Liderança Situacional: Chave para a Evolução do Líder Moderno
A liderança situacional propõe, como modelo de liderança, a adaptação do estilo de liderança às necessidades da equipa e dos seus membros de forma individual, baseando-se na premissa de que não existe um único modo correto de liderar. Esta teoria pertence a Paul Hersey e Ken Blanchard, que a introduziram na década 70. O seu foco principal reside na flexibilidade e dinamismo do líder para se ajustar às variadas circunstâncias e níveis de maturidade dos seus seguidores, entendendo por maturidade a capacidade e a vontade das pessoas para assumir a responsabilidade de dirigir o seu próprio comportamento.
Baseada na adaptabilidade e na capacidade do líder de responder às necessidades de mudança da sua equipa, a Liderança Situacional é crucial não apenas, para se ajustar às diversas etapas de maturidade individual, mas também para responder às necessidades que aparecem nas diferentes fases de desenvolvimento pelas que passa uma equipa, tal como descrito por Bruce Tuckman na sua Teoria do Ciclo de Desenvolvimento de Equipas. De acordo com Tuckman, as equipas atravessam quatro fases: formação, tormenta, normalização e desempenho. Em cada uma destas etapas, os membros da equipa têm diferentes necessidades relacionadas com orientação, apoio e autonomia, o que requer uma abordagem flexível e dinâmica por parte do líder, tal como descrevem Hersey e Blanchard como os princípios da liderança situacional.
Por outro lado, a Teoria da Liderança de Daniel Goleman destaca a importância de um líder dominar, pelo menos, quatro estilos de liderança: coercivo, democrático, afiliativo e Coach. Goleman argumenta que a eficácia de um líder se baseia na sua habilidade de alternar entre estes estilos de acordo com as circunstâncias, um conceito que complementa perfeitamente a liderança situacional. A capacidade de adaptar o estilo de liderança não apenas às fases de desenvolvimento da equipa de Tuckman, mas também às necessidades emocionais e motivacionais dos membros da equipa, conforme sugerido por Goleman, é essencial para o sucesso de qualquer líder.
A integração da liderança situacional com as teorias de Tuckman e Goleman fornece um quadro robusto para entender a complexidade da liderança em ambientes dinâmicos. Enquanto o modelo de Tuckman oferece uma visão de como as equipas evoluem ao longo do tempo, a teoria de Goleman enfatiza a importância da inteligência emocional na liderança, especialmente a habilidade de reconhecer e responder adequadamente às emoções e necessidades dos membros da equipa. Ao dominar os estilos de liderança propostos por Goleman e aplicá-los de forma situacional, em consonância com as fases de desenvolvimento da equipa de Tuckman, os líderes podem guiar as suas equipas através de desafios e mudanças, assegurando o seu crescimento e sucesso contínuo.
Para implementar eficazmente a liderança situacional, o líder deve primeiro analisar o estado de maturidade da sua equipa e dos seus membros de forma individual. Isso implica observar não só a sua competência ou habilidades técnicas, mas também o seu compromisso, confiança e motivação. Este diagnóstico torna-se a base para determinar o estilo de liderança mais adequado (Dirigir, Treinar, Apoiar e Delegar)
Como medir o momento de cada um?
A avaliação pode ser realizada através de reuniões individuais e grupais, onde se discutem os objetivos, avalia-se o desempenho passado e identificam-se as necessidades de desenvolvimento. Ferramentas como inquéritos de autoavaliação e feedback de 360º também podem ser úteis para obter uma visão mais completa.
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Como aproveitar o tempo que ocupará esta análise para evitar "perder tempo"?
Longe de ser uma perda de tempo, esta análise deve ser vista como um investimento. Durante este processo, o líder tem a oportunidade de fomentar a confiança e a abertura dentro da equipa, elementos cruciais para qualquer dinâmica de grupo eficaz. Além disso, podem estabelecer-se objetivos de desenvolvimento pessoal e profissional que alinhem as aspirações individuais com os objetivos da equipa, maximizando assim o compromisso e a produtividade.
A velocidade à qual a realidade empresarial muda hoje em dia, fez com que a adaptabilidade e a flexibilidade se tornassem habilidades essenciais, assim, a liderança situacional emerge como uma abordagem poderosa para enfrentar os desafios atuais. No entanto, desenvolver a capacidade de ler e adaptar-se às necessidades em mudança de uma equipa não é uma tarefa simples. Requer introspeção, aprendizagem contínua e, acima de tudo, a vontade de crescer como líder.
O Coaching para Líderes se apresenta como uma ferramenta inestimável. Através de um processo estruturado de coaching, os líderes podem adquirir as habilidades necessárias para implementar a liderança situacional de maneira eficaz. Não só aprenderão a avaliar a maturidade das suas equipas com precisão, mas também a aplicar o estilo de liderança mais adequado para cada situação, transformando os desafios em oportunidades de crescimento.
Convido os líderes que aspiram à excelência a explorar os meus programas de Coaching para Líderes de forma a perceberem como este investimento no seu desenvolvimento pessoal pode desbloquear o potencial ilimitado das equipas, guiando-as para o sucesso com confiança e flexibilidade.
A liderança situacional não é apenas uma teoria; é uma prática viva que se ajusta e evolui com cada líder e equipa. Através do coaching, os líderes podem tornar-se os arquitetos de equipas dinâmicas, resilientes e altamente eficazes.
Estás preparado(a) prontos para ser esse líder?
Obrigada por estares aí,
Virginia Viñas, Coach de Líderes
Transformando Profissionais em Líderes Efetivos | Especialista em Liderança Transformacional e Cultura Organizacional
9 mObrigada pela recomendação Elisa Oliveira
Transformando Profissionais em Líderes Efetivos | Especialista em Liderança Transformacional e Cultura Organizacional
9 mObrigada pela recomendação Cláudia Penhas
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9 mObrigada Miguel Coelho
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