Meio ambiente urbano: desafios e soluções
A MUDANÇAS CLIMATICAS, SUSTENTABILIDADE E AS OPORTUNIDADES PARA AS CIDADES NOS RUMOS DOS MERCADOS GLOBAIS DE CARBONO
RESENHA
A principal proposta da autora deste Capítulo, a Consultora de Projetos de Sustentabilidade, Denise de Mattos Gaudard; é propor um amplo debate sobre as responsabilidades e as urgentes demandas da humanidade diante dos crescentes desequilíbrios provocados pelos eventos climáticos globais que vem se tornando cada vez mais frequentes e intensos, ocorrendo proporcionalmente em todo planeta, já não havendo distinção entre países ricos e pobres.
O foro da geopolítica mundial foi momentaneamente retirado de sua visão de “miopia ambiental e social” após a ampla repercussão causada pela publicação da quinta versão do diagnóstico do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Entre outras advertências, este relatório expõe claramente a crescente responsabilidade das nações desenvolvidas e mais poluidoras sobre a potencialização dos riscos de novas consequências climáticas desestabilizadoras, que deverão aumentar na mesma proporção das emissões dos Gases do Efeito Estufa. Os novos dados mostraram que, nos últimos anos foram emitidas mais toneladas de carbono do que em quaisquer emissões de anos anteriores e as maiores responsáveis por estas emissões são as atividades urbanas oriundas dos grandes centros populacionais.
Portando, cientistas em todo mundo estão concordantes de que o melhor ou o pior século se avizinha, urgindo a implementação de mudanças através de novas politicas publicas mais orientadas para uma economia verde e sustentável. Estas medidas podem contribuir para impulsionar as imprescindíveis mudanças que são necessárias para convergir as forças catalizadoras dos mercados mundiais, Brasil aí incluído. Com uma improvável polarização de ações por parte dos governos locais e globais, se pode viabilizar a formação de sementeiras tecnológicas que criem novos indicadores macro econômicos. Para esta nem tão nova direção, os governos devem incentivar, subsidiar e viabilizar soluções de geração de energia, produção, consumo e mobilidade utilizando tecnologias de baixo carbono, visando assim, minorizar os parâmetros altamente poluidores da atual matriz energética, ainda solidamente refém dos recursos oriundos dos combustíveis fósseis.
Na esteira das amplitudes criadas pelos acordos mundiais bi e multilaterais que tem sido gestados nas COPs, onde que tem sido costurados frágeis mas, sinceros consensos da nova ordem mundial onde todos devem se esforçar para reduzir as emissões dos gases que afetam o Efeito Estufa, em pelo menos 1 grau centígrado. O grande problema destes acordos é o de sempre, as nações mais pobres reclamam que devem ser indenizadas pelos países mais ricos pois consideram que estes acordos comprometem o seu desenvolvimento. O interessante é que ninguém menciona que o atual modelo de produção esta totalmente obsoleto e tem de haver maior visão de mercado por parte dos países mais desenvolvidos pois se estes investissem em novas tecnologias de baixo carbono, contribuiriam para reincrementar a economia mundial em mais de 20 bilhões de dolares, sem falar em novos empregos verdes que seriam imediatamente gerados. Falta visão de futuro, sobra obtusidade mesquinha.
Mesmo assim, vagarosamente fluem boas notícias, capitaneadas pelas imensas possibilidades e ou oportunidades criadas pelos mercados de carbono, em suas diversas categorias e formas. Estes mercados vem propiciando a viabilização do crescimento de novos modelos de tecnologias limpas; pagamentos dos serviços ambientais; novas formas de consumo e de geração de energias renováveis e ecoeficientes, tais como energia eólica e solar, PCHs.
A autora alerta que é imprescindível o empoderamento e o fortalecimento das instituições de fomento e a ratificação de acordos de cooperação regionais e internacionais como parte preponderante da solução.
Como uma das propostas para se viabilizarem estes acordos multilaterais que possibilitem a promoção do desenvolvimento sustentável social e ambiental, os Mercados de Carbono seguem como um dos mais eficazes instrumentos econômicos que vem viabilizando o alcance das metas comuns na estabilização das concentrações dos GEEs (Gases de Efeito Estufa) contidos na atmosfera terrestre.
As principais metodologias mais comumente denominadas de padrões dos Mercados Voluntarios de Carbono, são: a Verified Carbon Standard (VCS); a Gold Standard; e American Carbon Registry. Dependendo do perfil do projeto, podem dar mais ênfase, a, por exemplo, a mesuração dos impactos ambientais, sociais e financeiros. Pura sustentabilidade ! Um dos exemplos mais conhecidos é o caso do padrão CARBONO SOCIAL, que foi desenvolvido no Brasil pelo Instituto Ecológica.
Diretor Presidente na Andraagro comercial Importação e exportação Ltda
7 aParabéns pelo artigo minha querida, muito interessante e esclarecedor. Abraços...Irineu
Gestão de Segurança do Trabalho
7 aOlá Denise de Mattos Gaudard; poderias enviar a versão digital para caco3a@icloud.com ?! Obrigado e um abraço.
Ingeniero Químico │ MSc. Ingeniería Ambiental │ Six Sigma Green Belt │ Gerencia Proyectos PMI │ ISO 9001 │ HACCP │ ISO 22000 │ Sistemas Integrados de Gestión
7 a¿Cómo puedo obtener / adquirir el libro?
Ingeniero Químico │ MSc. Ingeniería Ambiental │ Six Sigma Green Belt │ Gerencia Proyectos PMI │ ISO 9001 │ HACCP │ ISO 22000 │ Sistemas Integrados de Gestión
7 aFelicidades Denise de Mattos Gaudard. Esperamos tenerte de vuelta en Perú.