Gestão Interina: opção de carreira e opção à contratação efetiva

 A modalidade conhecida como gestão interina (GI), embora bastante utilizada na Europa e Estados Unidos, é um tanto desconhecida por muitos profissionais e empresas no Brasil.

A gestão interina (GI) é uma modalidade  altamente atrativa para profissionais e empresas.

Profissionais que atingiram níveis mais elevados na hierarquia de liderança executiva em suas carreiras, Gerentes Sêniores, Diretores, "C level”,  que, em dado momento, optam por uma atuação  flexível no exercício de habilidades gerenciais, colocando suas competências à disposição das organizações por tempo contratado.

Profissionais com carreira técnica centrada numa especialidade também podem ter grande atratividade, pois o profissional requisitado geralmente é detentor de expertise nem sempre disponível  no mercado de trabalho ou nas empresas que dela necessitem. Essa prática beneficia executivos seniores que são referência em suas áreas e mercados, com histórico comprovado de liderança e gestão de equipes e/ou projetos, que  oferecem soluções rápidas  para situações pontuais ou emergenciais das empresas, tais como:

• gestão de crises ou mudanças organizacionais:
• criação/reformulação  de uma  equipe, de uma área ou a sua desmobilização;
• liderança de um projeto específico por tempo determinado:
• aplicação ou adição de competências não existentes no grupo de profissionais formalmente empregados pela empresa, entre outras.

Para as empresas, esta forma de contratação tem despertado maior interesse pelos benefícios que o modelo apresenta,  tais como:

• Redução de custos e tempo de contratação;
• Adequação rápida do Gestor Interino à cultura da empresa, graças à maturidade e experiência acumuladas, seja em um setor específico ou em vários segmentos;
• Resultados mais efetivos no menor tempo;
• Mentoria e desenvolvimento de competências para as equipes envolvidas;
• Eliminação dos custos de rescisão contratual.

Ainda no que tange a carreiras, a modalidade de Gestão Interina atrai especialmente os profissionais com perfil 50+, pois seu histórico de exposição às diversas mudanças organizacionais, sociais e tecnológicas ao longo de suas carreiras, contribui grandemente para rápida compreensão e gestão das transformações e desafios que esses movimentos impuseram e ainda impõem às empresas e aos seus colaboradores.

A mentoria exercida pelo Gestor Interino para as equipes com as quais se relaciona durante a permanência na empresa é uma condição indissociável de seu papel, na medida em que a atuação e liderança efetivas pressupõem a transferência de conhecimentos e desenvolvimento das equipes, para a continuidade ou evolução do trabalho realizado pelo Gestor Interino, após o encerramento de seu contrato. Em alguns casos, é incumbência do Gestor Interino o apoio à empresa cliente na contratação de um efetivo para a posição.

Para as empresas, além dos ganhos significativos relativos à eficiência operacional e aos resultados financeiros, componentes importantes para percepção e valorização de marca e de sucesso organizacional, a adoção da Gestão Interina oferece benefícios adicionais como o estímulo à prática da pluralidade geracional.

Para informações complementares, recomendo a leitura dos artigos constantes no site abaixo mencionado, pois auxiliarão no entendimento e diferenciação dos papéis, bem como outros assuntos relacionados.

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