A futilidade das mulheres
Àqueles que afirmam peremptoriamente não existirem verdades absolutas no mundo, apresento, então, uma delas: “Todas as mulheres são fúteis”. E, infelizmente, mas confirmando a regra, não há uma única exceção. Até porque, caso houvesse, essa não seria uma verdade absoluta, não é mesmo? Mas essa verdade absoluta é ainda pior: porque as mulheres se orgulham e cultuam imensamente esse grave desvirtuamento do caráter. Por que? Porque a futilidade das mulheres é uma de suas mais eficientes estratégias de manipulação e dominação sobre os homens estúpidos, desde Adão e Eva. Afinal, verdade seja dita aqui, segundo a Bíblia, considerada a enciclopédia de maior sabedoria da humanidade, a origem do pecado no mundo aconteceu exclusivamente pelo mau-caratismo de Eva; porquanto, em deslealdade a Deus, ela perpetrou no paraíso inaceitável afrontamento às expressas ordens proibitivas do Senhor, por sua futilidade de comer a proibida maçã; a fim de impor sua manipulação dominadora sobre o estúpido Adão. Portanto, foi graças à extraordinária eficiência da estratégia manipuladora e dominadora da futilidade das mulheres, que Eva conseguiu facilmente trair e enganar, duplamente, não apenas o estúpido Adão, mas também e principalmente o onipotente, onipresente e onisciente Deus; com a séria agravante de causar profunda estranheza e perplexidade que o Senhor Deus seja assim tão estúpido, a ponto de ser enganado pela futilidade de uma mulher, oriunda de sua própria criação.
Mas, o que é futilidade? É a fraqueza pessoal de cultuar e dar importância exatamente ao que não é importante ou essencial. É valorizar o que é superficial, acessório, irrelevante, efêmero, insignificante, inútil. Pessoas fúteis são banais, frívolas, triviais, vulgares, medíocres, desprezíveis e levianas. E são assim porque são egoístas, querendo viver às expensas dos outros e do mundo. Nesse sentido, pensando única e exclusivamente em si mesmas, sobrevivem como especialistas no ardil de enganar a todos, priorizando a atividade-meio em detrimento da atividade-fim, invertendo assim a fundamental lógica da vida. Consequentemente, por serem mentalmente doentes, com falhas de caráter e improdutivas, constituem-se em pária da sociedade, representando elevado ônus social, sob todos os aspectos.
Evidentemente que pessoas fúteis somente encontram terreno fértil em sociedades igualmente doentes e naturalmente fadadas ao naufrágio pátrio. Esse é o contexto em que a epidemia da futilidade vem se alastrando e contaminando especialmente o mundo ocidental, no qual o Brasil já está na UTI, há tempos. E o grave colapso nacional de corrupção generalizada é a prova mais cabal de como a sociedade brasileira está cada vez mais fútil e doente.
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Justiça seja feita, ressalta-se que a futilidade não é degenerescência exclusiva das mulheres, cuja epidemia vem acometendo também massivamente o universo masculino, especialmente no Brasil. Contudo, há uma diferença crucial quanto à manifestação da futilidade no tocante aos gêneros. Porque nos homens a futilidade é uma doença que contamina somente os de baixa imunidade; enquanto nas mulheres a futilidade é uma doença congênita, inerente à sua própria natureza manipuladora – ou seja: é incurável. É por isso que a futilidade das mulheres é uma verdade absoluta, pois sem exceção.
Nesse sentido, notadamente no contexto da eterna guerra dos sexos, o universo masculino sequer imagina que desde os primórdios a aparentemente inofensiva futilidade das mulheres é, na verdade, uma de suas estratégias vencedoras a manipular e dominar completamente a esmagadora maioria dos homens estúpidos, colocando-os docilmente e plenamente a seus serviços; o que muito provavelmente permanecerá assim até o fim dos tempos.
Portanto, que a minoria dos homens não-estúpidos tenha a plena consciência dessa ardilosa estratégia feminina e do seu imenso poderio manipulador e dominador sobre o segmento masculino, para rechaçarem e destruírem prontamente todas as investidas de futilidade das mulheres contra si, principalmente no âmbito do casamento.