do Japão) e na América Latina, registraram a maior flexibilidade para aumentar o pessoal em forma pró-ativa, antecipando-se à demanda do mercado, além de contar com a força de trabalho mais jovem.
Os executivos de RH da América Latina ressaltaram, ainda, que estão focados no desenvolvimento de planos de sucessão para seu Staff e para os gerentes de nível intermediário.
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