Fé ou poder mental?
Fé ou poder mental
Usar a mente requer disciplina. Todos, em algum momento de sua existência, vão alcançar um ponto crítico no qual a sua resistência mental será testada. Um tipo de trabalho que parece não ter fim, problemas na família, nas amizades, ter de tomar medidas decisivas, não importa, é preciso ter uma mente forte. Isso não é uma qualidade que se adquire da noite para o dia. É preciso romper padrões antigos e assumir outros novos. E isso requer esforço.
Um exemplo a ser tomado é o de Thomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica. Em 1914 a sua fábrica pegou fogo e não sobrou praticamente nada dela, resultando em um prejuízo de 23 milhões de dólares. Sua resposta frente a esse desafio: “Ainda bem que nossos erros foram queimados. Agora podemos recomeçar tudo com novas ideias”. Ou, então, cometer novos erros, não é assim mesmo? Sua reação é a síntese de uma mente forte – ver uma oportunidade até mesmo quando tudo parece não ter solução.
Jesus é Deus? Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível a distingue de todas as outras pessoas. Foi o que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Não era a personalidade de Jesus que cativava aqueles que o ouviam. Eles ouviam suas palavras e constatavam coerência em suas atitudes. Havia algo em Jesus de Nazaré que o fazia diferente de todas as outras pessoas.
A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escrevera um livro, comandara um exército, ocupara algum cargo político ou tivera uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes.
Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viam e o ouviam. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelo na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto os seus seguidores quanto os seus adversários.
Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus fora capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré.
Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais? Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso.
Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Analisando-se mais cuidadosamente a história do homem que ainda causa tantas controvérsias em todo o mundo, primeiramente deve-se perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral? Ou era alguém dotado de grande poder mental?
Por certo que não.
Alonso de Oliveira, jornalista. Foi secretário de Administração, diretor de Suprimentos e coordenador de RH da prefeitura de Americana. RG 5.209.484. E. mail: alonsoliveira@hotmail.com.