Líder na Crise dica #4
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Líder na Crise dica #4

ADAPTE SEU ESTILO DE LIDERANÇA PARA OS NOVOS TEMPOS

“Quem não se adapta e não adota mudanças engessa a própria felicidade.”

Leonardo Alves

Embora inúmeras dúvidas ainda persistam sobre como será a realidade do pós crise, muitos concordam que o mundo que conhecíamos até fevereiro desse ano, não existe mais.

Desafios enormes deverão ser enfrentados, mudança e adaptação não será mais uma opção. Quem adaptar-se mais rapidamente, sairá antes do estado de crise.

Dica 4- Adapte seu estilo de liderança para os novos tempos

Há muito tempo ouço dizer que as pessoas não gostam de mudanças. Será mesmo verdade?

Mihaly Csikszentmihalyi, pesquisador e psicólogo Húngaro, desenvolveu um conceito muito interessante que chamou de FLOW, que é um estado mental de operação em que a pessoa está totalmente imersa no que está fazendo, caracterizado por um sentimento de total envolvimento no processo da atividade.

Pode-se experimentar estados de FLOW quando enfrentamos altos níveis de desafios e estamos plenamente preparados para isso (Gráfico Abaixo).

É possível que esse modelo se aplique muito propriamente em momentos que enfrentamos mudanças intensas.

Quando o desafio é grande e estamos pouco preparados tendemos a experimentar estados de ansiedade, com algum preparo podemos experimentar estados pontiais de excitação, mas somente se estamos abertos ou receptivos para mudar, podemos ter mais facilidade para enfrentar os desafios experimentando estados de FLOW.

Entendendo como o seu cérebro funciona nesse contexto:

A transformação das conexões neuronais, decorrentes da experiência vivenciada.

De acordo com Kandel (Princípios da Neurociência. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2014) o aprendizado, pelo menos a maior parte dele, acaba produzindo alterações comportamentais que perduram por curtos ou longos períodos decorrentes da modificação das conexões neuronais.

Das hipóteses possíveis para esse fenômeno a mais aceita é a formulada por Jerzy Konorski em 1948, segundo o qual, a aplicação de um estímulo (que pode ser aprendizado ou mesmo enfrentamento de adversidade) leva a duas formas de mudanças no sistema nervoso: A Excitabilidade, normalmente associada a um estímulo que gera uma alteração temporal (ou funcional), e a Plasticidade que presume mudanças permanentes (ou anatômicas), nas sinapses neuronais, caracterizada pelo surgimento ou desaparecimento de conexões sinápticas.

Segundo os pesquisadores, é exatamente essa chamada “Plasticidade” dos neurônios que permite que os indivíduos sejam distintos um do outro, essencialmente porque a experiencia única que cada um adquire e vive, imprime em seu cérebro uma configuração neuronal singular, portanto, diferente da de qualquer outro indivíduo.

Conclusão:

A Lei da sobrevivência presume que um organismo vivo mantém-se vivo enquanto é capaz de se adaptar e de evoluir. A carreira de um líder está sujeita à mesma lei de adaptação e evolução.

É necessário treinar o time e gestão das organizações para que, em tempos de desafios como o que vivemos, possam desenvolver essa habilidade de trabalhar com mudanças e desafios em estado de FLOW e não em estado de excitação temporária ou de ansiedade.

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