Dissonância Congnitiva – pare de dar justificativas mesmo sabendo que está errado

Dissonância Congnitiva – pare de dar justificativas mesmo sabendo que está errado

Você já se viu dando justificativas para uma opinião mesmo sabendo que estava errada? Isso é a dissonância cognitiva em ação – e é importante saber o que ela significa para que você possa controlá-la.

A dissonância cognitiva é uma forma que o cérebro criou de fazer pegadinhas e atalhos usados pelo sistema nervoso para facilitar nossas vidas. Essa é uma teoria que surgiu nos anos 50 para explicar por que nos sentimos desconfortáveis ao enfrentar um conflito na nossa mente. Ela acontece quando nossas crenças e comportamento estão fora de sincronia.

Por exemplo:

  • Uma pessoa que sabe que fumar faz mal para a saúde e mesmo assim fuma. Ela está sendo contraditória e tendo a dissonância cognitiva.
  • Alguém que sabe que açúcar faz mal, mas come chocolate compulsivamente pode ser outro exemplo.
  • Ou ainda, uma pessoa que não possui religião, mas que pede a Deus ajuda nos momentos de dificuldades.

Essa dissonância pode acontecer não somente com crenças, mas também em situações com amigos ou colegas de trabalho, quando alguém justifica um ponto de vista que não tem consistência de uma forma acalorada. 

O nosso cérebro funciona da seguinte maneira: quando estamos motivados a apoiar um ponto de vista (por crenças ou posicionamentos que nunca questionamos) nossas opiniões e falas se desviam para aquela visão. Por isso que às vezes é tão difícil admitir que estávamos errados – porque não questionamos as nossas crenças, mas as defendemos com unhas e dentes. E, pra isso, às vezes somos incoerentes.

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