E Se Minha Filha Não Ganhasse?
Os pais encontram realização nos filhos; esta é uma verdade que tenho experimentado. Minha pequena Marjorie cresceu e agora está vivenciando suas próprias experiências como jovem. O ano de 2024 marca sua primeira participação na CONJEP, a Conferência de Jovens da Estaca Portão, em Curitiba. O grupo dos pais não para, e sou extremamente grato pelas fotos e vídeos que nos ajudam a acompanhar tudo de longe, quase em tempo real.
Este vídeo mostra uma das competições. Marjorie, de vermelho, e sua amiga Betina foram as vencedoras do "confronto das bexigas no ringue". Como pai coruja, não me canso de assistir, como se fosse a final de um filme de luta da Sessão da Tarde com Van Damme. Fiquei ansioso para ver o desfecho e extremamente orgulhoso por elas terem vencido, sentindo a animação e felicidade dela. Como rato de acampamento na época da minha juventude, é como se eu estivesse vivendo tudo isso.
No entanto, a maturidade me ensinou outra lição. Na hora em que a "luta" terminou e eu ainda estava comemorando com minha esposa, veio à mente:
Que grandes lições eu aprendi e espero não esquecer:
Mas são reflexões importantes. Ganhar não é ruim, e trabalhar duro para vencer na vida é o que mais desejo para ela. Sucesso e até dinheiro são bons, tornam a vida mais fácil, mas e se encontrarmos algumas pedras no caminho? E se existirem alguns "nãos", portas fechadas e músicas que não pudermos cantar? Estamos preparados para continuar curtindo a jornada e ser gratos pelo processo? Estou preparado para ensinar/viver isso?
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Afinal, como diz a poetisa Ana Vilela:
"Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações."
Assessor de Investimentos na Nobel Capital | MBA em Investimentos & Private Banking
10 mBela reflexão João! Obrigado por compartilhar