Entenda como a nova política de preços da Petrobras pode impactar a economia
Olá, tudo bem?
Quer saber os principais acontecimentos que movimentaram o mercado nesta semana? Nós do Braza Bank trazemos os destaques para você ficar informado sobre o que impactou a economia.
O que você verá aqui:
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Agora sim, veja o resumo do mercado nesta semana!
Nova política de preços da Petrobras e fim da paridade de importação
Na última terça-feira (16), a Petrobras comunicou o encerramento do sistema de paridade de preços do petróleo e combustíveis derivados, como gasolina e diesel, em relação ao dólar e ao mercado global.
Desde 2016, o preço deles no mercado nacional seguia as flutuações internacionais, o que significa que não havia intervenção governamental para garantir preços mais baixos.
Agora, conforme a própria Petrobras, a política de preços será com base em dois elementos: o “custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação" e o "valor marginal para a Petrobras".
"Com a mudança, a Petrobras tem mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores", foi o que disse a empresa em comunicado.
Entretanto, o gerente de estratégia comercial do Braza Bank, Marcelo Cursino, vê o cenário com ressalvas. Ele lembra que com o fim da paridade de preços com o mercado internacional, sairá do caixa da Petrobras (ou por subsídio do governo) o preço pago pela diferença entre comprar mais caro do exterior e vender mais barato internamente.
“A longo prazo esse é um cenário que não se sustenta e que pode gerar inflação de preços ajustados, assim como no passado. Além disso, esse tipo de movimento feito pelo governo, alinhado a outras iniciativas como corte em impostos de setores específicos, incentivam o consumo de forma acelerada, fora da curva esperada, o que vai contra as medidas tomadas pelo Banco Central para controle da inflação”, explica ele.
Vale ressaltar também que, no decorrer desta semana, houve discussões sobre outras medidas com foco na classe média. Uma delas seria a “volta” dos carros populares.
Brasil no G7
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Neste final de semana, o Presidente da República estará no Japão para o encontro do G7. A expectativa é que o encontro gire em torno de diversos temas relevantes para o xadrez global, como a globalização, aberturas de mercado, meio ambiente e tensões geopolíticas.
Embora o Brasil não seja parte do G7 — grupo das principais economias do mundo — o país poderá participar do encontro e se engajar em discussões de interesse internacional. Essa é a primeira vez, desde 2009, que o Brasil voltará a se fazer presente no encontro.
Para Marcelo Cursino, essa retomada de participação em fóruns é positiva para o Brasil. A partir dos encontros, podem sair acordos comerciais e aproximações estratégicas, além de gerar mais influência política — o que pode fortalecer a economia.
“Importante destacar também que este convite do G7 é uma resposta aos encontros ocorridos entre Brasil e China e a um maior movimento de ‘não alinhamento’ político exclusivo ao ocidente (EUA e União Europeia). Ou seja, vai depender do Brasil, através de sua diplomacia, tirar proveito desse cenário onde o país consegue navegar nas diferentes frentes de influência globais e conseguir bons ganhos econômicos e outras vantagens”, avalia ele.
Em nosso portal, nós destacamos como eventuais parcerias assim podem impactar o câmbio e o comércio exterior. É só clicar aqui e conferir.
Arcabouço fiscal
Na quarta-feira (17), a Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência para o projeto de lei complementar que estabelece novas diretrizes fiscais para os gastos do Governo Federal, substituindo o atual teto de gastos. A votação registrou 367 votos a favor e 102 contra.
Com essa decisão, os trâmites e prazos regimentais, como intervalos entre sessões, são dispensados, possibilitando um avanço mais rápido do projeto na Câmara. Dessa forma, estima-se que a votação do projeto em plenário ocorra já na próxima semana.
De acordo com o texto, os gastos públicos não devem exceder 70% do aumento da receita. Além disso, as despesas podem variar em uma faixa de crescimento real (acima da inflação) de 0,6% a 2,5% ao ano.
O texto segue para votação em plenário, que deve acontecer na próxima semana.
Destaques do comércio exterior
Oportunidades globais
Por hoje é isso. Um abraço e até a próxima,
Braza Bank.