Empatia é Sinal de fraqueza?

Empatia é Sinal de fraqueza?

Toda semana, temos uma edição com conteúdos escritos e curados pelas lideranças da Impulso sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Nesta semana, temos este artigo da nossa Head de Cultura, Pessoas e Pets, Maria Luiza Viotti. Confira:


Recentemente, enfrentamos desafios na Impulso que nos fizeram experimentar a dor que a empatia pode nos provocar. Mas, NÃO – a resposta para a pergunta acima é “não”– empatia nunca foi e nunca será sinal de fraqueza.


Apesar de muitas pessoas ainda acreditarem que boas lideranças não podem ser vulneráveis, isso não é verdade!

A empatia é uma ferramenta poderosa para liderar e gerenciar equipes de maneira eficaz. E embora ainda exista uma cultura que valoriza uma liderança fria, inacessível e intocável, vemos crescer um movimento em defesa de um modelo de liderança humanizada, que vê a vulnerabilidade, muito mais como um ato de coragem e força, do que fraqueza.

O primeiro ponto a considerarmos é que liderança é, acima de qualquer coisa, um cargo, que assim, como qualquer outro, tem diversos desafios. Neste papel, experimentamos o desconforto de uma decisão difícil, de uma mudança de rota e, na maioria do tempo, temos o papel de ajudar a gerenciar as demandas das nossas pessoas, e não somente àquelas referentes ao trabalho.

Portanto, colocar-nos no lugar das pessoas é o que nos possibilita entender seus sentimentos e necessidades, significa cuidado genuíno com nossos times, significa respeitá-los, verdadeiramente.


Ter empatia, diferentemente do que alguns ainda acreditam, não se trata de desenvolver uma relação antiprofissional, muito pelo contrário, significa ter uma relação profissional e cuidadosa com as pessoas que você lidera.


A empatia é fundamental para cultivar relações saudáveis e, assim, reduzir o turnover, aumentar a retenção e engajamento dos times. Pessoas satisfeitas compreendem, com maior facilidade, a necessidade da organização, da sua equipe e da sua liderança, o que é essencial para alcançar objetivos e metas.

Mas, por que começamos este texto falando sobre “dor” e vulnerabilidade?

Porque, como seres humanos, somos vulneráveis  e ter coragem de expor isto é o que nos torna fortes. Não tenha medo de se preocupar com as pessoas que você lidera, mesmo que isso envolva “sentir a dor dessas pessoas”, isso não te torna menos importante ou menos profissional, pelo contrário.


Tente colocar em prática a empatia e veja como isso pode transformar seus times e ajudá-los a alcançar sucesso.


Por último e não menos importante, lembre-se: gerenciamos recursos e lideramos pessoas, não fechar nossos olhos às pessoas nos faz enxergar e conhecer pessoalmente nossos times. 




O que realmente é e como fazer Employer Branding?

No último episódio do People Tech, a Kari Silveira, Co-fundadora, Diretora de Operações e Cultura da Impulso e também a host, deste podcast, recebeu uma das maiores referências sobre o tema no Brasil, Caio Infante, especialista em Employer Branding, e vice-presidente, para a América Latina, da Radancy.

 Ouça agora mesmo


O poder da empatia:

“A arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo” é um livro escrito por Roman Krznaric, que apresenta a empatia como ferramenta para transformar as relações interpessoais, liderança e a sociedade como um todo. É uma leitura importante para líderes que buscam entender e se relacionar melhor com as pessoas que lidera. Leia!


Liderança ruim: um problema maior que o turnover

Neste artigo, Rafael Miranda, co-fundador e CRO da Impulso fala sobre a urgência de preparação e melhor formação às lideranças. Ele apresenta dados e pesquisas que evidenciam o quanto lideranças ruins não só fazem as organizações perderem seus talentos, como também adoecem as pessoas! Leia e busque formações melhores para você e os demais líderes de sua organização.


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