A eterna questão: "Outcomes vs Outputs"
Toda semana, temos uma edição com conteúdos escritos e curados por Sylvestre Mergulhão, Karine Silveira e Rafael Miranda sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Nesta semana, você confere este artigo do nosso CEO Sylvestre Mergulhão.
__________________________________________
Na semana passada, fizemos o lançamento oficial da edição em português do livro Sentir & Responder de Josh Seiden e Jeff Gothelf, dois autores renomados e que dispensam apresentação. Isto aconteceu durante o Conexão Impulso, nosso primeiro evento voltado para nossos ilustres clientes e parceiros.
Na palestra, o keynoter, Jeff passou pelos principais pontos de seu livro e também por assuntos relacionados, com a eterna questão Outcomes vs Outputs, que também é tema de um dos livros de Josh Seiden.
Numa das perguntas espinhosas do Q&A, Jeff foi questionado se as empresas, em geral, estariam preparadas e aptas para dar os passos no sentido de Sentir & Responder e abandonar hábitos e práticas que são sabidamente ineficazes. E a resposta foi um seco e categórico: Não.
Eu era o responsável por fazer as perguntas do Q&A para ele e confesso que já esperava uma resposta desse tipo.
Essa situação me fez refletir num aspecto um pouco mais profundo:
Acredito que uma pessoa faz algo de determinada maneira, pois ela acredita que aquela é a forma como aquilo deve ser feito. Algumas maneiras de fazer, dada também as condições onde se realizam, se revertem em resultados “melhores” ou “piores”. Mas, é complexo entrar no mérito do que seria melhor ou pior, pois isto também é relativo ao ponto de vista de quem faz a análise.
Seguindo o fio, nós enquanto humanidade estamos há alguns desses milhares de anos aqui na Terra caminhando em movimentos erráticos. Afinal, cada pessoa e cada povo tem sua maneira de perceber aquilo que seria melhor e tende a puxar a sardinha para o seu lado (para a sua visão).
Ainda assim, as resultantes são positivas em termos de sucesso reprodutivo e populacional, caso contrário, não teríamos batido a marca de quase 8 bilhões de pessoas vivas ao mesmo tempo.
Retornando para nosso mundo corporativo. Considerando que estamos num Jogo Infinito, onde a nossa presença individual é passageira, mas uma empresa pode continuar existindo por muitas gerações e seguir impactando positivamente o mundo, a dúvida que persiste é:
Recomendados pelo LinkedIn
Como fazemos para cada vez mais distribuir esse conhecimento relevante para que tenhamos empresas que perdurem?
Responder de maneira prática a esta pergunta é um desafio. Mas, me parece que começar a partir deste questionamento e incentivar as pessoas dos seus times a adotarem esta mentalidade de querer ser relevante e impactar positivamente, pode ser o início da grande diferença.
Recomendo a leitura deste livro, em que Josh Seiden apresenta exemplos que demonstram claramente a aplicação e a importância de se focar em resultados e não apenas em funcionalidades. Ele traz relatos de aplicação de sucesso, das técnicas e ferramentas que ele oferece.
A versão em português, do livro “Sense and Respond”, de Jeff Gothelf e Josh Seiden, que foi oficialmente lançada no Conexão Impulso. Nele, os autores apresentam, de forma prática, o novo modelo operacional e de gerenciamento para ajudar gestores e suas organizações a desenvolverem nova mentalidade e habilidades necessárias para inovar continuamente, por meio do que eles chamam de “gerenciamento focado em resultados”.
Recentemente, o Rafael Miranda, CRO da Impulso, escreveu um artigo para a Impulso News com este tema: “Como preparar sua empresa para disrupções?” Obviamente, para que as empresas permaneçam relevantes ao longo de gerações é necessário estarem preparadas para cenários de disrupção, que são contínuos. Vale a pena a leitura!
“A pressão para evitar discrepâncias entre o plano e a realidade é enorme e, por causa disso, podemos nos fechar para aprender inteiramente”.
Jeff Gothelf & Josh Seiden