Jim Carrey e o monstro que habita em mim

Jim Carrey e o monstro que habita em mim

O fabuloso documentário “Jim & Andy” mostra os bastidores da produção do filme “O mundo de Andy”, focado no protagonista, o igualmente incrível ator Jim Carrey. O longa que baseou o projeto retrata a vida do comediante Andy Kaufman, que morreu na década de 80.

São impressionantes os relatos sobre a trajetória de Carrey. O artista explica que, quando mil pessoas o assistem e entregam o microfone a ele, um monstro aparece. “É um monstro cheio de amor, que quer que todos façam festa e se divirtam”.

O ator conta que se deu um cheque de dez milhões de dólares, enquanto ainda estava na batalha, por “serviços prestados na atuação”. Perto do dia de Ação de Graças de 1995, ele descobriu que iria ganhar essa quantia. É de arrepiar.

“Antes de as coisas começarem a acontecer para mim, eu vi a placa de uma vidente. Ela leu minha sorte e disse que: ‘Você vai fazer três coisas, três filmes que serão muito famosos e muito importantes. Depois disso, será impossível ser tirado desse lugar’”.

Em seguida, ele lançou “Ace Ventura”, “O Máskara” e “Debi & Lóide”. Em 1994, os três longas bateram recordes de bilheteria. Assim, Carrey ficou mundialmente reconhecido. Original Netflix, o documentário mostra uma entrevista antiga, em que o ator está bem jovem.

Na oportunidade, estava longe de ser a pessoa famosa que conhecemos. Afirmou o seguinte: “Depois de um tempo, espero que chegue ao ponto em que eu não possa andar na rua. Não seria divertido? Ficar impossível de andar na rua sem ser reconhecido...”.

Para ele, tomar uma decisão é crucial. “Em dado momento, quando você se cria para ter sucesso, ou vai ter que deixar a criação de lado, e arriscar ser amado ou odiado por ser quem é, ou vai ter que matar quem é e cair na cova se agarrando ao personagem que nunca foi”.

Carrey abordou também o poder de visualizar as coisas que almeja. “Meu pai não tinha dinheiro para comprar uma bicicleta. Fui para casa e rezei por uma. Prometi que iria rezar o rosário em troca. No fim, ganhei uma bicicleta. Apareceu na sala”.

O artista complementa: “Desde então, sempre que eu queria que algo acontecesse, eu manifestava”. Essa, em minha avaliação, é uma dica interessante. No entanto, precisa ser analisada com cuidado. Visualizar não basta. É preciso agir com consistência.

“Tudo me inspira. É estranho. Todos os filmes que eu fiz na vida. Posso dizer que, de alguma maneira, foram a manifestação absoluta da minha consciência na época”. Para Carrey, se podemos fracassar com algo que não amamos, então é melhor fazer o que amamos.

Atualizado no dia 02/09/2018.

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