Fintechs de Crédito - Riscos e Oportunidades
Já foram divulgados aqui bons comentários sobre a regulamentação 4.656 do BC, referente às Fintechs de Crédito. Apenas para situarmos: a SEP (Sociedade Empréstimos entre Pessoas) funcionará como uma intermediária entre quem tem recursos para emprestar e quem precisa. A SCD (Sociedades de Crédito Direto) irá conceder empréstimos do seu próprio capital. Minha reflexão é sobre a oportunidade de negócio e seu risco. Ao longo do tempo a tendência é de aumento da burocracia e do custo. Certamente, o capital hoje exigido de R$ 1 milhão vai aumentar no futuro. Vão surgir novas exigências. O mercado bancário vive em ciclos: ora consolidando, ora permitindo a criação e entrada de novas instituições. Aqueles que já possuem uma plataforma de cobrança ou de correspondente bancário estão um pouco adiantados. Entretanto, cobrar ou ser intermediário é muito diferente de emprestar do próprio capital (SCD). Nesse caso, o risco está na avaliação de crédito. Além de um bom sistema é necessário possuir pessoas que entendam de concessão, acompanhamento e cobrança. O varejo bancário tem suas complexidades. O fato das Fintechs serem obrigadas a utilizar o SCR (Sistema de Informações de Crédito - Bacen) foi positivo. Em que pese o custo, as empresas poderão consultar a posição dos clientes no SFN e incorporar estas informações em seus sistemas de avaliação de crédito. Melhor ainda será no momento em que o cadastro positivo estiver em pleno funcionamento.
Socio Diretor na NB Apoio Administrativo e Comercial
6 aTemos que incentivar estas empresas,o credito esta nas mãos de 4 Instituições Financeiras O mercado de pequenas e medias empresas estão sem apoio para crescerem,os bancos nao querem participar ,quem faz hoje empréstimos para este seguimento sao os Fidcs,porem com custo alto e algumas exigencias