Fazendo ecoar o grito

Por José Carlos Sprícigo, CEO da Librelato

Nessa semana da Pátria, em que se comemora oficialmente a Independência do Brasil, temos que lembrar que o País ainda é jovem e tem um longo caminho para percorrer, do qual nós, cidadãos, somos os principais responsáveis. Mas a jovialidade se esvai e pede atenção sobre o nosso papel na história de desenvolvimento do nosso País.

Nesse sentido, eu pergunto: “estamos exercendo nosso papel na igualdade, para que todos os brasileiros tenham suas necessidades básicas satisfeitas?”; “como estamos contribuindo para uma sociedade mais justa?”; “estamos contribuindo para combater a corrupção e mostrar que este é um País de profissionais e pessoas sérias?”; “estamos lutando diariamente pela paz e fazendo nossa parte para a harmonia do nosso país?”; “fazemos nossa parte na preservação da natureza e dos recursos naturais que temos?”.

Eu não tenho dúvidas que essa reflexão ficará ainda mais forte este ano com a aula magna que tivemos recentemente sobre solidariedade, esperança, empatia, entre tantas outras atitudes que foram repensadas por todos com a chegada da pandemia do novo coronavírus. O COVID-19 já deixou como legado lições importantes como, por exemplo, a compreensão que não somos invencíveis. Não somos os donos do mundo. É preciso sim crescer, mas sempre de maneira sustentável, respeitando, sobretudo, a vida.

Nos negócios, o brasileiro realmente mostrou que é um povo criativo e resiliente. Reinvenção, adaptação, reformulação, planos de contingência, enfim, várias foram as ações tomadas para este cenário de incertezas. De maneira geral, o empreendedor brasileiro tem algumas características marcantes como protagonismo, resiliência, autoconfiança e otimismo. E isso tem grande valor.

O perfil do empreendedor brasileiro se diferencia dos outros tipos de empreendedores, porque uma das características do empreendedorismo no nosso País está no fato de que o empreendedor brasileiro cria inspiração nas adversidades e aprende com os erros. E como fomos inovadores nesse período!!

Fazendo uma analogia do dia 7 de setembro de 1822 com os dias atuais, ainda continuamos discutindo quais os rumos que o País deve tomar. Continuamos buscando mais liberdade, em termos econômicos e políticos, assim como Aristocratas e comerciantes do Brasil daquela época. Mas continuamos lutando com bravura e coragem diante de qualquer problema ou crise que apareça.

O meu imenso desejo é que o amor ao Brasil continue a entusiasmar empresas e a sociedade nos dias que se seguem. Somente assim vamos fazer jus ao grito de independência que ecoou há 198 anos e fazer brilhar o nosso País mundo afora.