Diversidade e inclusão são algumas das competências que líderes precisam desenvolver em 2022
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Diversidade e inclusão são algumas das competências que líderes precisam desenvolver em 2022

Trabalhar a diversidade e inclusão no mercado de trabalho segue sendo um desafio. Se pensarmos na presença de mulheres em posições de liderança, por exemplo, temos um grande hiato. Pesquisa da consultoria McKinsey mostrou que 48% dos cargos de entrada nas empresas são ocupados por mulheres, porém em cargos de gerência e diretoria são 35%. Em cargos de C-suíte (alto escalão em termos de hierarquia), o índice é de 24%.

Atenção, líderes!

De acordo com a Great Place to Work, diversidade e inclusão são uma das 6 competências que os líderes precisam desenvolver em 2022. As demais são a inovação, gestão emocional, liderança situacional, comunicação e capacidade de aprendizado.

Em esforço para preparar empresas e lideranças para atender às necessidades da sociedade, o movimento Movimento Elas Lideram, da Rede Brasil do Pacto Global (ONU), chega para ajudar empresas a assumirem e atingirem metas concretas sobre a equidade de gênero. Pelo menos 1.500 companhias estão comprometidas a promover 11.000 mulheres para cargos de alta liderança até 2030. 

O projeto envolve pelo menos 150 lideranças de alto nível que devem estar engajadas com esta ambição, com metas concretas e indicadores específicos que devem ser desenvolvidos ao longo de 12 encontros.

Um exemplo nosso

A HR Tech Grow Group é um exemplo de empresa inclusiva, e possui mais de 80% da equipe composta por mulheres, muitas em cargos de liderança. Entre elas está Carla Oliveira, Coordenadora de Customer Success (Sucesso do Cliente) em todas as operações que a empresa desenvolve no Brasil, América Latina e Estados Unidos.

“Entrei na empresa na área comercial e as coisas foram acontecendo naturalmente. Fui aprendendo muito, evoluindo gradativamente e tendo mais responsabilidade, e meu trabalho foi reconhecido”, explica Carla, que acabou assumindo a coordenação do setor de Sucesso do Cliente.

“Nós buscamos talentos, independente das escolhas e identificações das pessoas, acreditamos em meritocracia e temos um líder, que é o Felipe Mançano, que acredita muito na liderança feminina. Então foi algo que sempre percebi como uma prática natural na empresa”, afirma, lembrando que o Grow Group é certificado pela ONU Mulher com o prêmio WEPS ONU (Empresas que empoderam Mulheres), pelas práticas que vem realizando em sua equipe em prol da equidade. 

Por novas posturas nas organizações

A mudança de cenário e a quebra do fenômeno chamado “degrau quebrado” clama por novas posturas por parte das companhias. É preciso superar a “boa vontade” e entender que a mudança virá com a construção de planos robustos, treinamentos para líderes, vagas específicas e metas claras para as mulheres nas organizações.

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