Intervencionismo: realmente percebemos?
Às vezes insisto em colocar esse tipo de postagem por acreditar que se eu conseguir que meia dúzia de pessoas pararem para refletir sobre coisas econômicas, as que são simples, então terei conseguido o que pretendia. Peço a vocês, se possível, que compartilhem com seus amigos. Quem sabe assim nós possamos conseguir mais meia dúzia...
Quero abordar o seguinte: não acham curioso que a cada crise econômica há um intervencionismo cada vez mais forte do governo, que diz que o faz para poder terminá-la? (Vejam que não é só no Brasil. Em 2008, na marola do Lula, foram necessários dólares na casa do trilhão em todo o mundo).
Mas não se iludam: crises econômicas acontecem porque sempre, de novo, sempre, tem as mãos pesadas de governos instaladas nelas. E governos gostam de controlar pessoas. E crises econômicas permitem que governos interfiram na vida de todos em nome de poder terminar essas mesmas. E não existe teoria da conspiração aqui, pois isso é a própria história das crises econômicas.
Mais curiosidades: alta intervenção na economia é uma característica em governos que são a favor de um mercado livre de comércio e fluxo de dinheiro? Se fosse somente neste país tupiniquim a resposta é fácil: evidente que não. Mas esse negócio não é só por aqui não. Tem muito país rico intervindo fortemente na economia e já faz muito, muito tempo. Uma dica: desconfiem da tão celebrada socialdemocracia em excesso (entendam: acredito na democracia porque não tem coisa melhor por aí, mas já passou da hora de analisarmos com muito mais criticidade a socialdemocracia. Quem quiser se aventurar no assunto vai descobrir que essa é bem menos democrática do que ela vende).
Mais: quer dizer então que crises econômicas servem como um excelente meio para se conseguir controlar pessoas? Acho que vale a pena gastar uns poucos neurônios aqui e pensar com mais cuidado.
PS: “Você já notou como os estatistas estão constantemente 'reformando' seu próprio trabalho? Reforma tributária, reforma trabalhista, reforma política, reforma previdenciária, reforma educacional, reforma sindical, reforma da saúde...
O simples fato de eles sempre estarem ocupados "reformando" suas obras é uma admissão de que eles não acertaram nada nas outras 50 vezes que tentaram.” (Lawrence Reed)