Em seu 2º dia, HackTown destaca o poder da narrativa e da criatividade para criar experiências memoráveis
Real ou virtual? Tanto faz. O importante é que a história seja imersiva, crie memórias e traga a audiência para o protagonismo. No segundo dia de HackTown 2023, participamos de quatro palestras que mostraram diferentes formas de impulsionar o potencial da narrativa e da criatividade por meio da evolução da tecnologia.
Quer saber como foi? Então, acompanhe os próximos parágrafos!
Como contar histórias e criar experiências imersivas?
Começamos o segundo dia com a palestra “Do storytelling para o storyliving: vivendo histórias através de experiências imersivas e interativas”, de Simone Kliass , Multiartista e empreendedora, presidente do Comitê de XR, Metaverso e Games no IAB Brasil , e Jason Bermingham, produtor, diretor e locutor, que destacou o papel das novas tecnologias na construção de narrativas poderosas e transformadoras.
O conteúdo mostrou como essas novas soluções abriram caminhos para a audiência deixar de lado a passividade em sua posição de escuta para assumir o protagonismo, interagindo com a Realidade Virtual, aumentada, mista, áudio interativo, AI, teatro imersivo, exposições interativas e experiências de marca.
Vimos também que a vida se apresenta em 5 sentidos e, por meio deles, nosso cérebro processa as informações para criar memórias. Nesse contexto, a arte da narrativa profunda, sendo uma experiência real e imersiva, produz memórias enraizadas a partir do sensorial, despertando diferentes sensações. É como disse Jason:
"Ao invés de lutar contra a tecnologia, precisamos entender e aprofundar nosso conhecimento sobre essas soluções. Com isso, chegaremos às diferentes maneiras de contar histórias e de vivermos histórias”.
Inteligência Artificial e criatividade: o que esperar do futuro?
Com uma linha de raciocínio que combinou a tradição com o futurismo, a palestra “2027 – o trabalho criativo após a I.A.” de Domenico Massareto , fundador da Rain A.I. , trouxe insights sobre a evolução da criatividade em um mundo moldado pela Inteligência Artificial.
Domenico citou a capacidade de contar histórias como algo que nos diferencia dos outros seres vivos. O que faz muito sentido. Afinal, quando nossos antepassados se sentavam em volta da fogueira para compartilhar suas narrativas, geravam um hormônio chamado oxitocina, que despertava sentimentos de amor, união social e bem-estar. Inclusive, esse ritual pode ter sido o motivo de resistirmos e sobrevivermos aos períodos mais difíceis. Como afirmou Domenico:
“A narrativa é o sistema operacional da nossa consciência”.
Trazendo para o momento atual, vemos que a Inteligência Artificial impulsiona habilidades já conhecidas, mas que devem permanecer como destaque para criativos no futuro. São elas:
· Coragem: pode ser traduzida como tolerância ao risco.
· Bom gosto ou senso estético: experiências geram melhores repertórios.
· Arte de mobilizar e agregar: conectar pessoas para dar vida a diferentes ideias.
· Escolher problemas e resolvê-los: por meio da parceria entre humanos e máquinas.
· Autenticidade: sermos os melhores naquilo que fazemos.
Mudar a consciência do que é criar. Esse é o caminho para não nos tornarmos obsoletos.
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“Na vida e no marketing, só é fato se tem afeto”.
Com essa frase, Alexandre Bassora , fundador e estrategista criativo da Audaz , começou sua palestra “Afeto e fúria. Um viva às relações verdadeiras e poderosas entre pessoas e marcas”, um momento inspirador para todos que estavam presentes.
Como tudo na vida é feito por pessoas e para as pessoas, as relações também são construídas a partir da empatia, carinho, apreço, desdém, afeto e fúria. Emoções e sentimentos que fazem parte das estratégias criativas e táticas na relação entre as marcas e seus clientes.
Vimos que é importante ter afeto pelas pessoas que trabalham conosco, mostrar empatia com o cliente para resolver o problema, olhando além das características. Por fim, ter fúria para defender o que criamos, pois se não acreditarmos nas nossas ideias, elas não vão para frente.
ESG e a conexão para criar um futuro melhor para todos
Fechamos o dia acompanhando a palestra de Michelle Geraldo de Araujo [Ela/She/Ella] , Líder de Sustentabilidade na Unilever e Coordenadora da Plataforma de Direitos Humanos do Pacto Global - Rede Brasil , com o tema “Cocriando futuros regenerativos”.
O conteúdo trouxe uma energia bastante positiva e um discurso motivador sobre a necessidade da cultura regenerativa, de sustentabilidade e ESG se tornarem parte do dia a dia, integrando os seres humanos com o futuro do planeta. Entre os destaques, está a importância de valorizar as nossas potências através da crença em um objetivo comum, integrando o sonho individual e coletivo.
Durante o conteúdo, vimos como é fundamental trilhar novos caminhos, exercitando um olhar mais holístico e sistêmico para integrar as pessoas com o meio ambiente. Em outras palavras, está tudo conectado ao mesmo ecossistema, como destacou Michelle:
“O passado é a chave para o futuro. Ao cocriar no presente, conseguimos agir para o futuro”.
Esses foram os destaques do segundo dia, mas amanhã tem mais!
Se no Dia 1, vimos muito sobre a importância das pessoas. O segundo dia ficou marcado pelo poder das narrativas, seja contando ou vivendo uma boa história. É isso, gente. Inovação é muito mais do que tecnologia.
O HackTown 2023 segue trazendo provocações importantes, além de contextualizar um futuro mais humano que podemos imaginar. Lembrando que o evento acontece no município de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, até amanhã.
Enquanto isso, seguiremos por aqui, trazendo as principais novidades para você. Fique ligado!
Fundador, Chief Executive + Estrategista Criativo e Humanista.
1 aFeliz que gostaram, lá estiveram. 🤟🏽
RAIN.app.br | a I.A. da sua agência | 3x Cannes Lions Jury | TEDx Speaker | Empreendendo pela 3ª vez
1 aObrigado por estar lá! ❤️