A importância de diferentes perspectivas na era da diversidade
Em um mundo em constante mutação, desaprender e reaprender tornaram-se atitudes essenciais no processo de crescimento das organizações e dos profissionais que estão entrando no mercado ou que já possuem longa experiência. A sigla BANI (em português, frágil, ansioso, não linear e incompreensível.) muito usada nas áreas de projetos sobre os desafios das organizações, nos leva- ao pensamento conectivo (que vem de conectar: unir, ligar), abordado por Adam Grant, em seu livro "Pense de Novo". O livro nos provoca a unir diversas perspectivas e desafiar paradigmas estabelecidos, o que pode ser usado como uma ferramenta para a inovação e resolução de problemas complexos.
Então, como desafiar os problemas complexos de organizações e da sociedade a na era da diversidade, diferente da forma como atuamos ao longo da história?
De dentro para fora das organizações, a diversidade de perspectivas e experiências são fundamentais para estimular o pensamento conectivo.
Em ambientes corporativos, equipes compostas por diferentes gerações e backgrounds têm demonstrado aumento de 85% nos resultados, versus 61% de equipes menos diversas, segundo dados da “Pulse of the Profession®”estudo anual que visa provocar reflexão sobre novos formatos de trabalho e seu futuro.
Para fora das organizações, a publicidade, ao desafiar o status quo e adotar narrativas autênticas e inclusivas, pode aumentar em até 83% na fidelidade do cliente (pesquisa Kantar).
Valorizar a diversidade traz resultados e não é apenas uma questão social, mas um investimento inteligente. Pesquisas, como a “Nielsen InfluenceScope”, destacam que pessoas com deficiência criadoras de conteúdo podem superar as pessoas sem deficiência e igualmente criadoras de conteúdo em retorno sobre o investimento (ROI) 21,4% vs 20,5%, respectivamente.
Lideranças culturalmente diversas não apenas impulsionam o desempenho organizacional, mas fortalecem a reputação da marca e a confiança dos consumidores. As novas gerações valorizam empresas que compartilham seus valores e crenças, exigindo abordagens de marketing mais inclusivas e originais.
Ao promover uma cultura de pensamento original e inclusivo, as marcas podem liderar o caminho para uma indústria mais equitativa e diversificada. Desde o estímulo à criatividade até o fortalecimento da reputação, os benefícios práticos da diversidade e inclusão são inegáveis.
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Diferentes perspectivas levam à clareza nos objetivos e práticas:
Eis o desafio: medir o impacto das estratégias de diversidade e inclusão. De que forma são acompanhados os calendários de entregas de projetos ou a venda das unidades de um produto porque apoia a ação e as mudanças de rota quando necessárias. Mas desacelerar o progresso em direção à diversidade e inclusão é um equívoco e não pode ser considerada tendencia ou moda. É uma questão socioeconômica e produtiva para humanizar o mundo dos negócios.
Na inquietação da vida moderna, desaprender e se reinventar são ferramentas essenciais para o sucesso dos negócios. Enxergar os desafios de forma abrangente é como conectar pontos. No mundo corporativo, a diversidade é muito mais que moda, é a chave para encontrar caminhos para a inovação e do crescimento. O desafio está diante de nós: não apenas em acolher a diversidade, mas também medir seu impacto tangível. Rumo à uma abordagem mais humanizada nos negócios.
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Até a próxima!
Tecnologia em Marketing (Faculdade Unibr)- MBA em Planejamento e Gestão de Eventos (Universidade São Judas).
8 mAdorei o texto, e esse ponto de "desaprender para reaprender" é algo muito importante em um século em que a tecnologia segue em constantes mudanças e avanços...
DIRETOR COMERCIAL ORTONA CONSULTORIA IMOBILIÁRIA.
8 mTexto muito completo e esclarecedor. Parabéns.