Inteligência competitiva em 1º lugar (e o resto é consequência)
O que a concorrência faz afeta os seus resultados – quer você perceba ou não. Se você espera uma surpresa acontecer para agir, já ficou para trás.
Para uma empresa não ser pega “no pulo”, é preciso não apenas ter inteligência competitiva, mas praticá-la de novo e de novo.
Toda organização pode e deve se beneficiar dessa combinação de métodos voltados à análise de concorrentes para antecipar desafios e oportunidades.
Isso parece básico, chover no molhado, mas acredite: não é.
Inteligência competitiva, como todo processo, envolve cuidado, estratégia, construção com atenção.
Trouxe algumas reflexões que podem ajudar você a entender em que ponto está para chegar aonde quer chegar.
Básico bem feito
Num primeiro momento, muitas lideranças nem titubeiam para citar nomes de concorrentes.
Entretanto, nem todas avaliam os diversos níveis de concorrência da empresa e deixam muita coisa importante de lado.
E aí é que mora o perigo, que pode se esconder em um desses cantos não acompanhados.
Afinal, quem consegue mencionar de cara concorrentes diretos, indiretos, aspiracionais e substitutos é que têm uma visão ampla do jogo.
Não quem menciona apenas um ou dois concorrentes diretos.
Inteligência competitiva envolve essa clareza e, também, a busca de uma percepção clara do segmento em que a empresa se encaixa.
E a melhor maneira para adquirir essa percepção é ouvir.
Ouvir o que consumidores têm a dizer, o que o time de vendas tem a dizer, o que as redes sociais revelam, o que as palavras-chave evidenciam, as macrotendências.
Ferramentas de apoio não faltam para isso.
Desse modo, se você sabe com certeza para onde olhar e quais dados deseja coletar, já está à frente de muita gente por aí.
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Conectando os pontos
A partir do momento em que já há certeza dos direcionamentos é que se dá passos com mais segurança.
Nesse sentido, objetivos e resultados-chave (OKRs) passam a dialogar diretamente com a realidade da organização.
E o que se faz para atingi-los adquire mais corpo.
Pois é com esses direcionamentos que sabemos o que perguntar em entrevistas de aquisição ou churn, dialogamos com propriedade com representantes de vendas, fazemos as pesquisas certas.
É assim estruturamos uma metodologia de análise personalizada, adequada aos interesses da companhia.
Benchmarking competitivo e monitoramento da adequação a processos regulatórios, assim como avaliação constante da precificação de ofertas, fazem parte desse esquema.
Todo o resto que vai aparecendo com a execução e a manutenção da estratégia global do negócio, que se beneficia diretamente dessas ações, também.
E, se todo esse aparato fica ao alcance de todos os setores da companhia para que eles norteiem suas ações no dia a dia, os ganhos são exponenciais.
Eles é que, em conjunto, contribuirão com o aprimoramento contínuo das ações e garantem o crescimento consistente e sustentável dos resultados.
Nada escrito em pedra
É possível que a sua empresa já tenha tudo o que precisa para iniciar um novo momento.
Isso porque o mais comum é a “simples” necessidade de organizar essa bagagem, adotar mindset data-driven.
Inteligência competitiva vem dessa sistematização.
O resto é consequência direta de comunicação, colaboração, consistência e, claro, disposição para revisitar processos e alterá-los conforme a necessidade.
Afinal, se no mundo dos negócios nada está escrito em pedra e muda constantemente, por que a sua maneira de aplicar inteligência competitiva estaria?
Growth Product Manager na Claro Brasil
10 mMuito bacana o conteúdo, e como vc disse, tem coisa que parece o básico mas ninguém está fazendo!
CEO & Founder at Advice
10 mFantástico, Cintia. Como sempre, aulas! 🚀❤️
Senior Marketing Specialist | CRM | Performance | Growth | Branding
10 mVocê é absurda de incrível, Cintia, Muito bom!!!!!